domingo, 30 de março de 2014

RS: seis adolescentes têm reação adversa a vacina do HPV - Ministério manda retirar 186 doses da vacina anti-HPV em Passo Fundo



Seis adolescentes do Rio Grande do Sul apresentaram reações adversas à aplicação da vacina do HPV. Os casos ocorrem em meio ao início de uma controversa campanha nacional do Ministério da Saúde que tem como alvo a imunização de meninas entre 11 e 13 anos.


Cinco casos ocorreram em Porto Alegre na última segunda-feira. As meninas, de 13 anos de idade, apresentaram mal estar, dores musculares, cefaléia, náusea e foram atendidas por médico, melhorando em seguida e sem a necessidade de hospitalização.
O sexto caso ocorreu em Veranópolis, na serra gaúcha, na última quinta-feira, 20 de março Uma menina de 11 anos de idade teve uma crise convulsiva, foi igualmente medicada em uma unidade de saúde e posteriormente liberada no mesmo dia.
As vacinas aplicadas nestes seis casos pertenciam a um mesmo lote, composto por 89 mil doses. O lote, embora já entregue, foi suspenso até que se averiguem a causas dos efeitos adversos. Especificamente no caso da adolescente de Veranópolis, não está ainda confirmado que a reação adversa tenha sido resultado da aplicação da vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, mais de 116 mil meninas receberam a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Rio Grande do Sul. A quantidade representa 45% do total da população prevista (258 mil meninas).


FONTE: Terra

Ministério manda retirar 186 doses da vacina anti-HPV em Passo Fundo

Medida foi tomada por precaução. Do total de quase 2,9 mil meninas vacinadas, nenhuma apresentou reação após a aplicação da vacina

A secretaria municipal de saúde de Passo Fundo recolheu preventivamente nesta sexta-feira (28) 186 doses de vacinas anti-HPV (Papiloma Vírus Humano) do mesmo lote que seis adolescentes das cidades de Veranópolis e Porto Alegre registraram sintomas graves após a aplicação da primeira dose. As adolescentes tiveram convulsões e reações adversas atípicas. Em Passo Fundo, segundo a secretária adjunta de saúde, Eliana Bortolon, das 2.889 meninas já imunizadas, nenhuma apresentou reação após a aplicação da vacina. Este total representa 65% da meta no município. “Não tivemos nenhuma intercorrência grave em Passo Fundo. Recolhemos as vacinas deste lote por precaução e por orientação do Ministério da Saúde”, disse Eliana

A secretária adjunta ressalta ainda que as meninas não precisam adiar ou suspender a vacinação, pois ela é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. A primeira das três doses está sendo aplicada durante a campanha que vai até 10 de abril em todas as escolas do Estado, sejam públicas ou privadas. A vacina estará disponível nos postos de saúde durante todo o ano. São consideradas reações leves: dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada. “É importante dizer que as reações são na hora da vacina”, esclarece.

Em nota conjunta, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde, garantem que a vacina é segura e utilizada em 51 países desde 2006, “sem registros de eventos que pudessem pôr em dúvida a sua segurança”. As seis meninas foram vacinadas com doses do mesmo lote, “que teve seu uso suspenso, como medida de precaução, enquanto ocorrem as investigações sobre se há ou não relação causal entre os eventos e esse lote específico” diz a nota.

Casos
Do total, cinco casos foram registrados em Porto Alegre. Desses, três meninas de 13 anos de idade apresentaram mal estar, dores musculares, cefaléia, náusea e foram atendidas por médico, melhorando em seguida e sem a necessidade de hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade. Todas receberam a vacina na última segunda-feira (24 de março), se recuperaram bem e não apresentaram comprometimento do seu estado geral.

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