domingo, 26 de maio de 2013

Será que a homossexualidade é um “superpecado?”


Joseph Farah

Algo muito estranho está acontecendo com Focus on the Family (Enfoque na Família, outrora a maior organização evangélica pró-família dos EUA). Está acontecendo já há algum tempo.

Começou com a expulsão sem cerimônia do fundador James Dobson em 2010.  Ele foi substituído por Jim Daly como presidente.


Desde então, Daly vem mudando o curso de Focus para um rumo em maior sintonia com os pensamentos do mundo do que com a perspectiva do Reino de Deus.

Jim Daly 

Como o próprio Daly se explicou em seu livro, “ReFocus,” ele acredita que os evangélicos conservadores precisam ter “cuidado para não criar um ‘superpecado’ da homossexualidade.” Ele disse que as mudanças que ele instituiu em Focus refletem uma mudanças em prioridades e estilo, deixando para trás o que a geração anterior havia feito. 

Ele também escreveu que os conservadores cristãos precisam entender que “poderão não ganhar muitas batalhas” e não deveriam “se engajar para ganhar”, mas para “refletir a glória de Deus.”

Eu interpreto isso com entrega às marés instáveis do mundo.

Embora Dobson certa vez tenha dito que Obama tinha uma “teologia confusa” e uma perspectiva louca da Constituição (acertando em ambas as considerações), Daly disse que quer evitar tais ataques. Ele quer buscar pontos em comum com Obama e vem fazendo isso juntando-se a outros proeminentes evangélicos, inclusive o batista do sul Richard Land e o presidente da Associação Nacional de Evangélicos, para defender uma “abrangente reforma de imigração.” Se você não sabe o que isso significa, lhe direi: significa anistia. Sempre significa anistia.

Dr. James Dobson 

Numa entrevista ao jornal esquerdista Huffington Post (um veículo certamente interessante), ele sugeriu que Dobson e os falecidos Jerry Falwell e D. James Kennedy, todos estadistas aposentados do movimento conservador cristão, desenvolveram “uma mentalidade venenosa” ao tentarem reduzir ou reverter destrutivas mudanças culturais. “E eu entendo isso. Não julgo isso,” ele disse ao Huffington Post, antes de acrescentar que cresceu “num mundo diferente.”

Conheço Dobson — e conheci Falwell e Kennedy antes de morrerem. Nenhum deles tem ou tinha um único cisco de veneno em si.

Mas quero voltar a esse constante refrão de Daly de que a homossexualidade não é um superpecado. Ele vem dizendo isso frequentemente ao tentar explicar a razão por que Focus raramente toca no assunto hoje. Recentemente, em outra entrevista, ele disse: “Acho que uma das maiores tragédias de nossa época é que estabelecemos isso como algum superpecado ou superdebate sobre a homossexualidade.”

Isso traz a pergunta: “Quem disse que a homossexualidade é um superpecado?” Ninguém que eu saiba.

Um superpecado para mim é um que, talvez, seja imperdoável por Deus. Isso certamente não é o caso com a homossexualidade. Aliás, é verdade acerca de apenas um pecado, de acordo com Jesus — o pecado de “blasfemar contra o Espírito Santo.”

Em outras palavras, Jim Daly está montando um argumento cheio de falácias.

Contudo, parece também óbvio para mim que Daly — e Focus — estão tentando minimizar a seriedade do pecado da homossexualidade — pecado que é descrito pela Bíblia em Levítico 18:22.

Em 1 Coríntios 6:9-10 (KJA), a Bíblia diz: “Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.”

Em Romanos 1, Paulo realmente se refere à homossexualidade como um tipo de juízo sobre uma sociedade extraviada.

Eu diria que Jim Daly e Focus “refocada” estão fugindo da questão da homossexualidade, um movimento que está obtendo êxito em redefinir o próprio significado do casamento e da família nos EUA.

Não é de admirar que a cultura esteja em tal caos. Aqueles que esperamos ocupem os espaços da sociedade até que Jesus volte, para serem sal e luz no mundo e serem vigias na muralha, estão literalmente abandonando seus postos.

Eles estão se acomodando ao mundo.

Alguns deles, como Jim Daly e Focus, chegam a confessar que não querem ter um “superdebate” sobre a homossexualidade.
Isso deixa um dos lados com toda a liberdade para promover sua agenda de pecado sem oposição.

Xi, tento imaginar como será o resultado final dessa batalha.

Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Is homosexuality a ‘super sin’?

Phonte: www.juliosevero.com


Irineu Siqueira Neto

Essa semana na aula de teologia foi estudada um questão que trata da graduação do pecado, nós temos aprendido que não existe pecadinho e pecadão o que existe é o pecado e ponto.

A palavra pecado significa errar o alvo, então logicamente ou você acerta o alvo ou não, não há meio termo. A não ser que podemos fazer uma ilustração, temos a "mosca" do alvo, segundo a gradatividade do pecado poderíamos estabelecer que um pecado menor seria acertar rente à "mosca", e um pecado maior seria errar até mesmo a tabua do alvo!

Segue a questão:

11. Fale sobre a gradatividade do pecado segundo JESUS.

R: A gradatividade é uma escala que confere peso aos pecados cometidos pelos homens, temos três tipos de gradação do pecado, são eles: o involuntário ou por queda, o intencional ou deliberado e o inadmissível ou imperdoável.

Respectivamente, o pecado por queda ocorre quando não há planejamento por parte do pecador, o pecado deliberado acontece quando se existe a intenção e o planejamento para executá-lo e por fim o imperdoável quando é efetuado contra o ESPÍRITO SANTO.

"Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo." Marcos 3:29

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