sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Professor Marins: poucos, porém bons.


Há um ditado latino que diz “pauca sed bona” e que quer dizer: poucos, porém bons.

Quanta sabedoria existe em três palavras! O mundo de hoje parece dar mais valor à quantidade do que à qualidade. Queremos tudo em grande quantidade e acabamos tendo muitas coisas, porém ruins. Isso vale para tudo: desde amigos até mesmo bens materiais.

Há pessoas que dizem ter muitos amigos em suas redes sociais. Serão mesmo “amigos”? Quantos amigos realmente uma pessoa pode ter? Há pessoas que comem muito, mas comem mal. Enchem seus estômagos de alimentos de baixa qualidade. Há pessoas que têm muitas coisas; tantas que nem sequer conseguem usá-las. Será isso melhor do que ter menos coisas de qualidade?

Até mesmo no conhecimento isso é verdadeiro. Conheço pessoas com muitos diplomas em suas paredes - são verdadeiros colecionadores de diplomas. Não seria melhor se tivessem feito um só curso e bem feito? Que fossem realmente competentes em poucas coisas, mas reconhecidamente competentes?

Essa cultura do exagero, do muito, da quantidade, está infelicitando as pessoas. Elas próprias sentem que falta conteúdo, qualidade, essência. Somos tudo e não somos nada. Temos tudo e continuamos com a sensação de que sempre falta alguma coisa.

A sabedoria, a temperança, a modéstia, o fazer bem feito, o dedicar-se a poucas coisas com mais profundidade parece ser o que realmente falta. O mundo sente falta de pessoas que realmente saibam, estudem, façam com perfeição, se dediquem e se comprometam. O mundo precisa de pessoas que façam menos com perfeição do que mais de qualquer jeito.

Pense nisso. Sucesso!

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