terça-feira, 24 de junho de 2014

Caio Fábio: O falso mestre do ambientalismo globalista

Por Marcos Paulo Goes

Após ter criticado o ex-presbiteriano Caio Fábio, acabei despertando a raiva de alguns dos seus fiéis seguidores pela internet... então à estes, vos deixo este texto e vídeo, mas antes:

"Não julgueis segundo a aparência, mas JULGAI segundo a reta justiça." - João 7:24

"Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce." - Tiago 3:11-12

O esquerdismo entre cristãos leva à cegueira e heresias. Em 12 de agosto de 2004, com o apoio da bancada evangélica do PT, o Movimento Evangélico Progressista (MEP) realizou o simpósio “Igreja e os Desafios Atuais” na Câmara dos Deputados.


No simpósio, um palestrante disse:
Para mim, esse universo é sagrado.
O sagrado habita o mundo inteiro.

Se não tenho uma visão que sacraliza o cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.

O autor da declaração é Caio Fábio. A declaração, registrada com a própria voz dele, se encontra documentada neste vídeo:


Havia no simpósio reverendos ligados ao MEP, inclusive um importante pastor presbiteriano, o Rev. Adail Sandoval. Mas nenhum deles, que passaram anos estudando em seminários para defender o Evangelho e refutar heresias, nunca denunciou as palavras neo-panteístas de Caio. De acordo com o Wiktionary, a definição de neo-panteísmo é:

Uma variação renovada ou re-concebida do panteísmo, a crença de que o universo é sagrado e tem de ser reverenciado.

A demonização do ser humano

Entretanto, pouco antes de sacralizar o meio-ambiente, Caio demonizou a glória da criação de Deus: o ser humano criado conforme a imagem e semelhança de Deus. Ele disse:

Enxergo a ética de preservação da vida num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior ameaça de devastação.

O extraordinário e ao mesmo tempo irônico e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria Terra e que as demais manifestações de vida na Terra conheçam.

Nunca antes nada foi tão ameaçador por mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.

A demonização do ser humano é script padrão dos ambientalistas a serviço da elite do controle populacional. A solução dos ambientalistas para a “ameaça” humana é a redução das famílias, impondo-se cada vez mais políticas e leis drásticas de controle da natalidade, especialmente o aborto. Até mesmo líderes evangélicos estão defendendo que, para “salvar” o planeta Terra, todos têm de rejeitar os bebês.

Caio Fábio: o “juiz” herético que julga e condena

Esse pensamento está em sintonia com as elites globalistas, inclusive Bill Gates, que declarou que o mundo precisa de menos pessoas, e tem investido milhões para reduzir o que ele vê como “ameaça”: bebês humanos.

De fato, milhões de bebês em gestação são sacrificados anualmente em clínicas de aborto para sustentar os ideais globalistas, inclusive a “sacralidade” do meio-ambiente. O próprio pai de Bill Gates era diretor de uma clínica de aborto.

A exaltação da Índia panteísta e animista

Depois da demonização do ser humano, Caio Fábio passa à sacralização e reverência ao meio-ambiente, prosseguindo em suas ideias neo-panteístas. O neo-panteísmo é uma crença religiosa amplamente seguida na Índia, e o próprio Caio reconhece isso, dizendo:

"Pode-se dizer que a Índia é um país tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria, superpopulação e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente diferente da nossa.
Por isso, estranhamente, tenho que lhes dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito mais prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado espiritual na existência de todos os entes criados. Nós não."

Continuando sua exaltação da Índia panteísta como modelo, Caio rejeita os 3 primeiros capítulos do Gênesis, os quais tratam da criação, como não sendo fontes de informação “científica”. Tal rejeição é padrão entre liberais. Ele diz:

"Chegamos a um ponto em que se estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão, especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos ofensivas à criação do que nós.
Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual científico de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.
Chama toda a consciência do Evangelho para uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência pela criação."

Refutação apologética ao radical ambientalismo de Caio Fábio

Em sua defesa do neo-panteísmo, Caio chama de tolice levar a sério os 3 primeiros capítulos de Gênesis. Em contraste, em seu comentário sobre Gênesis 1:3-5, Barnes deixa claro que o primeiro capítulo de Gênesis é fundamental para nosso entendimento sobre o panteísmo:

A percepção de coisas fora dEle é um importante fato na relação entre o Criador e a criatura. Essa percepção indica que a criatura é diferente do Ser criador, e fora dEle. Portanto, contradiz o panteísmo em todas as suas formas. (Barnes’ Notes, Electronic Database. Biblesoft 1997)
Em entrevista ao Blog Julio Severo sobre as declarações de Caio, Jamierson Oliveira, editor da revista Povos (e ex-editor da revista Defesa da Fé), disse:

Devo discordar do referido autor do texto pelo simples fato que a própria natureza não é tão boa quanto parece. Note que fora da Terra, onde o homem nunca interferiu diretamente, não há lugar para a vida, e lá também é natureza ou parte do “cosmo sagrado”, nas palavras do referido autor. Pergunto: O que há de sagrado nisso, onde a vida não pode brotar? Nesse sentido somos até levados a pensar na causa maior disso tudo, a Queda (Gn 3), que segundo o relato bíblico maculou a criação original de Deus e afetou o cosmo como um todo, inclusive o mundo espiritual. E tudo aguarda por uma redenção! (Gn 317,18; Rm 8.18-23; Ap 21, 22).

Mesmo antes da degradação ambiental provocada pela presença humana, a qual também não queremos, o homem e os animais já sofriam com espinhos, calor ou frio excessivos, improdutividade do solo, vírus, bactérias, etc. Se é verdadeiro dizer que o homem é causador de muitos desses males, é verdadeiro também afirmar que muita coisa acontece sem a ação do homem. Isso é cientificamente provável. Inclusive o homem controlou e melhorou muita coisa que na natureza ia mal, por meio dos medicamentos, fertilizantes, manejo da terra e tecnologias. Enfim, para o bem do homem posto neste ambiente.

Ainda é importante dizer que a ignorância do Evangelho dos povos animistas e pagãos em nada contribui para o equilíbrio natural. Qual o bem natural que o indiano hindu faz para o grande rio Ganges, senão polui-lo com cadáveres de animais e pessoas? Que exemplo de sociedade é este, com adoração de ratos (deusa Karni-Mata), mantendo um templo em Deshnoke com 300 mil ratos nojentos? Acorrentando crianças a macacos (deus Hanuman) para serem abençoadas por este?

A nação de Israel, com desenvolvimento social exemplar, frente a outras nações vizinhas, sempre soube lidar equilibradamente com o meio-ambiente. Inclusive algumas das suas leis da colheita e do uso da terra ainda hoje seriam boas para a preservação da natureza. Ou seja, nem o judaísmo, nem o cristianismo podem ser responsabilizados pelo mau uso da natureza. Uma coisa nada tem a ver com a outra.

O mundo espiritual (Hb 1.4; Fp 3.20), o cosmo, a Terra, tudo foi criado em favor do homem, e não o contrário. A ideia de homens venerando a natureza é extra-bíblica e anti-bíblica. Naturalmente que devemos preservar, para o nosso próprio bem. Somos mordomos de toda criação!

Um cristão normal se espantaria com declarações neo-panteístas vindas da boca de um homem que se diz cristão. Mas os esquerdistas do MEP nada estranharam. Pelo contrário, eles sempre foram grandes apoiadores de Caio e suas esquisitices ideológicas. O MEP foi fundado pelo bispo vermelho Robinson Cavalcanti.
Se eu tivesse declarado que o “universo é sagrado”, eu teria sido denunciado como defensor do neo-panteísmo. Eu teria sido tachado de “herético”. Então, como Caio escapou ileso com suas declarações anti-bíblicas na presença de vários reverendos? Seus vários anos de teologia foram insuficientes para ajudá-los a identificar o panteísmo e outras heresias?

Biblicamente, dá para se considerar o universo sagrado? O que significa “sagrado”? O Dicionário Michaelis define “sagrado” como: “Digno de veneração ou respeito religioso pela associação com Deus ou com as coisas divinas; santo, santificado”.

O Dicionário Aurélio define como: “Inviolável, puríssimo, santo, sacrossanto”.

Por seus atributos exclusivos, Deus merece esses adjetivos. Mas o universo, a natureza, o cosmos, o meio-ambiente e a criação também são dignos desses adjetivos?

Inteligência e doença mental

A inteligência de Caio Fábio parece ser tão acima do normal que muitos, ao ouvirem suas mensagens, não conseguem ver heresias porque ficam hipnotizados com sua retórica e argumentação. Mas inteligência e elevado conhecimento não são sinônimos de saúde mental. Indivíduos inteligentes são capazes de falar e cometer grandes loucuras.

Revistas médicas noticiaram no mês passado que cientistas, artistas e escritores muito criativos e inteligentes são mais propensos à doença mental. Science Daily disse: “Além disso, especificamente a maioria das outras doenças psiquiátricas (inclusive esquizofrenia, depressão, síndrome de ansiedade e uso de drogas) são mais comuns entre escritores… do que a população geral”.

USA Today disse que até mesmo um psicopata consegue mostrar inteligência, charme e persuasão.
Os problemas mentais são também caracterizados por distúrbios e desordens no que uma pessoa fala e pensa.

Isso explica muita coisa no comportamento de Caio Fábio.

É evidente que a inteligência humana dele está acompanhada de confusão mental. Caio já foi denunciado defendendo o aborto e o homossexualismo, de acordo com suas próprias declarações registradas, mas seus fãs suspiraram de alívio quando ele negou suas próprias palavras.

Com igual confusão mental, ele poderia negar que é o autor das declarações claramente neo-panteístas, e seus fãs novamente suspirariam de alívio. Mas as declarações foram registradas no Congresso Nacional, e agora são patrimônio nacional do povo brasileiro.

Confusão mental?

Sua confusão mental ficou evidente para mim quando ele me atacou pessoalmente em vídeo anos atrás, dizendo que “meus amigos de seminário” lhe contaram sobre supostos casos homossexuais que tive quando estava estudando teologia.

Não conheço todos os sintomas da doença mental, mas tenho certeza de uma coisa: nunca estudei teologia em nenhum seminário. Portanto, se nunca estudei num seminário, fica obviamente impossível eu ter cometido pecados homossexuais num seminário e ter tido amigos seminaristas. Meu vídeo de refutação está aqui:http://youtu.be/rNcnorKrzi0

De onde então se produziu o cenário contra mim descrito nas palavras de Caio? Doença mental? Uso de drogas? Ou simplesmente mentira?

Creio que a falta de temor de Deus provoca uso de drogas, mentira e doença mental. E, como está comprovado, nem mesmo pessoas inteligentes estão imunes a esses problemas.

Por outro lado, pessoas que não são dotadas de elevada inteligência humana, mas têm o temor de Deus, são capazes de falar e fazer coisas que glorificam o nome de Jesus Cristo e ajudam seu próximo. A Bíblia deixa claro que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria.

A sabedoria de Deus em nós não é a capacidade de entender tudo no universo. É a capacidade de viver para Deus de um modo que lhe agrade. Não tem nada a ver com alguma inteligência humana especial.

É inegável que Caio Fábio é um homem com elevada capacidade de retórica, argumentação e persuasão. Por isso, muitos temem confrontá-lo em seus erros, pecados e até mesmo confusão mental. Mas suas declarações neo-panteístas, seu ambientalismo radical e seus frequentes “disse-que-não-disse” mostram muito mais do que só confusão mental: revelam um coração sem o temor de Deus.

Inteligência humana não é espiritualidade, especialmente quando distorce os ensinos da Palavra de Deus, fazendo pouco caso dos 3 primeiros capítulos do Gênesis por amor ao neo-panteísmo. “Esse tipo de sabedoria não vem dos céus, mas é terrena; não é celestial, mas demoníaca”. (Tiago 3:15 KJA)
Em contraste, o temor de Deus leva o coração humano a amar, reverenciar, adorar e obedecer a Deus, tornando-o aberto à verdadeira sabedoria.

Mas o coração sem o temor de Deus tem outros objetos “sagrados”, de forma muito semelhante aos pagãos, aos neo-panteístas e aos ambientalistas radicais.

O Dicionário Webster de 1913 diz sobre “sagrado”: “possuindo o direito mais elevado à obediência, honra, reverência e veneração; com o direito de receber extrema reverência; venerável”.

Deus, não o universo, é sagrado e digno de reverência.

Deus é supremamente venerável, mas algumas coisas na terra podem também ser veneradas, conforme diz a Bíblia:
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.” (Hebreus 13:4 ACF)
Contudo, Caio parece ter visto essa passagem com outros olhos: “Venerado seja entre todos o universo…”
A sacralidade que ele devia dar apenas a Deus, ele dá também ao universo e ao meio-ambiente. E a veneração que ele devia ter dado ao seu matrimônio original, ele deu para sua paixão ambientalista neo-panteísta.

Vista grossa às palavras do herético neo-panteísta

O que aconteceu então com os reverendos na reunião do MEP no Congresso Nacional? Será que eles ficaram tão maravilhados com a retórica, argumentação e persuasão de Caio que não conseguiram ficar chocados com a ausência de temor de Deus nas palavras neo-panteístas dele?

A única explicação é: O esquerdismo entre cristãos leva à cegueira e heresias. O esquerdismo também emburrece.

Se eu tivesse feito declarações tendentes em menor ou maior grau ao neo-panteísmo, eu e meu blog não sobreviveríamos às denúncias legitimamente apologéticas, pois qualquer tipo de panteísmo é um desvio da verdade cristã sobre a criação e a natureza de Deus. É heresia. Com tal heresia, eu e meu blog cairíamos em pouco tempo.

Não há como escapar impune com tal heresia grosseira.

Os apologetas do mundo gospel jamais perdoariam essas declarações, não porque eles amam e defendem o Evangelho, mas porque procuram motivos para atacar cristãos não progressistas. Sabe-se que a maioria desses apologetas é, como o próprio Caio Fábio, de linha esquerdista. Mas vindo da boca de Caio ou outro grande profeta do esquerdismo evangélico brasileiro, qualquer heresia, seja panteísta ou não, é passível de vista grossa e “perdão”.

O fato é que as declarações de Caio precisam ser respondidas num sentido legitimamente apologético, pois há pessoas que ainda hoje o veem como um pregador do Evangelho. O papel da verdadeira apologética é apontar e corrigir os desvios do Evangelho. E é óbvio que qualquer tipo de panteísmo não tem nada a ver com o Evangelho.

Mas os reverendos que estavam com ele nunca o refutaram. Eles tinham diplomas teológicos, conhecimento de grego e hebraico e treinamento apologético vindo de seminários, mas colocaram meras ideologias humanas como o esquerdismo e o ambientalismo panteísta de um homem mortal persuasivo acima de Jesus Cristo e Sua Palavra.

Danilo Fernandes, dono do Genizah, com seu amigo Caio Fábio

Mesmo depois que publiquei as declarações neo-panteístas de Caio, os chamados blogs apologéticos continuaram promovendo Caio. Aliás, o Genizah, o maior tabloide pseudo-apologético do Brasil, tem tido atividades conjuntas com Caio. Danilo Fernandes, o dono do Genizah, é amigo público de Caio.

Apologetas do mundo gossip

Indivíduos do mundo gossip, que se autoproclamaram “apologetas” ou “defensores da fé” cristã, não hesitariam em denunciar ferozmente a mim e meu blog se tivéssemos feito as mesmas declarações que Caio fez.

Caio só escapou impune porque os famosos autoproclamados apologetas têm amizade com ele e o citam frequentemente para atacar líderes conservadores por questões que estão muito abaixo de heresias panteístas. Com tal conduta seletiva e parcial, eles mostram que merecem fazer parte do mundo gossip, cuja palavra em inglês significa “fofoca” e “mexerico” e, em sentido jornalístico, significa “informação de caráter pessoal e privado sobre nomes conhecidos do público, veiculada, principalmente”, em tabloides. O apologeta adepto do gossip é, de acordo com os dicionários, “uma pessoa que tem o hábito de transmitir informações escandalosas, sensacionalistas e muitas vezes inexatas da vida privada dos outros”.

Tal é o comportamento habitual do herético neo-panteísta e seus fãs apologéticos. Toda vez que Caio faz uma denúncia gossip da vida de um cristão, imediatamente os apologéticos gossip divulgam as palavras e vídeos dele como referência de “gossip profético”.

Naturalmente, eles têm dificuldade de se denunciar mutuamente. Em sua amizade gossip, o neo-panteísmo se torna um problema menos importante do que fazer denúncias gossip da vida particular de pessoas de quem eles têm discordância pessoal. Seus tabloides se ocupam assim com essas denúncias gossip, mantendo a reverência ao seu supremo profeta gossip, de quem eles precisam, com neo-panteísmo ou não, para prosseguir no ministério gossip.

Sã doutrina versus elevada reputação eclesiástica

Não podemos, ainda que por alegada reverência ao passado de um líder ou ex-líder cristão, permitir que o Evangelho seja desqualificado. Referindo-se aos apóstolos de Jesus Cristo, que não tinham escândalos financeiros e sexuais em seu testemunho, o apóstolo Paulo disse:
“Contudo, nem por um momento cedemos, ou nos submetemos a eles para que a verdade do Evangelho permanecesse convosco. E aqueles que pareciam ser influentes, ainda que o tenham sido no passado, isso não faz diferença para mim, pois Deus não julga segundo as aparências humanas. Esses, que pareciam ser muito importantes, nada me acrescentaram”. (Gálatas 2:5-6 KJA)

Paulo deixa claro aqui que, não importa quão importante seja ou tenha sido a influência de um líder cristão, a sã doutrina precisa ser preservada e defendida acima de reputações ou títulos, mesmo que seja de apóstolo. Quando a sã doutrina está em jogo, a proeminência e o elevado título de um líder cristão não têm valor diante de Deus. São pura aparência.

Paulo estava lidando com a questão da circuncisão com os apóstolos de Jesus. Por mais importante que fosse essa questão, era e é menos importante do que declarações panteístas. Os apóstolos não eram heréticos. Eles não eram homens que acreditavam que o “universo é sagrado”. Se a questão da circuncisão devia estar abaixo da sã doutrina, mesmo com a elevada posição dos apóstolos, o que dizer do neo-panteísmo defendido por um homem que nem apóstolo é?

O caso de Caio Fábio é vastamente diferente. Seu passado foi marcado pela defesa da Teologia da Missão Integral, que é a versão evangélica da marxista Teologia da Libertação. Depois, ele se envolveu em graves escândalos sexuais e financeiros.

Então, se a sã doutrina tinha de estar acima da posição e títulos dos apóstolos, que não tinham esses escândalos, o que dizer de um homem que, com sua vida manchada de escândalos, é tratado segundo as aparências, como se fosse um apóstolo? Aliás, Caio é tratado, até por alguns reverendos, como se fosse mais do que um apóstolo: é tratado como se fosse um anjo de luz, com carta branca celestial para defender impunemente o neo-panteísmo, o ambientalismo radical e o esquerdismo diante de uma multidão de apologetas gossip e seus incautos seguidores.

O apóstolo Paulo jamais trataria os apóstolos de Jesus Cristo segundo as aparências, se eles tivessem pregado em maior ou menor grau qualquer tipo de panteísmo. E é certeza que ele nunca os trataria como anjos de luz. E se eles tivessem tido um histórico ministerial de ganância, adultério e problemas financeiros, a atitude de Paulo de defender a sã doutrina só ficaria mais firme e inflexível, e é impossível dizer que ele não partiria para denúncias e repreensões. Ele não tinha medo de denunciar, na cara de quem quer que fosse, quem merecia ser denunciado.

Afinidade gossip

Contudo, os principais blogs autoproclamados apologetas defendem exatamente o oposto do que Paulo defenderia. Quando o herético neo-panteísta vomita seu gossipismo, eles o defendem acima da sã doutrina, demonstrando que preferem ser fãs de um ídolo gossip a ser fãs do apóstolo Paulo no duro trabalho de denunciar o que precisa ser denunciado.

Uma apologética sã, com apologetas sãos, defende a sã doutrina acima da reputação de líderes ou ex-líderes proeminentes. De forma oposta, uma apologética doente, com apologetas doentes, faz vista grossa aos ultrajes cometidos contra a sã doutrina.

Os autoproclamados apologetas fazem exatamente o contrário do que o apóstolo Paulo fazia. Eles deixam de denunciar as descaradas heresias panteístas de um homem por amor à reputação que ele tinha no mundo gospel do passado e por amor ao atual gossipismo esquerdista dele.

Como o apóstolo Paulo, digo: não me importa o que Caio Fábio foi no passado, quantos livros ele publicou, quantos pastores ele liderou e em quantas igrejas e conferências importantes ele pregou. E não dou a mínima importância ao proeminente papel progressista dele no passado. A sã doutrina está acima dele. A sã doutrina está também acima de mim.

Os falsos apologetas não conseguem ver uma heresia patente mesmo quando está debaixo do próprio nariz deles. Por isso, por quase uma década não puderam ou não quiseram defender a sã doutrina contra um herético neo-panteísta. Mas puderam e quiseram transmitir habitualmente informações privadas, escandalosas ou sensacionalistas — informações que são muitas vezes inexatas — sobre Silas Malafaia e outros, muitas vezes usando vídeos e declarações do herético neo-panteísta, que virou referência apologética no mundo gossip.

Genizah, Púlpito Cristão e o blog Renato Vargens já divulgaram vídeos de Caio contra Malafaia e outros, mas nunca divulgaram nenhum vídeo de Malafaia contra Caio. Nunca nem mesmo divulgaram nenhum vídeo de Malafaia defendendo a família.

Genizah e Púlpito Cristão são também inimigos ferrenhos do meu blog pró-família. Se eu e Silas Malafaia tivéssemos feito menos da metade das declarações panteístas que Caio Fábio fez, a dupla dinâmica apologética não nos perdoaria, nos condenando sumariamente à fogueira santa gossip. Aliás, mesmo sem tais declarações heréticas feitas por mim ou Malafaia, os apologetas gossip nos miram como se fossemos heréticos
.
Tal é o padrão de seletividade dos apologetas gossip.

O neo-panteísmo de Caio Fábio está patente há quase uma década, sem maiores consequências na blogosfera apologética gossip.

O que permitiu esse descaso de uma década é a afinidade doutrinária liberal. Caio Fábio e seus fãs apologéticos gossip têm ligações com a Teologia da Missão Integral e o esquerdismo ambientalista. Essa afinidade também inclui o ranço antineopentecostal em comum.

O amor ao esquerdismo permitiu que eles divulgassem vídeos de Caio atacando Malafaia. Mas o amor ao cessacionanismo (doutrina religiosa que nega que dons de profecia, curas e revelações hoje venham de Deus) e o ódio ao neopentecostalismo sempre os impediram de postar qualquer vídeo de Malafaia refutando Caio ou pelo menos atacando a agenda abortista e gay.

A diferença entre o esquisito neopentecostal e o herético neo-panteísta

Os apologetas gossip não poupam nem mesmo pastores neopentecostais sem teologia e muitas vezes sem um alfabetismo decente. Mas o caso de Caio Fábio é muito mais grave, especialmente levando-se em consideração que o homem é cheio de teologia, psicologia, filosofia, retórica, argumentação e persuasão. Há diferença entre um semianalfabeto que diz baboseiras e um homem letrado e articulado que tem consciência de cada vírgula antibíblica que profere.

Basta que um neopentecostal, numa atitude que nem eu entendo, acenda uma vela na igreja, que os apologetas gossip gritam “heresia”. Por mais estranho que seja o ato do neopentecostal, a Bíblia não diz que acender uma vela na igreja é heresia. A Bíblia também não diz que o universo é sagrado. O que a Bíblia diz muito claramente é que o universo foi criado por Deus:

“Assim diz Yahweh, o teu redentor, aquele que te formou desde o ventre materno: ‘Eu, Yahweh, é que tudo fiz e sozinho estendi os céus e firmei a terra”. (Isaías 44:24 KJA)

O versículo seguinte mostra o que Deus faz com os que pensam diferente:
“Sou Eu que… envergonho o conhecimento dos sábios e o transformo em loucura”. (Isaías 44:25 KJA)
Talvez a “confusão mental” de Caio e suas declarações inteligentes e loucas não sejam consequência direta de alguma doença mental. Podem ser evidência de Deus envergonhando sua sabedoria humana.
Seja como for, há uma diferença apologética enorme entre a atitude esquisita do neopentecostal semianalfabeto e a declaração de um homem letrado que diz que o “universo é sagrado”. Pelo menos, o neopentecostal semianalfabeto sabe e prega que Deus, não o universo, é sagrado.

Os falsos apologetas preferem não ver nem apontar essa diferença óbvia. Eles preferem ficar com o homem letrado, sua retórica, sua loucura, seu esquerdismo, seu neo-panteísmo e seus outros ismos.
A sã doutrina? Eles mandam diretamente para a lata de lixo.

Por Júlio Severo


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