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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Aquele textão esquerdista reclamando sobre as festas de fim de ano



Todo ano é a mesma coisa; seja na VICE, seja no Diário do Centro do Mundo, El País ou Brasil Post, sempre surge um nome ligado à esquerda com um textão sobre como sobreviver ao Natal em família. 

Dá até para pegar uma cartela de bingo com as expressões que eles sempre usam em suas composições adolescentes. “Como conversar com seu tio fascista que diz que tudo é culpa da Dilma” ou com “o cunhado que pede intervenção militar”. Tem ainda o “playboy que é contra as cotas” e a “prima que não gosta do feminismo”, além do “parente fã do Bolsonaro
que diz que maconheiro é só um drogado vagabundo” e do “coxinha que defende o estado mínimo”. 

São os clichês da esquerda para vender caricaturas do contraditório, e que expõe o caráter fascista dessa gente.

 Na mente desses indivíduos, a simples possibilidade de passar algumas horas ou dias junto com pessoas que pensam diferente representa um teste de fogo, uma provação digna de um profeta do Velho Testamento. E hora de se afogar na bebida e se entupir de comida para aliviar o sofrimento. Mas, por acaso é sofrimento ter que conviver com o contraditório? Será que os laços sanguíneos significam tão pouco que saber que o outro é diferente já gera sofrimento?

 Em primeiro lugar, deve ser dito que essa turma tem um viés totalitário. Eles querem tudo ou nada. É a turma que desfaz amizades, que acha que conservadores não devem apresentar jornais e que palestrantes dissidentes do regime cubano como Yoani Sanchez não devem sequer ter o direito de pisar no Brasil. 

É o tipo de gente que a exemplo de Bete Carvalho, acha que a democracia de Cuba não precisa de mais de um partido, ou que como declaro um ex-professor tempos atrás, um debate não deve ouvir o outro lado quando o outro lado não defende os direitos humanos. É algo grave, tendo em vista que a ideologia deles é que viola qualquer principio de dignidade humana.

 Também há que se observar que há um 'quê' de infantilismo nessa visão de mundo; qualquer um que não é de esquerda é alienada, fascista, burguês, golpista, neoliberal e reacionário. Quem defende o contraditório só é digno de uma boa bala, um bom paredão e uma boa cova, como diz o Brecht tão oportunamente parafraseado por Mauro Iasi.

 Essa postura egoísta, estreita e adolescente impede que esses indivíduos vivam a vida em sua plenitude, que desfrutem plenamente das relações humanas. A vida se torna uma trincheira, todos são inimigos e eventuais traidores a humanidade. 

O avô que nascido nos anos 40 que não se acostuma com homens se beijando na TV (ele viveu em uma época em que ninguém se beijava na TV) é visto como um retrógrado incorrigível. A sogra que defende a redução da maioridade penal por já ter sido assaltada por uma vitima da sociedade de 1,80 é uma elitista. 

O primo que defende o impeachment é admirador de Eduardo Cunha. Os reducionismos são um elemento a mais para tornar os seguidores dessa ideologia em seres infelizes que se importam apenas com aspectos superficiais.

 Há até os que preferem se juntar apenas com conhecidos que comungam das mesmas ideias. É evidente que quem se isola nessas bolhas em que o único elo é o pensamento ideológico, tende a se decepcionar com a superficialidade e com radicalismos. Mas quem se permite a desfrutar da instituição da família sem maiores obstáculos costuma tirar maior proveito dessa época do ano. 

Daí vem a pergunta: porque esse “progressista” faz tanta questão de se submeter ao sacrifício? Porque não poupa seus familiares de sua intolerância? Se ele faz tanta questão de participar da tradicional celebração Cristã e Patriarcal, é porque no fundo ele dá valor a essa data e a instituição da família, ainda que não admita.

 Esse blog se dirige a Direita. 

Não vamos sugerir que se boicotem parentes canhotos, ou que se confrontem os primos da esquerda caviar. Não é esse o propósito dessas ocasiões. Natal e Ano Novo são ocasiões que pedem reflexões sobre a vida, sobre as conquistas do ano, sobre erros de conduta que devemos corrigir. 

Que os direitistas confrontem seus adversários ideológicos com o exemplo deixado da religião que fundamenta nossa civilização ocidental, que é a tolerância e paciência. É evidente que o chatão que prega a tolerância e não a pratica ficará constrangido com o seu exemplo. 

Tenha em mente que o exercício da civilidade é que irá contradizer todas as teses totalitárias que o seu parente vermelho defende. Vai mostrar aos que não tem posição definida de que o único intolerante ali é o que te acusa de ser avesso à diversidade.

Fonte: Reaça

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