quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família adota medida judicial contra zombaria anticristã do grupo Porta dos Fundos

O ator Gregorio Duvivier interpreta Jesus Cristo em uma das esquetes de zombaria anticristã do Especial de Natal do canal Porta dos Fundos 
Comentário de Julio Severo: Muitos anos atrás, vi a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família nascer. Essa entidade tem realizado, ao longo dos anos, um espetacular trabalho pró-vida. Seu fundador, Dr. Humberto L. Vieira, foi uma das grandes bênçãos na minha vida. Seu interesse altruísta de promover a causa pró-vida é fenomenal. 

Com a ajuda dele, publiquei mais de 10 anos atrás o livreto “Abortos no Silêncio,” que explica a postura evangélica oposta à contracepção. Sob minha recomendação, ele se dispôs a fazer uma doação de muitas fitas de vídeo (naquela época, os CDs eram raridade) de um testemunho pró-vida a um famoso bispo evangélico de Brasília que eu havia escolhido. 

Quando o bispo viu a amostra e percebeu que vinha de uma entidade católica, recusou. Foi uma atitude triste, pois o Dr. Humberto, como católico, não tinha resistência alguma de distribuir esse testemunho, que era de uma jovem evangélica. Fico contente de ver a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família na luta pelos valores cristãos.

Leia agora a matéria do jornal O Globo:

Associação católica protocola ação contra canal Porta dos Fundos

Documento da Associação Pró-Vida e Pró-Família denuncia ao Ministério Público vídeos que satirizam dogmas religiosos

‘Conteúdo escarnece de modo vil do dogma cristão’, alega representação criminal


Marina Cohen

RIO - A Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família protocolou, na tarde desta segunda-feira, uma representação criminal contra o grupo de humor Porta dos Fundos no Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.

O documento ainda será analisado por um promotor, que decidirá se instaura ou não uma investigação com base na representação. O documento relata uma série de vídeos produzidos pelo canal do YouTube que satirizam dogmas da religião católica, principalmente o “Especial de Natal”, que traz diversas esquetes que a associação considera “ofensivo à moral cristã”.
— Vamos nos empenhar pesado nisso — afirmou, por telefone, Hermes Rodrigues Nery, diretor de imprensa da associação brasiliense que veio ao Rio protocolar a representação criminal.

“Não é de hoje que esse canal faz questão de debochar e insultar, das mais diversas formas, as religiões monoteístas – em especial o Cristianismo”, acusa um trecho do documento.

Ao fazer a denúncia, a representação cita o Artigo 208 do Código Penal, cujo texto diz que “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa” pode ocasionar pena de detenção, de um mês a um ano, ou multa.

“O vídeo foi veiculado na antevéspera do NATAL e seu conteúdo escarnece de modo vil do dogma cristão da concepção virginal de Jesus Cristo; ataca vários símbolos religiosos – cruz do calvário, a passagem da mulher adúltera, o ato da crucificação de Cristo, dentre outros; ofendendo, portanto, o sentimento religioso de milhões de cidadãos brasileiros que são cristãos – sentimento este protegido pela Constituição de 1988, e pelo mencionado art. 208 do Código Penal”, enfatiza uma passagem da ação pública.

Críticas nas redes sociais

Os mesmos quadros que arrancam gargalhadas da maior parte do público geraram revolta em grupos cristãos, que consideraram blasfêmia a paródia com o nascimento de Jesus. 
O polêmico “Especial de Natal” desencadeou reações fortes de alguns grupos católicos, que têm feito campanha contra o canal de humor que virou fenômeno da web nacional. Internautas têm usado as redes sociais para convocar quem não gostou da piada a marcar a opção “não curti”. Por isso, o vídeo já conta com mais de 26 mil rejeições, um dos índices mais altos do portal.
Ainda há uma petição online que exige que a marca de cerveja Itaipava deixe de patrocinar os vídeos do site e “de apoiar o ataque ao Cristianismo”. A fabricante de bebidas já emitiu nota informando que manterá o patrocínio ao canal, mas fez uma ressalva, enfatizando que “não apoia qualquer manifestação que venha a atingir valores religiosos” e não teve qualquer envolvimento com a produção do episódio em questão.

Fonte: O Globo

Divulgação: www.juliosevero.com

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