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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A violência da cultura do ressentimento


por Fabio Blanco


Desenvolveu-se a ideia da vingança, do suposto resgate histórico, que coloca as minorias em conflito com o que dizem ser a maioria opressora. Nisto, toda ação contra os representantes dessa maioria não é mais visto como crime, mas justificada pelo débito que afirmam existir.

Isso foi criado por uma cultura de ressentimento que, longe de fazer nascer direitos, conciliação e consciência, como é prometido, apenas frutifica um ódio que acaba por acobertar qualquer violência praticada contra os tipos representantes da suposta maioria. Não é por acaso que os crimes cometidos contra brancos e cristãos são tratados com desdém.

Não há grupo mais perseguido no mundo inteiro como os cristãos. São centenas de milhares mortos todos os anos por causa de sua religião. Ainda assim, tal notícia é praticamente ignorada ou sutilmente transmitida. E mesmo quando algo é informado, não causa qualquer tipo de escândalo.

Basta, porém, um negro, um homossexual, até mesmo criminosos ou até um cachorrinho, serem vítimas de alguma violência e as vozes se levantam horrorizadas. Justo que assim seja! No entanto, o disparate em relação à reação quando a vítima não pertence a esses grupos ditos minoritários só pode ser entendido como o resultado da visão ressentida, ainda que inconsciente, de que fazem parte de um tipo historicamente opressor e, assim, seus representantes não teriam o direito à mesma compaixão, mas à vingança.

Isso cria na sociedade uma divisão que, longe de refletir um progresso, com a diminuição das diferenças e aumento da fraternidade, apenas estimula mais ainda a existência de conflitos étnicos, raciais e religiosos. Não é por acaso, portanto, o ressurgimento dos grupos radicais como os neo-nazistas.

E não adianta denunciar esses grupos como se fossem a imagem mesma da velha opressão denunciada. Pelo contrário, são apenas o resultado óbvio da provocação feita pelos militantes ideológicos. Se há novos radicais é porque aqueles que se dizem vítimas não tentaram a conciliação, mas estimularam sentimentos que pareciam arrefecidos, aflorarem.

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