terça-feira, 15 de abril de 2014

Editora evangélica americana publicará livro de ativista gay “evangélico”

Julio Severo
A Editora WaterBrook Multnomah lançará, por meio de seu selo editorial liberal Convergent Books, um livro intitulado “God and the Gay Christian: The Biblical Case in Support of Same-Sex Relationships” (Deus e o Cristão Gay: O Argumento Bíblico em Apoio dos Relacionamentos de Mesmo Sexo).

O mundo evangélico dos EUA mal acaba de se refazer de seu choque com a polêmica da Visão Mundial nessa mesma questão, e agora uma editora evangélica americana entra de cabeça no apoio ao problema?
O autor do livro, Matthew Vines, é um ativista homossexual “evangélico.” Ele é também um revisionista da Bíblia, conhecido por manipular a terminologia cristã para avançar a agenda homossexualista anticristã.
Vines faz uso frequente de uma linguagem evangélica, e dirige uma organização apóstata que ele chama de “Projeto da Reforma.” Mas a “Reforma” que ele quer nada tem a ver com a Reforma iniciada por Martinho Lutero. É uma “Reforma” iniciada por um ativista gay “evangélico” para mudar a visão evangélica sobre seu pecado favorito.
O Projeto Reforma, que realizará uma conferência de ativistas homossexuais “evangélicos” na capital dos EUA em novembro, encoraja seus membros a formarem grupos de estudos bíblicos, marcharem nas paradas gays e darem palestras, a partir de sua perspectiva, sobre Bíblia e homossexualidade.
A declaração de fé do Projeto Reforma reconhece, como todo evangélico faz, a inspiração da Bíblia como Palavra de Deus, a Trindade e outros aspectos importantes das doutrinas centrais da Reforma. Claro que se o Credo Apostólico ou alguma grande doutrina cristã central mencionasse a homossexualidade, Matthew Vines e seus seguidores não estariam tão à vontade com uma declaração de fé que “honra” a Deus somente da boca para fora.
Depois da Reforma protestante, Vines quer agora uma “Reforma” gay.
Vines tem publicamente declarado que sua meta é “reformar” os ensinos das igrejas evangélicas sobre orientação sexual e identidade de gênero. O livro dele estreará oficialmente em 22 de abril de 2014, mas a editora já está vendendo-o para os compradores que o adquirirem por encomenda antecipada.
Multnomah é um nome há muito tempo de confiança no mundo editorial evangélico dos EUA. Durante os anos, a editora já publicou livro de cristãos conservadores como Randy Alcorn, Kay Arthur e até mesmo Madre Teresa de Calcutá.
Ao publicar um livro de um ativista homossexual “evangélico,” Multnomah espera pegar uma fatia do mercado evangélico que anda apaixonado por teólogos progressistas como Brian McLaren, Philip Yancey e outros.
A Visão Mundial recentemente havia adotado uma postura favorável ao “casamento” gay, mas teve de recuar depois de muitas pressões de evangélicos conservadores.
Multnomah pretende agora fortalecer essa postura de apostasia evangélica favorável a um “casamento” pirata criado conforme a imagem e semelhança dos supremacistas gays?
O mundo editorial evangélico nos EUA está cada vez mais descambando em conexões perigosas ou até mesmo apostasia. Em 2011, a Editora Thomas Nelson nos EUA foi comprada pela editora secular HarperCollins, que publica a Bíblia Satânica.
HarperCollins é também dona da Editora Zondervan, que é, em rivalidade com a Thomas Nelson, a maior editora evangélica do mundo. Com a Thomas Nelson e a Zondervan em suas mãos, a HarperCollins é agora dona das duas maiores editoras evangélicas do mundo.
O que esperar então da Multnomah, uma editora evangélica muito menor, se as grandes editoras evangélicas dos EUA já estão comprometidas?
Grande parte da literatura evangélica do Brasil vem de fontes americanas. Pouquíssimos livros realmente conservadores chegam ao Brasil. Mas livros progressistas, ou esquerdistas, chegam aos montes. Evangélicos progressistas como Brian McLaren, cujos livros têm sido traduzidos para o português, defendem aspectos da agenda gay sem que isso incomode minimamente suas editoras nos EUA e Brasil. Recentemente, McLaren assinou uma carta-manifesto que lamenta a decisão da Visão Mundial de não mais contratar “cristãos” envolvidos com “casamento” gay.
McLaren também provocou polêmica ao “casar” o próprio filho com um homossexual. Mas enquanto seus livros continuarem vendendo e rendendo, suas editoras nos EUA e no Brasil não estão preocupadas, pois estão focadas apenas em abocanhar fatias do mercado evangélico infectado pela mentalidade esquerdista na sociedade.
Os livros de McLaren, e os livros de outros evangélicos progressistas americanos, continuam jogando as sementes das grandes futuras apostasias nos EUA e Brasil.
É esse clima editorial liberal e progressista entre evangélicos que abre portas para ativistas gays “evangélicos” como Matthew Vines.
Com informações de Matt Barber no Barbwire.
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