sábado, 28 de junho de 2014

Plano Bíblico de Estudo - "JESUS e o Dinheiro"


Por Marcos E. Fink e Eloi Saul


Jesus constantemente usava o dinheiro para ilustrar princípios importantes que queria ensinar.

Memorize:

"Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei". Marcos 1.22


Domingo - Texto Bíblico: Mateus 5.1-12 

1 Jesus, vendo as multidões, subiu a um monte e, assentando-se, os seus discípulos aproximaram-se dele. 2E Jesus, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: 
3 “Bem-aventurados os pobres em espí-rito, pois deles é o Reino dos Céus. 
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 
5 Bem-aventurados os humildes, porque herdarão a terra. 
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. 
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 
11 Bem-aventurados sois vós quando vos insultarem, e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. 
12 Exultai e alegrai-vos sobremaneira, pois é esplêndida a vossa recompensa nos céus; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós. 

Comentário para ajudar a reflexão:

Dinheiro foi um dos assuntos que Jesus mais abordou em seus ensinos, embora, normalmente, sua preocupação não era simplesmente a de dar orientações financeiras aos que o ouviam. Ao utilizar fatos e parábolas envolvendo riquezas e bens materiais, Ele ilustrava os princípios e valores espirituais mais importantes que queria transmitir, de modo que as pessoas pudessem entender.

Sabendo o quanto o coração das pessoas está inclinado a valorizar e a amar o dinheiro, o Mestre confrontava os pecados delas, mostrava o quanto estavam distantes da verdade de Deus e indicava o caminho certo a seguir. Nesta semana, vamos ver alguns desses ensinos. Curiosamente, no texto de hoje, “As Bem-aventuranças”, Jesus omite o dinheiro ao ensinar sobre FELICIDADE.

Note que Jesus não relaciona como bem-aventurados os que têm mais dinheiro, os que possuem mais riquezas materiais ou os que são mais prósperos. Segundo o texto, quem são os mais felizes? É instigante perceber, uma vez mais, em Atos 20.35, o paradoxo do ensino de Jesus em relação aos conceitos humanos de felicidade.

Você tem acreditado naquilo que o mundo prega sobre felicidade ou está atento aos ensinos de Jesus? Segundo os critérios do texto de hoje, você é uma pessoa bem-aventurada?

Segunda - Texto Bíblico: Mateus 23.23-26 

"23 Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas tendes descuidado dos preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Deveis, sim, praticar estes preceitos, sem omitir aqueles! 
24 Líderes insensíveis! Pois coais o pequeno mosquito, mas engolis um camelo! 
25 Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro, estes estão repletos de avareza e cobiça. 
26 Fariseu que não enxerga! Limpa, antes de tudo, o interior do copo e do prato, para que da mesma forma, o exterior fique limpo!" 

Comentário para ajudar a reflexão:


Principalmente com os fariseus e os mestres da lei (os religiosos da sua época), que deveriam conhecer e praticar fielmente a lei de Deus, Jesus era absolutamente direto e radical ao confrontá-los. “Colocava o dedo na ferida”, como costumamos dizer. Lemos sobre isso especialmente no capítulo 23 de Mateus, onde a HIPOCRISIA desses homens é explicitamente condenada.

O que é hipocrisia? Veja o verso 3b. “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” é uma definição popular. Em vários versículos deste capítulo (vv. 14, 16-19, 23, 25), percebemos a incoerência do comportamento desses religiosos ao supervalorizar o dinheiro.

Como eles tratavam as viúvas (v. 14)? Quais os preceitos mais importantes da lei de Deus que eles estavam negligenciando (v. 23b)? De que estava cheio o seu coração (v. 25)? Os fariseus e mestres da lei eram deliberadamente hipócritas! Mas a conduta dos seguidores de Jesus não deve ser assim. Na verdade, vencer a hipocrisia é um dos maiores desafios para o crente que deseja, de todo o coração, ser um cristão autêntico.

Há alguma das confrontações de Jesus no texto de hoje que também condena você? O seu testemunho é coerente com a sua fé em Jesus? A sua conduta aproxima ou afasta as pessoas de Deus (v. 13)? Permita que Deus o transforme para que possa usar a sua vida como instrumento fiel em Suas mãos.

Terça - Texto Bíblico: Lucas 10.25-37 

25 Certa vez, um advogado da Lei levantou-se com o propósito de submeter Jesus à prova e lhe indagou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” 
26 Ao que Jesus lhe propôs: “O que está escrito na Lei? Como tu a interpretas?” 
27 E ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. 
28 Então, Jesus lhe afirmou: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”. 
29 Ele, no entanto, insistindo em justificar-se, questionou a Jesus: “Mas, quem é o meu próximo?” 
30 Diante do que Jesus lhe responde assim: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. 
31 Coincidentemente, descia um sacerdote pela mesma estrada. Assim que viu o homem, passou pelo outro lado. 
32 Do mesmo modo agiu um levita; quando chegou ao lugar, observando aquele homem, passou de largo. 
33 Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, assim que o viu, teve misericórdia dele. 
34 Então, aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Em seguida, colocou-o sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. 
35 No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe recomendou: ‘Cuida deste homem, e, se alguma despesa tiverdes a mais, eu reembolsarei a ti quando voltar’. 
36 Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?
37 Declarou-lhe o advogado da Lei: “O que teve misericórdia para com ele!” Ao que Jesus lhe exortou: “Vai e procede tu de maneira semelhante”.

Comentário para auxiliar a reflexão:

O texto de hoje é muito conhecido e nos relembra o maior mandamento. A partir do verso 30 Jesus confronta o mestre da lei enfatizando o segundo maior mandamento: o AMOR AO PRÓXIMO.

Sabemos que os sacerdotes eram aqueles que ofereciam os sacrifícios no templo, os levitas eram homens da tribo de Levi que também serviam no templo e os samaritanos eram rejeitados pelos judeus por serem considerados um povo mestiço. Contudo, foi o samaritano que agiu com benevolência para com o homem moribundo.

Que exemplo de amor a Deus e ao seu próximo! Note que o samaritano usou os seus bens e recursos para ajudar um homem que não conhecia: enfaixou-lhe as feridas, derramou nelas vinho e óleo, colocou o homem sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria, cuidou dele, pagou todas as suas despesas (dois denários sustentariam um homem em uma hospedaria por muitos dias) e ainda se manteve à disposição caso alguma coisa mais fosse necessária.

O sacerdote e o levita, por motivos relacionados à sua tradição religiosa, ignoraram o homem que estava em necessidade. E nós? Quais são os motivos que nos impedem de agir como o bom samaritano? Aliste pelo menos cinco. Será que temos usado nossos bens e recursos somente para a nossa própria satisfação ou estamos dispostos a usar uma parte para abençoar os outros? Leia Provérbios 14.31. Peça ao Senhor que lhe mostre uma pessoa a quem você deve ajudar. 


Quarta - Texto Bíblico: Mateus 18.21-35 

"21 Então, Pedro chegou perto de Jesus e lhe perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu tenha de perdoá-lo? Até sete vezes?” 
22 E Jesus lhe respondeu: “Não te direi até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. A parábola do servo que não perdoou 
23“Portanto, o Reino dos céus pode ser comparado a certo rei, que decidiu acertar contas com seus servos. 
24 Quando teve início o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. 25 Porém, não tendo o devedor como saldar tal importância, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, para que a dívida fosse paga. 
26 O servo, então, com toda a reverência, prostrou-se diante do rei e lhe implorou: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei!’ 
27 E o senhor daquele servo, teve compaixão dele, perdoou-lhe a dívida e o deixou ir embora livre. 28 Entretanto, saindo aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe estava devendo cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, esbravejando: ‘Paga-me o que me deves!’ 
29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe suplicava: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei’. 
30 Mas, ele não queria acordo. Ao contrário, foi e mandou lançar seu conservo devedor na prisão, até que toda a dívida fosse saldada.
 31 Quando os demais conservos, companheiros dele, viram o que havia ocorrido, ficaram indignados, e foram contar ao rei tudo o que acontecera. 
32 Então o rei, chamando aquele servo lhe disse: ‘Servo perverso, perdoei-te de toda aquela dívida atendendo às tuas súplicas. 
33 Não devias tu, da mesma maneira, compadecer-te do teu conservo, assim como eu me compadeci de ti?’ 
34 E, sentindo-se insultado, o rei entregou aquele servo impiedoso aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. 
35 Assim também o meu Pai celestial vos fará, a cada um, se de todo o coração não perdoardes cada um a seu irmão”. 

Comentário para auxiliar a reflexão:


No texto de hoje, Jesus aborda um princípio muito importante para a vida do cristão: o PERDÃO. Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia 10.000 (dez mil) talentos ao rei e foi perdoado (se a versão da sua Bíblia não traz essa quantia, veja as notas de rodapé do v. 24), mas esse servo não perdoou uma dívida de 100 denários de seu conservo. 

Considerando que um talento de prata equivalia a aproximadamente 6.000 (seis mil) denários, a dívida do servo era de 60.000.000 (sessenta milhões) de denários. Ou seja, em comparação com a dívida perdoada, 100 denários representavam um montante irrisório, insignificante, uma minúscula fração.

Quando atentamos para essa proporção, percebemos como a atitude do servo foi reprovável. E isso nos permite entender a lição que Cristo está ensinando. Nós fomos perdoados por Deus, por meio de Jesus Cristo, de uma dívida imensurável, impagável. Por isso, é nosso dever perdoar os que nos ofendem seja lá o que for que tiverem feito e quantas vezes forem necessárias. Se não compreendermos a medida do perdão de Deus concedido a nós, sempre teremos dificuldade em perdoar os outros. Veja também Mateus 6.12,14-15, Romanos 12.17-21 e Hebreus 12.14-15.

Se, ao ler este devocional, você se lembrou de alguém a quem deve perdoar ou de alguém a quem você precisa pedir perdão, faça isso o mais breve possível. Não guarde mágoas. Viva em paz com todos.

Quinta - Texto Bíblico: Lucas 16.19-31 

"19 Havia um certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que despendia todos os dias de sua vida de forma regalada. 
20 E havia também um outro homem, chamado Lázaro, que coberto de chagas, vivia a esmolar, e fora abandonado no portão do homem rico. 
21 Lázaro ansiava por alimentar-se ao menos das migalhas que porventura viessem a cair da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. 
22 E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. 
23 Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. 
24 Então, gritou: ‘Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas!’ 25 No entanto, Abraão lhe replicou: ‘Filho, recorda-te de que recebeste todos os teus bens durante a tua vida, e Lázaro foi afligido por muitos males. Agora, entretanto, aqui ele está sendo consolado, enquanto tu estás padecendo. 
26 E, além do mais, foi colocado um grande abismo entre nós e vós, de maneira que os que desejem passar daqui para vós outros não consigam, tampouco passem de lá para o nosso lado’. 27 Diante disso, suplicou: ‘Pai, então eu te imploro que mandes Lázaro à casa de meu pai, 
28 pois tenho cinco irmãos. Permite que ele os avise, a fim de que eles também não venham para este terrível lugar de sofrimento’.
 29 Contudo, Abraão lhe afirmou: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!’. 
30 Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se alguém dentre os mortos for ter com eles, certamente se arrependerão’. 
31 Abraão, concluindo, lhe afirmou: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão converter, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos!’. 

Comentário para auxiliar a reflexão:

Riquezas e luxo não são garantia de VIDA ETERNA. No texto de hoje, Jesus nos ensina sobre isso por meio da ‘biografia’ de dois homens, um rico e um mendigo, chamado Lázaro. Note que o homem rico, enquanto em vida, usufruía de toda a glória que o dinheiro podia lhe oferecer, pois se vestia de púrpura e linho fino e vivia no luxo todos os dias (v. 19). 

Em contraste, o mendigo não possuía dignidade alguma e sua esperança era comer das migalhas que caíam da mesa do rico. Ambos morreram. Aquele que buscava a glória e a honra dos homens por meio da fortuna e da riqueza simplesmente foi sepultado, mas o mendigo foi honrado por Deus ao ser levado aos céus pelos próprios anjos.

Lázaro era agora consolado, enquanto o rico agonizava em sofrimento (v. 25). Em vida, o rico não deu atenção à Palavra de Deus (no v. 29, Moisés e os Profetas são uma referência ao Antigo Testamento). Sua condenação não foi pelo fato de ser rico, mas por que viveu confiando em sua riqueza, em rebeldia contra Deus, sem arrependimento. 

Observando o texto, mais uma vez somos lembrados de que a alma das pessoas é eterna e de que céu e inferno são reais (vv. 22-24, 28). Qual desses dois destinos será o seu?

Não gaste a sua vida buscando riquezas ou reconhecimento humano, mas arrependa-se dos seus pecados e escolha viver de modo a obter a aprovação de Deus. Hoje, relembre João 3.16-18.

Sexta - Texto Bíblico: Mateus 13.44 

"44 O Reino dos céus assemelha-se a um tesouro escondido no campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o novamente. Então, transbordando de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele terreno."

Comentário para auxiliar a reflexão:


Jesus veio para anunciar o REINO DE DEUS (ou Reino dos céus - Mt 4.17; Mc 1.15). Mas como as pessoas poderiam compreender o seu Reino que não é deste mundo (Jo 18.36)? Por isso, Cristo ensinou sobre o Reino através de parábolas, como podemos observar especialmente nos capítulos 13, 20, 22 e 25 de Mateus. Uma delas é o texto de hoje.

Tente imaginar a situação. O que fez o homem quando descobriu o tesouro? O que passou a ser o seu objetivo maior a partir daquele momento? Quanta atenção ele passou a dar a qualquer outra coisa? Você acha que a rotina do seu dia-a-dia mudou ou ele ficou fazendo as mesmas coisas que antes?

O que mais sobre o Reino você pode extrair dessa parábola? Creio que o que Jesus queria enfatizar é que as coisas concernentes ao Reino de Deus são incomparavelmente superiores e mais importantes que qualquer outra coisa que este mundo pode oferecer. Portanto, aqueles que tomam conhecimento do Reino devem viver em função do Reino, colocando-o sempre em primeiro lugar (Mt 6.33).

Você já tomou conhecimento do Reino de Deus? Conhece o Rei desse Reino? A sua vida demonstra claramente que você é cidadão do Reino dos céus? Se você tem vivido como se o Reino de Deus fosse apenas uma historinha para crianças, questione seriamente a sua vida. Sua fé é realmente verdadeira? Ore para que o Espírito de Deus lhe dê a certeza de que você é cidadão do Reino de Deus.

Sábado - Texto Bíblico: Lucas 9.57-62 

"57 Quando estavam andando pelo caminho, uma pessoa declarou a Jesus: “Eu te seguirei por onde quer que andares”. 
58 Mas Jesus lhe replicou: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. 
59 Entretanto, a outro homem fez um convite: “Segue-me!” Ele, contudo, argumentou: “Senhor, permite-me ir primeiramente sepultar meu pai”. 
60 Todavia, insistiu Jesus: “Deixa os mortos sepultarem os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e proclama o Reino de Deus”. 
61 Outro ainda lhe prometeu: “Senhor, eu te acompanharei, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 
62 Ao que Jesus lhe asseverou: “Ninguém que coloca a mão no arado, e fica contemplando as coisas que deixou para trás, é apto para o Reino de Deus”. 

Comentário para auxiliar a reflexão:

Ao observar a maneira simples como Cristo viveu aqui na terra, podemos aprender muito sobre ESTILO DE VIDA. Jesus nasceu numa estrebaria. Não tinha aparência ou porte que chamasse à atenção. Seu pai era carpinteiro. No seu árduo ministério, pessoas ajudaram a sustentá-lo. E, no texto de hoje, vemos que Ele não tinha onde reclinar a cabeça (v. 58). 

O Mestre cumpriu seu ministério de maneira abnegada e obediente ao propósito de Deus, não permitindo que qualquer coisa deste mundo, seja dinheiro, reconhecimento ou poder, interferisse ou atrapalhasse a obra de Deus que veio realizar.

Você tem permitido que as coisas deste mundo o afastem do propósito de Deus para a sua vida? Nesta semana vimos alguns ensinamentos de Jesus onde dinheiro e bens materiais estavam no contexto da passagem. 

Com esse pano de fundo, Jesus também ensinou sobre prioridades, preocupações da vida, impostos, ofertas sacrificiais, como vencer as tentações, como as riquezas podem ser um empecilho para herdar a vida eterna, entre tantas outras coisas.

Que tal ler um dos Evangelhos, listar todas as passagens relacionadas ao dinheiro e depois meditar e descobrir qual é o princípio que Jesus está ensinando? 

Sugerimos que você faça isso com o Evangelho de Lucas, pois aproximadamente 1 de cada 5 versículos (20%) desse livro referem-se ao dinheiro ou a assuntos relacionados. Aprenda mais e ponha em prática os maravilhosos ensinamentos de Jesus. E ande como Ele andou (1Jo 2.6).

Phonte: Ganancia.com

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