segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mãe de menino que morreu trancado em carro fez pesquisas sobre morte em veículos, afirmam investigadores

 "O que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu."

Justin Harris e o filho Cooper, de 1 ano e 10 meses

A história sobre a morte do menino norte-americano Cooper Ross Harris, de 1 ano e 10 meses, que foi encontrado morto após ficar trancado por sete horas dentro do carro do pai, na última quarta-feira, em Cobb County, nos Estados Unidos, ganhou uma novo capítulo, nesta semana. De acordo com informações do jornal local The Atlanta Journal-Constitution, assim como fez o pai do pequeno, Justin, a mãe dele, Leanna, também fez pesquisas na internet sobre morte em veículos - incluindo, quanto tempo um animal poderia sobreviver no interior de um carro superaquecido.

“Leanna Harris, a mãe da criança, também foi interrogada por autoridades sobre o incidente envolvendo o filho dela e fez declarações semelhantes as do pai do menino, em relação à pesquisa sobre mortes dentro de carro e como elas ocorrem”, afirma um relatório da investigação do caso, conseguido pela publicação americana.

O porta-voz da polícia de Cobb, Mike Bowman, no entanto, não deu detalhes adicionais sobre se Leanna pode ter tido alguma participação na morte do filho, nem porque ela ainda não foi presa, já agora que também é uma suspeita do crime. Ele limitou-se a acrescentar que o caso continua sendo investigado.

Pai está preso
Por enquanto, apenas o pai de Cooper está preso, acusado de crueldade infantil e homicídio. A polícia investiga se ele premeditou o assassinato do menino. Justin Ross Harris, de 33 anos, afirma que deveria ter deixado Cooper na creche por volta de 9h, antes de ir ao trabalho. Só por volta das 16h ele notou que a criança ainda estava em sua cadeirinha no assento traseiro do veículo, já sem vida. De acordo com investigadores, o homem apresentou inconsistências em seus depoimentos.

Na tarde da última quarta, o pai estacionou o carro no estacionamento de um shopping e começou a gritar pedindo ajuda. “As respostas que o pai deu aos socorristas que chegaram ao local não faziam muito sentido”, explicou o sargento Dana Pierce, responsável pelo caso.

Em seguida, após interrogar o pai do menino e começar as investigações, a polícia descobriu que Justin havia usado a internet para pesquisar sobre mortes de crianças em caso de longa exposição ao calor dentro de um carro. O americano se defendeu dizendo que fez as buscas na web apenas porque se preocupava que isso pudesse acontecer ao seu filho.

O resultado da autópsia concluiu que Cooper morreu de hipertermia — elevação exagerada da temperatura corporal — e foi assassinado.

Fonte: Extra

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