domingo, 9 de junho de 2013

Marcha pela Família é criticada por deputado evangélico de esquerda

Julio Severo


De acordo com reportagem do GospelPrime, o Dep. Carlos Bezerra Jr (PSDB) criticou a Marcha pela Família realizada por Silas Malafaia em 5 de junho.
Bezerra ironizou a bancada evangélica do Congresso Nacional dizendo que os deputados evangélicos que criticam as leis do PT continuam aliados ao partido. “Por que a bancada evangélica que denuncia a ‘promoção de imoralidades’ desse governo do PT não confronta sua corrupção e permanece aliada a ele?”
O deputado, que é pastor da Comunidade da Graça em São Paulo, disse que a atenção dos cristãos deveria estar em questões como corrupção e miséria, que são bandeiras clássicas das esquerdas para assumir o poder.

Se essas bandeiras funcionassem, o Brasil hoje estaria um paraíso. O PT sempre as teve, prometendo acabar com a corrupção e a miséria. Evangélicos da espécie de Carlos Bezerra entraram nesse bonde da alegria das soluções socialistas mágicas, levando congregações inteiras a votar no socialismo, e o que vemos agora é um bonde a beira do precipício, com seus passageiros sob ameaça de engolirem a força o aborto e o homossexualismo.

Quem mais teve oportunidade de levantar uma bandeira contra a fome foi Jesus Cristo. Mas ele a abandonou em prol de uma missão maior, que é ser o Pão da Vida, que alimenta a alma das pessoas.

Ele vivia com os pobres, mas somente em duas ocasiões usou seu poder sobrenatural para multiplicar pães. Ele preferiu ministrar às necessidades espirituais das multidões, especialmente pregando o Evangelho.


Dá para imaginar um Bezerra cobrando do Mestre: “É um absurdo! Os famintos estão por toda a parte, o governo nada faz para alimentá-los, e o Senhor retém seu poder para dar-lhes bolsas-famílias celestiais?”


Não seria possível, pois, Bezerra se espelhar em Jesus em sua causa de acabar com a pobreza e a fome. Para imitar Jesus, ele teria de largar sua bagagem ideológica e colocar o Pão da Vida acima do pão material.


Mas ele poderia seguir outros mestres, que também usam a causa dos pobres para promover diversas ideologias ligadas ao socialismo. Ele poderia se espelhar em líderes esquerdistas. E é exatamente isso que ele faz!


Ele foi denunciado recentemente por se alinhar às ideias de homens que levam a bandeira contra a pobreza e se dizem cristãos, mas levam também outras bandeiras, inclusive a do aborto, do homossexualismo e do Partido Comunista.


Ele não tem, pois, do que reclamar quando vê a bancada evangélica aliada a um partido socialista que leva a bandeira contra a pobreza. A aliança cristã com o socialismo sempre termina, de uma forma ou de outra, em corrupção.


Se Bezerra realmente quer ajudar os pobres, faça o que a Bíblia manda: abra seu próprio bolso e dê seus salários, carros e casas para quem nada tem. Levar a bandeira contra a pobreza, mas querer apenas que os outros sejam obrigados a pagar para sustentá-la é roubo.

Essa é a mentalidade socialista genuína, que vem sendo implementada pelo PT e PSDB. Eles ajudam, e se auto ajudam, com o dinheiro dos outros.

Bezerra deveria saber, melhor do que o PT e o PSDB, que tal atitude é pecado. É roubo.

Mas a esquerda evangélica do pão e circo socialista nunca aprende. Por amor aos pobres, levaram ao poder o PT. Agora reclamam.

Quando o governo que a esquerda evangélica apoiou trabalha para impor o aborto e o homossexualismo, eles não confrontam, mas prosseguem no seu discurso de que importante é acabar com a pobreza, o mesmo discurso enfadonho que trouxe todos os problemas que vemos no governo do Brasil hoje.


Talvez tenha sido por isso que Jesus optou por alimentar as multidões pobres e famintas somente duas vezes.


Talvez seja por isso que, para sustentar suas bandeiras, Carlos Bezerra precise de outros mestres.



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