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sábado, 30 de dezembro de 2017

Líderes evangélicos identificam os 5 maiores desafios da Igreja para 2018

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Grupo de estudo é liderado pelo teólogo Tim Keller

O pastor aposentado Tim Keller, que hoje se dedica a escrever sobre temas teológicos, apresentou um grupo de estudo que identificou os cinco principais desafios e as cinco principais oportunidades para a Igreja em 2018.

Disponível no site The Gospel Coalition, o material destaca entre os desafios a questão dos “cristãos mal formados”.

“Quando olhamos para 2017 e planejamos para 2018, muitos lideres evangélicos ficam confusos e preocupados, tanto com as tendências culturais na sociedade e também questões dentro das igrejas”, diz o texto assinado pelos teólogos Tim Keller, Don Carson, Kevin DeYoung e Ben Peays.

“Vemos uma profunda secularização, bem como ameaças à liberdade religiosa e uma crescente hostilidade cultural ao cristianismo bíblico”, afirmam. “Mas alguns identificam as ameaças dentro da igreja como algo mais preocupante”.

O “pecado oculto” é o principal desafio, com Carson observando que seus efeitos são “abrangentes”. Ele ressalta que, na igreja ocidental, há uma verdadeira “obsessão pela autonomia pessoal”. Pois, via de regra, “fazemos com que seja ‘sagrado’ a nossa escolha sobre identidade, moralidade e verdade. Nossa responsabilidade parece sermos fiéis a nós mesmos”, explicou.

Os resultados disso são conhecidos: “ganância, imoralidade, confusão moral e um trágico materialismo filosófico”.

Em segundo lugar, os líderes cristãos apontam como “desafio” as divisões na igreja quando se trata de questões de opinião. Incluindo os partidarismos políticos, a aceitação (ou não) de questões como homossexualidade e racismo dentro das congregações.

“Vemos que há uma grande divisão sobre esses temas há muito tempo. As opiniões estão divididas quando falamos de política e de questões consideradas apenas culturais, mas que influenciam nossa maneira de ver as coisas”, destaca DeYoung. Ele lembra que “As rupturas são tão grandes em algumas denominações que muitos líderes dizem não querer mais usar o termo ‘evangélico’ para definirem a si mesmos”.

Isso resulta diretamente no terceiro ponto: a “crise de identidade” da igreja evangélica. Essa não é uma questão isolada nos EUA, estando presente em vários países, incluindo o Brasil.

Assim como em alguns países da Europa, o alinhamento de líderes evangélicos com agendas políticas ou posições teológicas acabam danificando a percepção pública. Ou seja, alguns pastores ganham espaço na mídia falando de posições pessoais e acabam sendo tratados como se falassem por todos os evangélicos. Além disso, a mídia com facilidade associa uma série de rótulos como “homofóbico”, “racista” ou “preconceituoso” a todo aquele que não se dobre ao politicamente correto. Isso é especialmente verdade para os pastores.

Quando o pastor Russell Moore – da Primeira Igreja Batista de Dallas e um dos mais influentes da Convenção Batista do Sul – disse que não tinha mais certeza se ele se identificava com o termo evangélico, sua declaração gerou grande polêmica. “Às vezes, as pessoas têm uma ideia muito distorcida do que é um evangélico. Você precisa explicar o que é o Evangelho para depois definir o que é um evangélico”, afirmou.

No Brasil, uma série de situações criadas pela esquerda vem “minando” a ideia de evangélico diante da opinião pública. Nos últimos meses surgiram grupos que usam o título de evangélico, mas defendem pautas com aborto e casamento gay.

Os líderes da Gospel Coalition identificaram ainda que “cristãos mal formados” é um grande obstáculo para a igreja. “Desconhecedores da história, analfabetos bíblicos e catequizados mais pelas notícias da TV que pelos credos, os evangélicos de hoje são moldados mais pela ideologia reinante na sociedade que pela ortodoxia teológica”, advertiram.

Por fim, Keller advertiu contra os “extremos”, que variam desde um legalismo, onde as pessoas se julgam acima dos demais por serem piedosas indo ao individualismo total, onde a mensagem é “Jesus apenas quer que você seja feliz” e o foco é apenas a prosperidade.

Para os teólogos do Gospel Coalition, as cinco oportunidades são facilidades de evangelização (com amplo uso da tecnologia), unidade e companheirismo, conhecimento bíblico, treinamento e formação, e a pregação “profética” que coloque o Evangelho no centro.

Phonte: Gospel Prime

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