terça-feira, 1 de julho de 2014

Por que nunca mais serei presbiteriano

Joseph Farah
Comentário de Julio Severo: Joseph Farah, autor deste artigo, é dono do WND, um dos maiores portais conservadores dos EUA, e denuncia o avanço da maior denominação presbiteriana dos EUA em atitudes a favor do “casamento” gay e contra Israel. Tudo isso é fruto do liberalismo teológico. É um triste exemplo, pois no Brasil o mesmo liberalismo, de orientação esquerdista, também está avançando, e haverá frutos. No final deste artigo, há vários links com mais alertas sobre questões de “casamento” gay, Israel e presbiterianos nos EUA e no Brasil, para ajudar você a entender o que o liberalismo teológico fez com os presbiterianos dos EUA e o que está fazendo com os presbiterianos do Brasil.
Detesto confessor isso.
Mas já fui membro da Igreja Presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla PCUSA).
Foi muito tempo atrás, mas posso lhe garantir que não voltarei. Faz muito tempo que deixei, de forma definitiva. Nunca pensei em voltar.
Para mim, essa denominação está morta.
Joseph Farah
Não fique ofendido se você ainda é membro. Só dê uma olhada no que está acontecendo em sua igreja — da qual você é parte, onde seus dízimos e ofertas estão sustentando. É uma agenda maligna. Está completamente errada aos olhos de Deus.
Na semana passada, houve duas afrontas da Assembleia Geral, a direção dessa denominação apóstata do inferno.
Primeiro, ela votou por 429 votos contra 175 votos para aprovar o “casamento” homossexual — mudando a linguagem que definia o casamento como uma união entre um homem e uma mulher para “duas pessoas.” Os 172 presbitérios dessa denominação votarão sobre essa mudança no próximo ano, mas com uma votação pervertida dessas, não tenho muita esperança de uma rebelião a nível dos membros. Num assunto relacionado, a assembleia votou por 328 votos contra 238 para permitir que os pastores da denominação presidam sobre “casamentos” homossexuais em jurisdições em que tais uniões são legais.
O Comitê Laico Presbiteriano chamou essa atitude de “uma abominação.” Tenho novidades para essa gente: Quando sua “igreja” começar a aprovar abominações, é hora de procurar outra igreja. Para mim é um mistério: não sei por que essa gente está demorando tanto para sair. Em 2011, a Assembleia votou para ordenar pastores que têm parceiros homossexuais.
É claro que encontrar outra igreja que não zombe do Deus que afirma adorar não vai ser fácil. A Igreja Episcopal começou a permitir a bênção de “casamentos” homossexuais no ano passado. A Igreja Unida de Cristo permite esses casamentos desde 2005. A Igreja Evangélica Luterana nos EUA permite que pastores de igrejas individuais decidam.
O “casamento” homossexual não é apenas uma abominação. É contraditório.
O Deus da Bíblia literalmente definiu o casamento no Jardim do Éden. Essa definição foi confirmada por Seu Filho Jesus durante Seu ministério terreno — mais prova de que Deus não muda de ideia. Ele é o mesmo ontem, hoje e amanhã. Ele não comete erros. Ele faz tudo certo desde a primeira vez. Aliás, Ele define o que é certo — e errado. E Ele é aquele que chamou o próprio ato dos homens deitando com homens e mulheres deitando com mulheres de “abominação.”
Uma coisa é um ateu apoiar essa ideia passageira.
Uma coisa é um humanista secular agnóstico apoiá-la.
Uma coisa é um não-cristão ou não-judeu apoiá-la.
Mas é outra coisa inteiramente diferente alguém que afirma crer que a Bíblia é a Palavra de Deus ou se chama cristão fazer isso — sem mencionar uma denominação inteira.
É simplesmente herético, sem mencionar irracional.
Poucas coisas poderiam ser mais claras na Bíblia do que a postura de Deus sobre o fato de que o casamento é uma instituição criada exclusivamente para homens e mulheres.
A primeira menção de casamento na Bíblia vem no começo — em Gênesis 2:24 — onde está escrito, depois da criação de Eva: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (ACF)
É interessante que a maioria dos usos da palavra “apegar-se” na Bíblia envolve mandamentos dados por Deus para “se apegar” a Ele. E a Bíblia é cheia de paralelos entre o casamento de homens e mulheres e o relacionamento entre o povo e Deus.
Evidentemente, há muitos tão chamados “cristãos” que não levam a sério o Antigo Testamento. Não faz muito sentido, pois é o Antigo Testamento que profetiza o futuro Messias e as credenciais daquele ao qual todos os verdadeiros cristãos adoram como o Filho de Deus e seu redentor — Jesus.
Mas vamos colocar de lado por enquanto essa contradição. Qualquer um que se classifica de cristão, um seguidor de Jesus, não tem desculpa nenhuma sobre a definição do casamento, pois o próprio Jesus o definiu — não num, mas em dois registros do Evangelho.
Em Mateus 19:4-5, Ele disse: “Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?” (ACF)
De modo semelhante em Marcos 10: 6-9, Ele disse: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (ACF)
Nessa última frase, “não o separe o homem,” Jesus estava falando sobre o rompimento de um único casamento. Foi um alerta contra a pilhagem do divórcio. Contudo, tem aplicações mais irrefutáveis para os que buscam separar a instituição inteira do casamento redefinindo-a conforme a mais recente moda popular.
Os Estados Unidos estão numa crise moral e espiritual neste momento. Os sinais estão em toda arte. O pecado está desenfreado. Todo homem faz o que é certo aos seus próprios olhos. Deus deu uma prescrição para tempos como estes em 2 Crônicas 7:14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (ACF)
Eu ainda sustento a esperança de que Seu povo, que é chamado por Seu nome, se humilhará e orará e buscará Sua face e se arrependerá de seus caminhos maus. Eu gostaria que Deus ouvisse isso. Eu gostaria que Ele perdoasse nosso pecado. Eu gostaria que Ele curasse nossa terra. Mas essa decisão da PCUSA não é um bom sinal — bom de jeito nenhum. Isso é apostasia descarada e deliberada. Incentiva o pior tipo de juízo.
Mas isso não é tudo! A corrupta e não arrependida Igreja Presbiteriana dos EUA não cometeu apenas um ato chocante.
Um dia depois dessa votação, a mesma direção votou por 310 votos contra 303 para apoiar campanhas para que todos os membros da denominação parem de investir em empresas que fazem negócio com Israel.
Por que?
Por que a ênfase na PCUSA está no PC — para politicamente correto. Israel é o presente de Deus para as nações do mundo. Isso não significa que o Estado de Israel seja perfeito. É governado por seres humanos. Mas é a menina dos olhos de Deus, conforme ficamos sabendo em Zacarias 2:8. Quem deve disciplinar Israel é Deus. É Ele que tem uma aliança eterna com Seu povo.
Não só isso, mas é nessa promessa a Israel mediante a qual os que não são judeus são “enxertados.”
“Estabelecerei minha Aliança entre mim e ti, e teus futuros descendentes, de geração em geração, uma Aliança perpétua, para ser o teu Deus e o Deus te tua raça, depois de ti. A ti, e à tua descendência depois de ti, darei a terra que hoje habitas como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em possessão eterna, e Eu serei o vosso Deus!” (Gênesis 17:7-8 KJA)
Israel representa a maior prova de que Deus é real. É um exemplo vivo da profecia bíblica cumprida.
“Então as nações saberão que Eu Sou Yahweh, o Eterno e Soberano, quando Eu for santificado diante delas, assevera o SENHOR Deus. Porquanto vos tirarei dentre as nações e vos reunirei de todas as terras e os conduzirei de volta para a vossa própria terra.” (Ezequiel 36:23-24 KJA)
 “‘Contudo, estão chegando os dias’, afirma o SENHOR, ‘quando já não mais se dirá: “Juro pelo Nome de Yahweh, que libertou os israelitas do Egito.”’ Antes dirão: ‘Juro pelo Nome de Yahweh, que trouxe os israelitas do Norte e de todos os países para onde ele os havia expulsado’. Eu os conduzirei de volta para a sua terra, terra que dei aos seus antepassados.” (Jeremias 16:14-15 KJA)
É isso o que o moderno Estado de Israel representa.
Mas é claro que os líderes da PCUSA não sabem ou não se importam com a Bíblia. É claro que eles não conhecem a mente do Deus que afirmam adorar. Mas até mesmo uma pessoa espiritualmente cega e racional deveria estar em condições de ver a razão por que esse movimento que boicota investimentos em Israel é tão errado. Será que Israel é uma das piores nações da terra? Claro que não. É uma das melhores. Será que Israel é uma das maiores nações da terra? Não, é uma das menores. Israel oprime seu povo? Não, Israel oferece mais liberdade do que a maioria das nações da terra. Israel oprime seus vizinhos? Não, Israel está cercado de nações que buscam destruí-lo, mas mostra contenção extraordinária ao lidar com eles — constantemente se inclinando para trás para fazer paz quando parece impossível.
Fico pensando: quais são os outros países que estão sendo alvos da campanha de boicote da PCUSA? Será que a PCUSA está boicotando países que perseguem os crentes em Jesus? Será que está boicotando os países que massacram seu próprio povo? Será que está boicotando os países que patrocinam o terrorismo? Será que está boicotando os países que matam de fome seu próprio povo? Será que está boicotando os países que ainda permitem a escravidão? Será que está boicotando os países que oprimem as mulheres? Será que está boicotando os países que fazem limpeza étnica em sua população?
Não, está boicotando a terra de Deus. Está boicotando o único país verdadeiramente livre no Oriente Médio. Está boicotando uma nação pequenininha que está sofrendo agressões de todos os cantos do mundo. Está boicotando o único refúgio para as pessoas mais perseguidas do mundo. Está boicotando o povo escolhido de Deus.
É por isso que é tempo de desinvestir seu tempo, dinheiro e energia se você ainda é membro da Igreja Presbiteriana dos EUA.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Why I will never be a Presbyterian, again
Leitura recomendada:
Sobre Igreja Presbiteriana:
Sobre Israel:
Sobre “casamento” gay:
Liberalismo na Igreja Presbiteriana do Brasil:

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