sábado, 2 de novembro de 2013

Associação de Psiquiatria Americana Luta de Novo para Classificar a Pedofilia


LC.org

Nota de Julio Severo: A APA classificou ou não a pedofilia como “orientação sexual”? Sim, classificou, conforme a organização jurídica Liberty Counsel. Mas depois da revolta do público, a APA voltou atrás.

Embora as informações online da APA não mais mencionem a pedofilia como “orientação sexual,” seu manual impresso, chamado de MDED, tem esse “erro” registrado, que a APA promete corrigir na próxima edição.

Se o público não tivesse se revoltado, o “erro” não precisaria ser removido?

Washington, DC, EUA — A Associação de Psiquiatria Americana (APA) mudou a definição de pedofilia de novo. Na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDED), a APA mudou a classificação da pedofilia de “desordem” para “orientação sexual,” mas depois da indignação do público, a APA fez uma declaração dizendo que foi engano.

“A ‘orientação sexual’ não é um termo usado nos critérios de diagnósticos para definir a desordem pedofílica, e seu uso na discussão do texto do MDED-5 é um erro e deveria ser lida como ‘interesse sexual.’
Ao lançar o MDED-5 original, a APA disse que “marcava o fim da jornada de mais de uma década revisando os critérios para diagnosticar e classificar desordens mentais,” com a colaboração de “profissionais das classes de medicina e saúde mental, pacientes e suas famílias, e membros do público.”

“É evidente que se reclassificar a pedofilia fosse meramente um ‘erro,’ teria sido visto na jornada da ‘década,’” diz Mat Staver, fundador e presidente do Liberty Counsel.

“Quer seja classificada como ‘orientação sexual’ ou ‘interesse sexual,’ qualquer iniciativa para legitimar a pedofilia dará aos pederastas todos os argumentos de que eles precisam para remover as leis de idade de consentimento, e as crianças sofrerão,” diz Staver.

As mudanças não científicas da APA envolvendo a pedofilia estão cheias de polêmica durante os anos.

* Na Terceira edição do MDED, a APA disse que alguém que praticava a atração sexual por crianças era pedófilo.

* No MDED-4, a APA mudou os critérios, dizendo que a pedofilia era apenas uma desordem se “provocasse angústia clinicamente significativa ou danos em áreas sociais, ocupacionais ou outras importantes áreas de funcionamento.”

* O estudo Rind apareceu e concluiu que os relacionamentos “consensuais” entre homens e meninos não eram necessariamente prejudiciais.

* Depois da indignação com o estudo Rind, a APA disse que os valores morais estavam atrapalhando o estudo científico.

* A impressão original do mais recente MDED-5 mudou a pedofilia para “orientação sexual,” mas de novo a indignação pública fez com que os especialistas de psicologia admitissem um “erro” que será corrigido na “próxima impressão do manual.” O MDED-5 esteve sob consideração durante dez anos. É difícil aceitar que sua publicação foi um engano ou erro. Mais provavelmente, foi a indignação do público que provocou o recente comunicado de imprensa da APA.

“A APA perdeu sua credibilidade com essa recente asneira por causa da classificação da pedofilia. A APA foi cooptada por uma agenda política. É difícil ver a APA de qualquer outra forma,” diz Staver. “As implicações de reclassificar a lei natural, quer seja para o casamento de mesmo sexo ou relacionamentos entre adultos e crianças, terão grande repercussão,” concluiu Staver.

Liberty Counsel é uma organização internacional sem fins lucrativos de processos judiciais, educação e políticas públicas dedicada a avançar a liberdade religiosa, a santidade da vida e da família desde 1989, fornecendo assistência e representação gratuita nesses e outros assuntos.

Traduzido por Julio Severo do artigo do Liberty Counsel: American Psychological 

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