Unico SENHOR E SALVADOR

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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Israel: o maior sinal da breve Vinda de JESUS


Tim LaHaye

Através das profecias contidas nas Escrituras, o Senhor Jesus Cristo nos deixou o maior sinal possível de Sua vinda para arrebatar Sua Igreja no final dos tempos. Ele, sendo “o espírito da profecia”, acrescentou informações mais significativas e detalhadas do que qualquer um dos profetas do Antigo Testamento. 

Tenha sempre em mente ao estudar o Sermão do Monte das Oliveiras, em Mateus 24 e 25, que Ele estava respondendo à pergunta especial dos discípulos: 

“E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (Mt 24.3, NVI).

Em Sua resposta, Ele delineou por inteiro os acontecimentos dos tempos do fim, que compreendem os “últimos dias” ou “o final dos tempos”. É importante observar que Ele nunca repreendeu os discípulos por fazerem tal pergunta, mas, pelo contrário, entrou em maiores detalhes ao lhes responder.

Por isso, podemos concluir que não é possível sabermos “o dia e a hora” em que Cristo voltará. É razoável e até mesmo natural que façamos a pergunta sobre qual sinal irá nos avisar de Sua breve vinda à medida que o fim se aproxima. Deveríamos então estudar a resposta dEle cuidadosamente, pois podemos muito bem estar vivendo nos dias do fim sobre o qual os discípulos estavam perguntando.

Há muitos sinais “do fim” que deveremos estudar nos próximos meses, mas nenhum deles é mais significativo do que o sinal específico que Ele deu em resposta à pergunta dos discípulos no Monte das Oliveiras, registrado em Mateus 24 e 25. Antes de tratarmos do sinal, vamos estabelecer o ambiente, pois ele é sumamente importante.

O fato aconteceu apenas cerca de um dia antes do julgamento e da crucificação de Jesus por causa do pecado do mundo todo. Foi, portanto, dentre as últimas palavras que o Salvador proferiu antes de Seu injusto julgamento e da Sua morte compulsória, que Ele sofreu pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo todo.

Jesus havia acabado de Se apresentar à nação de Israel e ao mundo como o Messias da Bíblia, mas, mesmo assim, eles O rejeitaram. O problema deles é que queriam alguém que os salvasse do opressivo governo romano mais do que queriam alguém que salvasse suas almas por toda a eternidade.

Ele chorou sobre a cidade pela perda que eles estavam por sofrer, devido ao engano satânico incitado pelos falsos ensinamentos dos fariseus, saduceus e outros líderes religiosos da época. Entretanto, suportou os resultados dessa rejeição com o propósito único de “dar a Sua vida em resgate” dos muitos milhões que finalmente viriam a crer nEle e ganhariam a vida eterna que Ele prometera.

Desta forma O encontramos em Mateus 24, no Monte do Templo, onde os discípulos fizeram-Lhe uma das mais importantes perguntas sobre o fim dos tempos, registrada no versículo 3: 

“Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? (isto é, a futura destruição do Templo, que havia sido profetizada por Daniel) E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?”. 

Observe como eles fundiram a destruição do Templo (que aconteceria somente trinta e cinco anos mais tarde), o retorno de Jesus e o fim dos tempos (que ainda não aconteceu, após 2.000 anos). Observe particularmente como eles combinaram a vinda de Jesus com o “fim dos tempos”. 

Esta última combinação é muitíssimo importante para os alunos de profecia, pois Jesus nunca repreendeu os discípulos por combinarem esses dois acontecimentos. Assim, estamos justificados em concluir que eles aconteceriam em datas muito próximas.

Já era naturalmente bastante para a mente deles que a vinda de Cristo estabelecesse Seu reino terreno, sobre o que esses discípulos judeus O haviam ouvido falar tanto em Seus ensinamentos durante aqueles últimos três anos. Mal sabiam eles que isso não aconteceria até que se passassem séculos após a morte deles próprios.

Dentre as muitas coisas que deveríamos aprender a partir desse grandioso ensinamento profético de nosso Senhor – além dEle ter delineado o plano completo para “os últimos dias” ministrando no Monte das Oliveiras – está o ponto principal que Ele citou em Mateus 24.32-33:

“Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas” (NVI).

O fundamental que Ele quer que aprendamos com essa profecia é a parábola da figueira: quando ela começar a mostrar crescimento, estamos chegando perto da época da colheita. Ele está se referindo, é claro, ao propósito principal da existência dela. 

A maioria dos estudiosos de profecia crê que “a parábola da figueira” é o ensinamento de que Israel deverá ser o foco da atividade do fim. Na próxima edição vamos apresentar detalhes das Escrituras sobre essa parábola.


À medida que eu estudava e orava sobre esta passagem, cheguei à conclusão de que a parábola aqui não se refere a um evento único, mas sim a um processo de eventos sobre Israel (simbolizado pela figueira), processo esse que começou próximo do final do século 19 e continua não apenas até o momento presente, mas também continuará na Tribulação e culminará com a Aparição Gloriosa de Cristo e o estabelecimento do Seu Reino. 

Outras passagens identificam isto como o Milênio (ou um reino de paz de mil anos sobre o qual Jesus reinará e durante o qual bilhões de almas responderão a Ele em fé). (Ver Ap 19.11-20.15).

Historicamente, isto começou com a migração gradativa dos judeus de todo o mundo, movimentando-se de volta à terra de Israel para possuí-la como sua terra natal nacional. O primeiro passo público nessa direção foi iniciado quando Theodor Herzl, brilhante estudioso e jornalista, organizou o primeiro Congresso Sionista Mundial na Suíça, em 1897. 

No ano anterior, ele havia acabado de produzir um livro de extraordinária vendagem, defendendo a criação de um Estado Judeu. Os judeus do mundo todo e muitos cristãos defensores de Israel atenderam à sua conclamação em favor de uma terra natal para seu povo.

Herzl foi chamado “O Pai do Sionismo Mundial” naquela conferência, mas morreu tragicamente quatro anos mais tarde, com a idade de 44 anos. Como costumava dizer Paul Harvey: “E agora estamos prontos para o restante da história – a história de Israel”.

O livro de Herzl era sobre o caso do capitão Dreyfus, a história trágica de um oficial do exército francês grosseiramente discriminado, cuja carreira foi destruída pelo ataque anti-semita a um oficial leal, por nenhum crime a não ser o de ser judeu. É interessante que li esse livro enquanto cursava o Ensino Médio e, em minha juventude, percebi o resultado do anti-semitismo de perto e de modo bem feio. 

Naquela época, eu não conseguia acreditar no ataque satanicamente inspirado contra um judeu em um país secular, que havia sobrevivido à Revolução Francesa para libertar o país da monarquia francesa.

Anos mais tarde, quando escrevia um livro comparando a revolução dos Estados Unidos, em grande parte realizada por homens cristãos interessados em estabelecer uma nação mais baseada em princípios bíblicos do que qualquer outra nação na história do mundo (o verdadeiro segredo da grandeza dos Estados Unidos), verifiquei que secularizadores da Revolução Francesa escreveram uma constituição que permitiu dez revoluções subseqüentes pela liberdade, enquanto que os delegados constitucionais predominantemente cristãos dos EUA escreveram uma constituição que tem sobrevivido há quase 250 anos e nesse tempo houve apenas uma guerra civil, que foi para libertar os escravos e manter o país unido. 

Seria possível que os colonizadores da América, que foram melhores para os judeus e lhes deram mais apoio do que qualquer outra nação no mundo, tenham colhido as bênçãos de Deus durante todos esses anos... assim como Ele prometeu? Pessoalmente, creio que sim, porque Deus manteve a Sua promessa quando Ele apresentou o povo hebreu e, subseqüentemente, o povo judeu (Gn 12.1-3).

“Então o Senhor disse a Abrão: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados”” (Gn 12.1-3, NVI).

Na próxima edição analisaremos a inspiradora história da figueira brotando durante o Século 20 – verdadeiramente uma história de milagres sobre a fidelidade de Deus a Israel e ao nosso mundo! 

(Tim LaHaye — Pre-Trib PerspectivesA Chamada)

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