segunda-feira, 30 de junho de 2014

Entrou no esquema comunista: Romário e PT formalizam aliança no Rio de Janeiro


Romário será candidato ao Senado em chapa encabeçada pelo PT no Rio de Janeiro

O deputado federal Romário (PSB) será candidato ao Senado na chapa de seu partido com o Partido dos Trabalhadores. A coligação foi anunciada senador Lindbergh Farias (PT), na manhã desta sexta-feira, durante convenção do partido, realizada no Rio de Janeiro.

“Fizemos um gol de bicicleta nos últimos minutos”, disse Lindberg, após o término da convenção. De lá, ele partiu junto com líderes petistas à sede do PSB, no Centro do Rio, para finalizar o documento da coligação. No encontro, que acontece nesta tarde, estão reunidos Lindbergh, Romário, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e o prefeito de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Sandro Matos (PDT).

A decisão do PSB de apoiar o PT no Rio aconteceu um dia após o deputado federal Miro Teixeira (PROS) desistir de sua candidatura ao governo do estado. Miro articulava uma aliança com o PSB e anunciou sua renúncia, na quinta-feira, alegando a “falta de ambiente político” para a coligação entre os partidos.

O apoio ao Romário dará um peso maior à campanha de Lindbergh no Rio, uma vez que o senador petista tem encontrado dificuldades para parcerias políticas no Estado. Lindberg virá candidato a governador na chapa, e Roberto Rocco (PV), como vice, conforme havia sido anunciado. Sobre a aliança partidária, o senador petista declarou que “é a recomposição das esquerdas no Estado”.

Em rápida entrevista na sede do PT, nesta sexta-feira, Lindberg destacou a articulação feita entre os partidos, e acredita que a aliança terá efeitos políticos não só no Rio. “A aliança terá uma importância muito grande, até mesmo em outras partes do país. Nem Dilma e Lula participaram desse arranjo, com a desistência do Miro Teixeira à candidatura ao governo. Isso também vai mexer em outro lado, o PMDB no Rio”, afirmou Lindbergh.

Apesar de defender o projeto das UPPs, Lindbergh voltou a criticar a política feita no Estado, afirmando ser um governo elitista: “Precisamos de mais distribuição social e uma distribuição social dos PMs na Baixada Fluminense. Não pode ter tantos PMs na Zona sul e quase nada na Baixada”, disse o senador, que ex-prefeito de Nova Iguaçu.


FONTE: O Dia

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