sexta-feira, 27 de junho de 2014

Homem pede na justiça reconhecimento de união estável e toma metade do patrimônio de amigo

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O servente de pedreiro Mario Manoel Marcelo Mameluco de Moura, 35 anos, (na foto ostentando a grana que ganhou), foi autor de uma ação judicial na 386ª Vara de Família da Comarca de Lapão Roliço que tem dado o que falar no meio jurídico e acadêmico.

Mario, que segundo ele próprio, é “viciado em rapariga”, teve um desentendimento com sua esposa, a empregada doméstica Josefina Joana Janicleide de Jesus, que o expulsou de casa.

Desabrigado e sem dinheiro, Mario bateu às portas de seu colega de trabalho, Naldo Noronha Nunes Norberto da Noruega Sá que, solícito, abrigou o “amigo”.

“Dei abrigo ao cara e depois fui surpreendido com um processo, onde ele pedia o reconhecimento de união estável entre nós dois”, lamenta Naldo.

A ação mencionada pedia o reconhecimento e dissolução de união estável, com consequente partilha de bens entre os litigantes.

“O juiz deu ganho de causa pra ele e me obrigou a dividir metade do meu kit net que comprei pelo ‘Minha casa, minha vida’, e ainda tive que vender meu Chevette 91 pra dar metade do dinheiro pra ele”, informou Naldo.

O juiz que julgou a ação considerou que era devido o reconhecimento da união estável, “uma vez que o animus de conviverem, que restou devidamente comprovado, já basta para configurar a relação. Pode-se dizer que eles já era uma família, embora o demandado insista em dizer que não é homossexual. Se fosse um casal gay, seria reconhecida a união estável, conforme jurisprudência pacífica. Ora, dar a bunda, o sexo fecal por si só, não tem relevância jurídica, e não é capaz de gerar direitos e obrigações. 

Contrário senso, não dar a bunda fazer sexo fecal não pode ser obstáculo ao reconhecimento da união entre os ora litigantes, uma vez que posição contrária poderia servir de obstáculo futuramente ao reconhecimento de uniões homoafetivas”, diz a sentença.

Naldo informou que não vai recorrer da decisão, pois tem medo de ser chamado de homofóbico.


“O pior de tudo é que fiquei com fama de viado”, lamenta.

Fonte: Joselito Muller

Obs. Noticia fictícia cômica!

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