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quinta-feira, 2 de março de 2017

Teologia marxista na Assembleia de Deus

Por Julio Severo

Maior propagandista mundial da Teologia da Missão Integral dará aula especial de teologia para futuros teólogos e pastores assembleianos no Brasil


A FAECAD, Faculdade das Assembleias de Deus no Rio de Janeiro, terá uma aula magna com o título “A Missão Integral e os Desafios da Igreja,” dada por René Padilla.

A aula, agendada para 10 de março de 2017, será feita em parceria entre a Visão Mundial e a FAECAD, que pertence à CGADB, Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a maior denominação assembleiana brasileira e mundial. 
(Confira neste link: http://archive.is/WlPHX)

Desde que teve como presidente Ariovaldo Ramos, o maior propagandista brasileiro da Teologia da Missão Integral (TMI), a Visão Mundial tem patrocinado eventos de TMI em todo o Brasil. Embora diga que sua missão principal é ajudar crianças que passam fome, a Visão Mundial tem apoiado o movimento da TMI, que é o maior movimento protestante marxista no Brasil.

René Padilla é conhecido internacionalmente há décadas por sua militância marxista entre evangélicos e é hoje o maior propagandista mundial da TMI. Ele teve presença forte no primeiro Congresso Lausanne de Evangelização Mundial em 1974, sendo o principal responsável pela guinada à Esquerda dos congressos seguintes.

No Brasil, a influência de Padilla se restringiu durante anos quase que exclusivamente aos meios calvinistas (presbiterianos e batistas), onde ele é muito bem divulgado há décadas, especialmente pela revista Ultimato, publicação originalmente presbiteriana de orientação esquerdista.

Padillha esteve no Brasil em 2014 para palestrar no Congresso Internacional de Missão Integral, realizado na Faculdade Teológica Sul Americana em Londrina no Paraná. Essa faculdade foi fundada pelo Rev. Jorge Henrique Barro, pastor da IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) e um dos principais responsáveis pelo evento.

O Rev. Barro é presidente da Fraternidade Teológica Latino Americana, fundada por Padilla, onde sua teologia marxista tem predominância absoluta.

A influência e presença de Padilla e sua teologia marxista são poderosas e inegáveis entre presbiterianos brasileiros. Mas o que está acontecendo que agora ele e sua teologia estão tendo abertura até entre assembleianos?

O que vejo é que pelo histórico de ausência de carga teológica, muitos assembleianos estão se aproximando de líderes e instituições presbiterianas a fim de preencher um vazio teológico. 

Perdi a conta de quantos pastores assembleianos, até mesmo diretores de instituições teológicas assembleianas, seguem de forma entusiástica movimentos e líderes cessacionistas e semi-cessacionistas. (Cessacionismo é a heresia que afirma que o Espírito Santo não dá mais hoje profecia, revelação e outros dons sobrenaturais.) 


Mas esse “intercâmbio” é praticamente unilateral, no que se refere a influências. Os cessacionistas e semi-cessacionistas que estão em contato com assembleianos não passam a admirar a abertura dos assembleianos aos dons sobrenaturais do Espírito Santo e sua vida de oração, mas os assembleianos passam a admirar a abertura dos presbiterianos e outros calvinistas a René Padilla e a TMI.

Um “intercâmbio” em que os assembleianos idolatram líderes cessacionistas e semi-cessacionistas e absorvem a TMI, mas os cessacionistas e semi-cessacionistas não idolatram nenhum líder assembleiano e não absorvem o conservadorismo assembleiano, é ilusão e perda. Assembleianos que se abrem para os cessacionistas e semi-cessacionistas têm dificuldade de enxergar e expor a TMI em seus perigos reais


Seria excelente se os assembleianos tivessem abertura a John Wimber, Wayne Grudem, Jack Deere e outros calvinistas carismáticos. Tenho quase todos os livros deles e os considero calvinistas fantásticos e não me envergonho de admirá-los, pois eles têm abertura ao Espírito Santo. 

Mas o líder calvinista mais admirado entre assembleianos é o “apóstolo” do cessacionismo no Brasil e nunca foi um famoso combatente contra a TMI, que é um liberalismo teológico forte na IPB. Seguir um homem sem visão e que não acredita em visão do Espírito Santo para hoje é como seguir um cego que está indo diretamente para o buraco, sem ver.

São tão cegos que aquele que foi outrora a maior estrela gospel da IPB, Caio Fábio, fazia propaganda quase que subliminar da TMI sem nunca ser notado, muito menos desmascarado. Até hoje, muitos aos suspiros pensam que o Caio de antes da queda sexual não havia caído na TMI. Puro engano.

A TMI cresceu tanto entre cessacionistas e semi-cessacionistas brasileiros exatamente pela falta e até rejeição de visão bíblica e sobrenatural entre eles. Se os assembleianos continuarem no rumo em que estão, admirando cessacionistas e semi-cessacionistas que rejeitam visão e são parcial ou totalmente abertos ao liberalismo teológico da TMI, eles vão fazer o que os cegos fazem.

Vão se abrir para Padilla e a TMI. Aliás, a FAECAD já está fazendo isso, para a desgraça dos pastores assembleianos do Brasil.

Alcançando uma importante faculdade teológica assembleiana no Rio de Janeiro, Padilla e sua TMI garantem uma influência significativa em futuros e atuais pastores que influenciarão milhares de assembleianos comuns, que cedo ou tarde falarão e agirão esquerdisticamente conforme muitos calvinistas brasileiros já falam e agem há décadas.

Só uma resistência cheia do Espírito Santo poderá confrontar o liberalismo teológico da TMI infestando as igrejas brasileiras. E o pioneiro nessa resistência foi o Dr. C. Peter Wagner, que denunciava que o que Padilla estava pregando, já no final da década de 1960, era marxismo.

Wagner ficou famoso como líder dos teólogos conservadores que se opuseram aos teólogos esquerdistas, liderados por Padilla, no primeiro Congresso Lausanne de Evangelização Mundial em 1974.

Em 2014, Lausanne deu o troco vingativo em Wagner, realizando no Brasil uma reunião de líderes de Lausanne contra Wagner e seu movimento apostólico. A reunião foi dirigida por líderes da TMI, especialmente o Rev. Valdir Steuernagel, que também tem cargo na Visão Mundial.

Em 2013, C. Peter Wagner escreveu a introdução do e-book de Julio Severo “Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade” (acessível temporariamente para download neste LINK), que trata da TMI.

O famoso teólogo calvinista cessacionista do Brasil tem livros e artigos contra Wagner, mas não tem livros e artigos contra a TMI. Tem apenas um videozinho produzido depois que seu silêncio de décadas diante da TMI ficou indesculpável. Os assembleianos que o admiram e seguem, coincidentemente, rejeitam Wagner e são mais abertos à TMI ou não sabem discernir e denunciar a TMI.

Não sei o que toda essa abertura fará para a FAECAD, a CGADB e os pastores assembleianos do Brasil, mas se a Assembleia de Deus não lidar decisivamente agora com a TMI e com a causa principal, o intercâmbio unilateral com calvinistas cessacionistas, semi-cessacionistas e liberais, não poderá estranhar se em futuro próximo perguntarem como foi que o liberalismo teológico dominou a maior denominação pentecostal do Brasil.

Que a Assembleia de Deus consiga, a tempo, seguir o bom exemplo de resistência conservadora bíblica de C. Peter Wagner e cancelar a aula de Padilla na FAECAD e combater toda influência da TMI em suas instituições e igrejas. 

E deveria também trabalhar para libertar seus diretores de instituições teológicas da idolatria que eles nutrem por líderes cessacionistas e semi-cessacionistas.

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