segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Príncipe da Paz

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Mas as muitas guerras que aconteceram desde então mostram claramente que o homem não tem poder para realizar esse ideal.

No saguão de entrada do edifício das Nações Unidas em Nova Iorque lê-se o versículo bíblico de Isaías 2.4: "...estas (nações) converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra". Esse era o anseio após a Segunda Guerra Mundial, quando foi criada a ONU.

Mas as muitas guerras que aconteceram desde então mostram claramente que o homem não
tem poder para realizar esse ideal. Justamente quando se trata do povo da Bíblia, de Israel, que se encontra em meio aos esforços para alcançar a paz com os palestinos e demais vizinhos, fica dolorosamente claro que esta não será a paz a que se referiu o profeta.

Ainda que se gostaria de alcançar a maravilhosa paz de que fala a Bíblia, despreza-se o caminho para chegar a ela, de modo que Deus adverte em Isaías 30.1: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado!"

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A tragédia dos planos dos poderosos deste mundo consiste em que eles os fazem sem Deus e sem o Seu Espírito. Pois, de qual Pacificador fala o profeta Isaías? Ele se refere a Jesus, que é anunciado em Isaías 9.5-7 com as palavras:

"...porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte; Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim..."

Em última análise, a incapacidade de receber Seu Espírito (Jo 14.17) resulta na trágica frustração da busca de paz neste mundo. Por isso nós, que já encontramos a paz, temos tanto mais a incumbência de ser luz e sal neste mundo, através do Príncipe da Paz, o Senhor Jesus Cristo. 

Isso se dá na medida em que vivermos conforme Suas palavras, amarmos Seus mandamentos e refletirmos Sua paz. O bonito versículo bíblico de Isaías 2.4 escrito no edifício da ONU encontra-se entre versículos de repreensão a Israel, que tinha abandonado seu Deus. Também em nossos dias vemos um afastamento de Deus em todo o mundo. Apesar disso, Deus cumprirá Suas promessas e Seu reino de paz virá.

Será que pertencemos àqueles que esperam por Ele e depositam sua confiança em Deus, do mesmo modo como havia pessoas que esperavam a redenção por ocasião da Sua primeira vinda (Lc 2.25,38)? Ou somos como os eruditos em Jerusalém, que deram imediatamente uma resposta bíblica a Herodes para a pergunta dos magos do Oriente ("Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?" [Mt 2.2]), mas não a aplicaram pessoalmente a si mesmos?


Por isso: sejamos semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor (comp. Lc 12.36), unidos na espera pelo vindouro Príncipe da Paz e Seu Reino. 

Autor: apaz.com
Fonte: apaz.com 

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