sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Estudos avançados: Desmistificando a santa música gospel


Para muitos crentes, a música gospel é santa, pura e imaculada. Muitas vezes até superior às Escrituras, pois doutrinas são elaboradas com base em letras de músicas gospel, e não na Bíblia, e incorporadas ao corpo doutrinário de muitas Igrejas.

A “Doutrina da Restituição” é um exemplo disso, pois embora não tenha NENHUMA base bíblica foi estabelecida após uma banda de sucesso gravar uma dezena de músicas tratando de restituição, de querer de volta o que é seu, buscando a restauração de tudo o que eu perdi mas é meu, e eu quero de volta, sete vezes mais, em dupla honra!!!

Vez por outra eu comento com alguns amigos que a arte mais perseguida pela religião é a música. E sinceramente, não consigo entender o porquê. Música “do mundo” SEMPRE é pecado, ao passo que outras expressões artísticas são muito bem toleradas, e algumas até incentivadas.

Não se deve cantar nem ouvir música “do mundo”, mas se pode assistir novelas (teledramaturgia), que têm como trilha sonora... MÚSICAS DO MUNDO! O mesmo se aplica a filmes, peças teatrais etc, que possuem trilhas sonoras com o mesmo tipo de música.

Raramente vejo crentes serem disciplinados ou censurados por assistir seriados de terror como o THE WALKING DEAD (onde um grupo de pessoas luta contra zumbis, coisas a priori demoníacas e ligadas ao vodu e ao ocultismo), mas sempre vejo censuras e disciplinas por ouvirem músicas de bandas de rock, assistirem a shows como o Rock in Rio (embora os shows gospel sejam IDÊNTICOS a estes shows “do mundo”, completamente copiados inclusive nas coreografias, iluminação, pirotecnia...).

Ouvir música do mundo é pecado, mas ler livros do mundo não é. Ou seja, se eu ler o poema FANATISMO da poetisa Florbela Espanca é cultura, mas se eu ouvir o mesmo poema que foi musicado pelo Fagner, é PECADO! 

 Ler um livro de sonetos do Vinicius de Moraes é sinal de superioridade literária de minha parte, mas se eu ouvir ou cantar os mesmos sonetos , muitos deles musicados pelo saudoso Poetinha e seus parceiros, é PECADO.

Quem lê um livro do Carlos Drummond de Andrade e se depara com seu poema JOSÉ é um amante da boa literatura, mas quem ouve o mesmo poema na música do Paulo Diniz vai queimar no mármore do inferno!

As artes plásticas (quadros e esculturas) são toleradas (nunca vi ninguém ser censurado por ter um lindo e caro acervo nas paredes da sala de estar de suas casas).

Mas neste artigo eu quero falar sobre MÚSICA. Música gospel, a santa expressão do louvor musical e da adoração sonora a Deus, em contrapeso à música “do mundo”, diabólica e escarnecedora... Por que para muitos “crentes” só se deve ouvir música gospel, e ouvir “música do mundo” é pecado?

Algumas respostas que já escutei ou recebi de crentes gospel a esta pergunta simples... E em seguida, uma breve explicação sobre elas...

1. A letra de uma música “do mundo” não glorifica a DEUS

A maioria das letras gospel também não! Glorificam ao homem, suas ânsias de vingança, enriquecimento, honra, dupla honra, vitória, restituição etc. O HOMEM, o EU, é o centro delas, e não Deus. NEM DE LONGE glorificam a Deus! 

Para glorificar a Deus, uma música precisa apontar para a Obra dEle, da criação, da salvação, da santificação, Sua graça infinta, imerecida pelo homem e não conquistada por obras de justiça etc... E sempre que falar sobre o homem, ressaltar seu pecado, sua depravação, sua incapacidade de buscar a Deus ou alcançar a salvação ou qualquer outra benesse por seus próprios méritos, e mostrar que tudo o que Deus dá ao homem é por graça, só por graça!

Uma música que só retrata que eu sou vencedor, que eu nasci para vencer, para ser cabeça e não cauda, que Deus vai (tem que) restituir o que é meu, que vai humilhar meus inimigos e me exaltar, nem de longe foi composta ou é cantada para louvar a Deus!

Repito: nem de longe as músicas gospel adoram a Deus!! A própria forma de composição geralmente em primeira pessoa (e mesmo quando compostas em terceira pessoa sempre direciona esta terceira pessoa para o homem) demonstra que a adoração ou a glorificação não é para Deus, e sim para O HOMEM. Analisemos algumas letras:

Onde era tristeza se verá / A dupla honra ME ornar ... É chegada a MINHA hora / MEU silêncio já acabou / Ouça o som da MINHA grande festa / EU vou viver uma virada em MINHA VIDA, eu creio!

Mestre EU preciso de um milagre ... Faz tempo que EU não vejo a luz do dia / Estão tentando sepultar MINHA alegria / Tentando ver MEUS sonhos cancelados /.../ Remove a MINHA pedra / ME chama pelo [MEU] nome / Muda a MINHA história / Ressuscita os MEUS SONHOS

Restitui... EU quero de volta o que é MEU / Sara-ME, e põe teu azeite em MINHA dor

VOCÊ é um escolhido, e a SUA história não acaba aqui / VOCÊ pode estar chorando agora, mas amanhã VOCÊ irá sorrir / Deus vai TE levantar das cinzas e do pó...

Sinceramente, você acha que Deus é realmente adorado em letras como estas??

O pastor A. W. Pink disse certa vez que os hinos do passado eram compostos usando as palavras “Tu és, Tu és, Tu és”, enquanto que os modernos eram compostos com as palavras “Eu sou, eu sou, eu sou...”. Visivelmente observa-se que o alvo da glória não é Deus, mas o homem, o crente, o EU.... E olha que o pr. Pink faleceu na década de 1950, certamente muito antes da maioria das pessoas que leem este Artigo terem nascido! O que ele diria nos dias de hoje??

2. A letra de uma música “do mundo” não é baseada nas Escrituras

Por favor, deem uma olhada nas músicas gospel, analisem suas letras de forma isenta e desapaixonada, e vocês verão claramente que poucas letras são realmente baseadas na Bíblia, e mesmo as que são muitas vezes DISTORCEM o que a Bíblia realmente diz. 

A famosa música gospel RESSUSCITA-ME é um exemplo de letra baseada na Bíblia (a ressurreição de Lázaro), mas que distorce completamente o sentido da narrativa bíblica, associando-a ao cumprimento dos NOSSOS sonhos. Logo, é mais uma música que tem por objetivo a realização pessoal dos desejos do homem.

Uma música baseada na Bíblia não é aquela que transcreve PALAVRAS da Bíblia, mas a ESSÊNCIA. Satanás citou o Salmo 91, por ocasião da tentação do Senhor Jesus, mas extraiu-lhe a essência, o verdadeiro significado, o verdadeiro princípio. 

Logo, uma música como FAZ O MILAGRE EM MIM pode até citar a história do encontro de Jesus com Zaqueu, mas quando não transmite o real sentido deste encontro, mostra que não está baseada na Bíblia; apenas usa algumas de suas palavras, para adquirir status de bíblica!

Na verdade, tais músicas que distorcem o sentido real da narrativa bíblica transmitem uma falsa piedade. Podem até estar parcialmente baseadas no texto sagrado, mas quando são analisadas de forma criteriosa se observa que o texto bíblico foi tão distorcido e desvirtuado que transmitem uma ideia completamente errada daquilo que a Bíblia quer ensinar, chegando até a negar verdades doutrinárias ou acrescentar-lhe inverdades.

Sinceramente, qual a base escriturária de músicas do tipo SABOR DE MEL, ou 500 GRAUS? NENHUMA!! Aonde ela se encaixa nos princípios da Nova Aliança de perdão e amor aos nossos inimigos?

Nos dias de hoje, é muita sorte comprar um CD gospel com 12 faixas e encontrar UMA MÚSICA com base realmente escriturística!! Geralmente, é um hino da Harpa, ou um hino das antigas que é regravado!

3. O cantor “do mundo” não tem compromisso com DEUS


A maioria dos cantores gospel também não! Eles têm compromisso com sua gravadora, com seus produtores, com os programas de tevê e rádio que participam, com as denominações e/ou organizações a que estão ligados e que os apoiam ou patrocinam, e com os erros doutrinários ensinados por estas denominações e organizações, além do compromisso maior com Mamom e seus próprios bolsos!

Alguns cantores gospel de nossos dias chegam a ter compromisso com uma personagem criada por marqueteiros. Fazem caras e bocas, se apresentam com certas roupas, maquiagens e acessórios, demonstrando claramente que estão atuando, vivendo uma personagem dissociada do seu verdadeiro caráter. 

São atores, desempenhando um papel meticulosamente calculado para atender a certos públicos, satisfazendo os anseios deste público de tietar um ídolo da música. Isso não é compromisso com Deus, mas com o sistema!

4. Os cantores que cantam música “do mundo” não são crentes

E quem disse que quem canta música gospel é crente?? Muitos cantores são conhecidos por não serem crentes, alguns até deixam isso bem claro... Muitos apenas cantam músicas gospel, se aproveitam desta fatia de mercado!! 

Outros, não agem como crentes (há relatos de alguns que já fizeram shows apresentando sintomas de embriaguez, que já se hospedaram com fãs em seus quartos de hotel, que usaram drogas etc). Eu poderia até citar nomes aqui, mas não é esse o objetivo deste artigo!

Aprendamos uma coisa: “nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9:6), e não é porque quem canta, quem gravou, quem compôs, é chamado de “evangélico” que a música é cristã! 

Há muitos crentes que cantam “hinos” que não condizem nem um pouco com a sã doutrina; devemos dar ouvidos a estas mentiras, mesmo quando saídas da boca de um crente?? E há muito não-crente que canta coisas corretas; devemos desprezar o que é certo só porque quem compôs ou quem canta não faz parte de nossos arraiais?

5. A música gospel é uma das formas de se pregar o Evangelho aos não-crentes

E eu até poderia concordar com isso se as letras das músicas fossem fieis ao Evangelho descrito na Bíblia, mas não são! As letras destas músicas gospel só tratam das bênçãos que o homem quer, as quais já citamos e repetimos: vingança, enriquecimento, honra, dupla honra, vitória, restituição etc. 

Não! Infelizmente, músicas gospel NÃO PREGAM O EVANGELHO, pois suas letras não contém o verdadeiro Evangelho!

Além disso, nestas músicas não se conclama o homem ao reconhecimento de sua condição de pecador, ao arrependimento, à mudança de vida e atitudes e à necessidade de se submeter a Deus. Desculpem, mas não conheço pregação evangelística que não trate de pelo menos um ou dois destes assuntos! Por favor, identifiquem pelo menos UM DELES na música gospel SABOR DE MEL...

Aqui pra nós, seja sincero: qual é o “evangelho” que um “hino” como EU VOU VIVER UMA VIRADA prega?? Em que parte da letra encontramos a convocação ao arrependimento e conversão?? É uma música de entretenimento, e confesso que até gosto dela, musicalmente falando, mas a letra não evangeliza ninguém!

6. O crente é edificado ao ouvir música gospel

Não, o crente é edificado ao ORAR, LER ou OUVIR A PALAVRA, JEJUAR... A música, em todas as esferas, tem função de entretenimento, e à música religiosa se soma a necessidade de exatidão doutrinária, ou seja, a letra deve OBRIGATORIAMENTE refletir a sã doutrina. 

Só assim, atrelada à sã doutrina, sem desvios doutrinários ou erros, ela está apta para edificar, pois ouvi-la se equipararia a ouvir a Palavra. Quando a música cristã reflete fielmente a Palavra de Deus e a sã doutrina, aí sim ela passa a edificar quem a ouve.

A maioria das músicas gospel não têm letra baseada na sã doutrina, e sim são compostas estrategicamente com letras "pra vender", para agradar à massa consumidora e o sistema vigente; logo, não edifica coisíssima nenhuma, Apenas serve, assim como qualquer “música do mundo”, como entretenimento, e entretenimento maligno, pois enquanto teria a OBRIGAÇÃO de ensinar a verdade, pelo contrário, ensina doutrinas erradas a quem as ouve, e passa-lhes o status de verdade absoluta; afinal, é uma música gospel, santa!

Sinceramente: há mais edificação ao se ouvir certas músicas “do mundo” do que ouvir certas músicas gospel completamente desprovidas de conteúdo bíblico e, principalmente, de bom senso! Um exemplo disso é JESUS SALVADOR, de Roberto Carlos, que é muito mais edificante se comparada com 500 GRAUS, da Cassiane!!

7. Os compositores do mundo muitas vezes são adeptos de religiões afro, esotéricas etc

É verdade! E os compositores gospel são adeptos do movimento gospel, comprometidos com tal movimento, que deturpa o Evangelho, muda seus princípios, distorce as Escrituras e perverte a sã doutrina. Além disso, têm o dinheiro, a fama e o estrelismo como pilares maiores. Neste aspecto, não sei quem está em posição pior... Aliás, sei sim! Certamente, aquele que conhece o Evangelho mas que compõe músicas que transmitem ideias e conceitos diferentes do Evangelho, que fomenta o erro ao invés de proclamar a verdade, é mais culpado do que aquele que NÃO CONHECE o Evangelho.

8. As músicas gospel têm mais qualidade que as músicas “do mundo”

Acredite quem quiser, mas já me mandaram este argumento aí!! E quem mandou só pode estar de brincadeira!! Quem considera a qualidade da música gospel superior à das músicas “do mundo” deve ter algum problema!! Exceto raríssimos exemplos, ocorre exatamente ao contrário! 

Em todos os quesitos -- harmonia, melodia, ritmo e letra -- a música “do mundo” é superior! Observem-se estes quesitos em músicas de Djavan, Ivan Lins, Jorge Vercilo, e comparem com os mesmos quesitos nos cantores gospel mais famosos... É claro que há casos e casos! 

Toda generalização é burra. O lixo e o chorume podem ser encontrados em ambas as vertentes! Há muita coisa boa, no sentido de harmonia, melodia e ritmo, em muitas músicas gospel, e muita coisa ruim no ramo secular. 

Por exemplo, a banda Diante do Trono possui excelentes arranjos, e o mesmo se aplica à cantora Fernanda Brum. Quanto às letras... Prefiro não comentar! Pelo menos, por enquanto...

9. As músicas gospel transmitem o recado de DEUS para o homem pecador

Não. Elas no máximo transmitem o recado do(s) compositor(es), do(s) cantor(es), do(s) produtor(es), do líder da denominação, da “visão ministerial” e da Editora ou Gravadora que está por trás do cantor ou da banda! 

Transmitiria o recado de Deus se houvesse fidelidade doutrinária. Muitas vezes, cantores são apoiados por determinado ministério, e são obrigados a gravar “hinos” que referendam as doutrinas deste “ministério”, e para continuar sendo apoiados tais cantores se submetem à prostituição doutrinária.

Um exemplo disso é o cantor Nani Azevedo (de quem gosto muito), apoiado pela Editora e Ministério de um grande pastor brasileiro. 

Em um dos seus últimos discos, ele gravou a música ENQUANTO O MILAGRE NÃO VEM, que para fazer coro com o ministério do citado pastor traz em sua letra esta pérola: “Sei que a prosperidade vai me acompanhar enquanto eu semear”. Ele foi obrigado pelas circunstâncias a promover a “visão da semeadura” que seu mecenas tanto prega!

10. A música gospel aproxima o homem de DEUS

Como assim?? De que forma um axé gospel, tocado em cima de um trio elétrico em uma das muitas “Marchas-Para-Não-Sei-Quem” e acompanhada por uma multidão de foliões, digo, fiéis pulando atrás do trio, os aproxima de Deus?? 

Desde quando uma letra que prega inverdades doutrinárias (como, por exemplo, as que nos ensinam a DETERMINAR a nossa vitória, EXIGINDO isso de Deus) aproxima alguém de Deus?? Desde quando uma música aonde vocifero maldições e pragas contra "os que me viram passar na prova e não me ajudaram" me aproxima de Deus, uma vez que Ele mandou exatamente o contrário: “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44), e Paulo arremata em seguida: “Abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis” (Rm 12:14)?? Não entendi... Dá pra me explicar melhor?

11. A música gospel prega a verdade

Ah, como eu queria que isso fosse verdade!! Mas pelo contrário, ela prega, ensina e dissemina a mentira!

Em primeiro lugar, o que é a verdade? Platos fez esta pergunta a Cristo, e não obteve resposta. Entretanto, o próprio Senhor Jesus deixou a resposta bem clara por ocasião de sua oração sacerdotal: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). Não são os meus conceitos, não é a interpretação que eu dou às Escrituras, não é o corpo doutrinário desta ou daquela Igreja. 

A PALAVRA DE DEUS é a verdade. E por consequência, somente aquilo que concorda com a Palavra é a verdade. Pregação da verdade é, inexoravelmente, pregar de conformidade com esta Palavra. Assim sendo, os meus conceitos a minha interpretação ou o corpo doutrinário da Igreja tem que estar submissos à Palavra!

A música sacra tem como obrigatoriedade a fidelidade doutrinária. Quando sua letra é um reflexo fiel do que ensina a Escritura, ela não só transmite a verdade como facilita aos ouvintes o entendimento e assimilação desta verdade. A música secular não tem esta prerrogativa, pois ela apenas se dá à função de entreter. A música sacra, tem função dupla: entreter e ENSINAR! Eis porque ela precisa estar atrelada à verdade, à sã doutrina.

A música secular, “do mundo”, não tem pretensões de ensinar verdades, mas de entreter os ouvintes. 

O cantor “do mundo” Caetano Veloso escreveu em sua música COMO DOIS E DOIS a seguinte frase musical: “Meu amor / Tudo em volta está deserto, tudo certo / Tudo certo como dois e dois são cinco”. 

Evidentemente, sua intenção NÃO FOI ensinar uma verdade, quer teológica ou matemática, e sim se utilizar de ironia. Ninguém em são juízo, ao ouvir dez ou vinte vezes esta música, irá concluir que 2 + 2 = 5.

Na música sacra, entretanto, quanto mais ouvimos “pérolas” do tipo “Restitui... Eu quero de volta o que é meu”, a autoridade de música gospel e religiosa transmite a ideia de que a doutrina da restituição se trata de uma verdade absoluta, presente nas Escrituras. 

E o povo cai, inexoravelmente, no engodo, e é conduzido ao erro! Assim sendo, seus compositores e cantores cometem dois pecados: ensinar o erro, e cantá-lo com tal autoridade que muitas pessoas, uma grande multidão, toma estas palavras em pé de igualdade com a Bíblia! 

Assim, muitas músicas gospel na verdade estão prestando um grande desserviço à sã doutrina, ensinando mentiras como se fossem verdades e levando multidões a abraçar o erro.

A música gospel está longe, MUITO LONGE, de pregar ou ensinar a verdade! Ela é, na verdade, uma disseminadora e perpetuadora de mentiras! 

A cada nova “pérola musical” que é lançada, pastores sérios e comprometidos com o rebanho têm um trabalho hercúleo de mostrar os erros, ensinar a verdade e remar contra a maré da geração gospel, pois os grupos de louvor querem imediatamente incorporar tais músicas, que fazem muito sucesso no meio cristão, a seu repertório. Proibir sua execução torna o pastor zeloso um estraga-prazeres!

A maioria quase absoluta das músicas gospel pregam A MENTIRA. E cabe a nós denunciarmos isso, mostrarmos o erro e abolir este lixo mentiroso de nossos altares!

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O grande objetivo deste artigo não é desmoralizar a música sacra, que é importantíssima na adoração e no processo de doutrinação da Igreja. O objetivo é mostrar que a música gospel nada tem, ou pouco tem, de sacra. 

Não pretende incentivar a música secular, mas chamar a atenção para as incongruências da chamada música gospel, que infelizmente está atrelada a sistemas mundanos tão escusos que se desvirtuou da verdadeira adoração, da fidelidade escriturística e doutrinária.

Nada tenho contra os cantores e/ou compositores citados neste texto. Canto muitos hinos dos mesmos citados, desde que sejam cristocêntricos, de real adoração a Deus e que possuam letra bíblica. Apenas gostaria que eles fossem mais criteriosos ao compor ou cantar um hino. Voltem às Escrituras! 

Tornem à sã doutrina. Abandonem a indústria gospel!! Aí sim, a música gospel se converterá em música cristã e será, em todas as instâncias, preferida diante das músicas “do mundo”. Mas não fará das músicas “do mundo” um pecado!

Phonte: Blog do EsquiZilton

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