terça-feira, 24 de junho de 2014

Padre gaúcho contrata garoto de programa e é enganado!

Um padre da Paróquia Santa Catarina, de Santa Maria, procurou a Brigada Militar e a Polícia Civil na tarde de quinta-feira relatando que foi vítima de um estelionato. No depoimento, prestado na Delegacia de Pronto-Atendimento da Polícia Civil de Santa Maria (DPPA), o padre Ederson da Rosa Pereira, 34 anos, acabou revelando que pagou R$ 800 a um garoto de programa, mas o programa não se confirmou.
Na ocorrência, a policial militar que registrou o fato conta que foi procurada pelo padre no começo da tarde de quinta na Estação Rodoviária de Santa Maria. Primeiramente, o religioso contou que teria comprado R$ 600 em produtos de informática de um vendedor que veio de Caxias do Sul para fazer a entrega.
O padre teria ido buscar a encomenda na rodoviária ao meio-dia, teria pago o valor ao vendedor e dado uma carona ao jovem até o Centro. Depois da entrega do dinheiro, o vendedor teria dito que ia entregar mais produtos para outros clientes e teria sumido. Ao retornar à rodoviária à procura do vendedor, o padre teria sido informado que ele tinha trocado a passagem para Porto Alegre e iria embarcar às 14h30min.
A policial militar relatou na ocorrência que o padre viu o vendedor, que chegava naquele momento na rodoviária, e apontou para ele. Ao ver o padre com a policial, o vendedor entrou em um táxi. A policial abordou o vendedor e, junto com o padre, foram os três até a DPPA.
Foi na delegacia que o religioso deu um depoimento contando que, na verdade, o vendedor era um garoto de programa de 26 anos. O religioso informou em depoimento que teria contratado o jovem para um programa por meio da internet e teria pago a passagem dele até Santa Maria, além do programa, no valor total de R$ 800.
O religioso teria pedido o dinheiro de volta, mas o garoto de programa teria alegado que ficaria com o valor por conta do deslocamento dele até Santa Maria.
Delegado ouvirá o padre na próxima semana
O delegado Marcos Vianna, que estava no plantão da DPPA, confirma o registro da ocorrência, mas não dá detalhes. Ele informa que ouvirá o padre na próxima semana, mas que, até este momento, não há crime. Conforme o assessor da arquidiocese de Santa Maria, padre Silvio Weber, o religioso nega o caso veementemente.
Ao serem ordenados padres, os religiosos assumem o celibato, ou seja, o compromisso de não se casarem. Além disso, pelos votos de castidade feitos por todos os religiosos da Igreja Católica, eles optam por renunciar às relações sexuais.
O advogado Clândio da Rosa Teixeira informou que foi procurado pelo padre na manhã desta sexta-feira para tratar de um caso sobre estelionato.
_ Para mim, ele não disse nem que produto era. Ele contou que teria pago pelo produto e teria dado uma carona ao vendedor até o Centro. Não tive acesso à ocorrência ainda, afirmou o a advogado.
Fonte: AU Onine
Mais isso não é coisa de gaúcho, tchê!

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