terça-feira, 29 de outubro de 2013

Maluquice espírita kardecista: "Jesus não é bode expiatório!" (Cuma??)


Irineu Siqueira Neto


Meu irmão, minha irmã, hoje me deparei com essa miscelânea textual de equívocos do mais baixo nível argumentativo. Uma verdadeira teologia imaginativa!

Apesar de uma aparente sapiência, pois o texto enuncia escritores e cita passagens da Bíblia, embora todas fora do contexto, e ainda pior, com sua mensagem destorcido até sair poeira!

Esses espíritas devem ser todos miolo mole, e para ilustrar isto que acabei de falar, perceba essa falta de temor com o nome de JESUS.

Não se pode na mesma frase usar de palavras fúteis para se dirigir ao nosso Senhor, nem para demostrar o contrário do que a palavra afirma!

O Nome de JESUS é a coisa mais preciosa de todo o universo e é de vital importância termos temor e reverencia com este poderoso nome!

JESUS não é apenas um bode, ele é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo, e Ele É!


Refutei tranquilamente cada bobagem escrita aqui, somente com as Sagradas Palavras da Escritura, que neste caso, falam muito bem por si!

Acompanhe texto:


Jesus não é bode expiatório! (Cuma??)

Até hoje não encontramos na Bíblia, no Velho e no Novo Testamento, onde esteja escrito que Jesus veio ao mundo lavar com seu sangue os pecados da humanidade.

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,"
1 Pedro 1:18,19


"Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido."

Pelo contrário, anotamos de suas palavras textuais: “a cada um segundo suas obras”, Mateus, 16: 27; “todo aquele que comete pecado é escravo dele”, João, 8: 34, e “embaínha a tua espada, porque todo que lançar mão da espada, pela espada morrerá”, Mateus, 26: 52. 

Quer dizer: todo homem será punido naquilo em que pecar. Ninguém pode pagar, no meu lugar, minhas dívidas morais, nem eu posso quitar os débitos do meu próximo. A isso se chama Justiça Divina.

"Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados."

Os Evangelhos em sua Natureza, Essência e Profundidade, Editora do Conhecimento, 2013, o mais recente lançamento de Nelci Silvério de Oliveira, escritor, conferencista e professor de Direito, oferece uma clara, segura e imperdível lição sobre esse assunto, da qual reproduzimos alguns conceitos para o gentil leitor.

Assim, existem mais de 100 mil livros sobre a vida e a obra de Jesus. A maioria esmagadora, no entanto, inverte e destorce tristemente as razões de ser do Nazareno e o motivo axial de sua vinda e estada neste Planeta. Erra no principal, pois o apresenta como bode expiatório da humanidade.

"Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós."

Além disso, trata-o como pobrezinho e rei das dores, quando, na verdade, jamais houve, em tempo algum, um homem tão feliz e tão completo, em toda a superfície do mundo. Jesus não veio aqui especificamente para sofrer e, muito menos, para pagar pecados alheios de quem quer que seja, nem pecados próprios ou pessoais, que não possuía.

"Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles."

Considera Nelci Silvério de Oliveira que a identificação do Jesus humano com o Cristo divino é absurda e tremendamente prejudicial à evolução espiritual do homem. Nesse terreno tão controvertido e delicado, as teologias cristãs continuam tão equivocadas e atrasadas como eram as doutrinas mosaístas do Antigo Testamento na época do Nazareno.

Naquele tempo, pergunta Jesus aos doutores de Israel: “Que vos parece do Cristo?” Respondem eles: “É filho de Davi”. “Se é filho de Davi – retruca o Mestre – como é que o próprio Davi lhe chama “meu senhor?” (Cf. Mt 22, 41-46; Mc 12, 35-37; Lc 20, 41-44). A teologia oficial até hoje continua devendo a resposta.

"Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,
o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo."

A verdade é que Jesus é um Cristo, ou melhor, é um homem cristificado, como outros homens, antes e depois dele. O Cristo, por ser “a luz que ilumina todo homem que vem ao mundo”, segundo João Evangelista, o discípulo amado de Jesus é onipresente, está objetivamente presente em cada criatura humana, encarnada ou desencarnada, sem qualquer exceção. 
O homem é que pode estar subjetivamente ausente do Cristo.

"...ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém."

A propósito, registrou João, 10: 33, 34: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: – Não te apedrejamos por obra boa, mas pela blasfêmia, porque sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. Retrucou-lhes Jesus: – Não está escrito na vossa lei – Eu disse: sois deuses?” Todo homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, informa o Gênesis, 2; 27; “E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou”.

Mas por que sofreu Jesus na Terra? Deixemos esta resposta com Huberto Rohden, no seu livro Por que sofremos, Martin Claret Editores, 1992:

– Quando um avatar desce das alturas às profundezas, sabe ele de antemão que essa jornada lhe será um tormento, e não espera outra coisa. A maior das inverdades é a constante afirmação dos teólogos de que Jesus sofreu por ordem de Deus, a fim de pagar-Lhe a enorme dívida dos pecados humanos. 

Se isso fosse verdade, escreve o historiador britânico Arnold Toynbee, seria Deus o maior monstro do Universo.

"Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão."

Jesus nunca afirmou ter vindo à Terra pagar pelos pecados humanos, sofrendo e morrendo na cruz.

"E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
João 3:14,15

"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.
E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!"

A verdade está nas palavras que o Mestre disse aos dois discípulos sofredores, a caminho de Emaús: o Cristo devia sofrer tudo isso para “entrar em sua glória”. O sofrimento de Jesus é essencialmente um sofrimento voluntário, um sofrimento-crédito, não um sofrimento-dívida. Todos os grandes avatares aceitam voluntariamente o sofrimento para se realizarem a si mesmos.

"Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus."

Quando o Mestre frisou que devia “entrar em sua glória” ao ser suspenso na cruz, pelo sofrimento e pela morte voluntária deve ter removido um espesso véu que para o comum dos mortais encobre o mistério do sofrimento como fator de autorrealização.

"Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só;"
Efésios 4:4

Apesar de todo essa pseudo erudição, o senhor Godinho só fala inverdades. Tanta mentira assim deve ser má intenção, não é mesmo?

Por Jávier Godinho, jornalista, espírita kardecista, estes malucos...

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