segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Defensor da liberdade religiosa diz: família real saudita não quer deixar Obama derrotar terroristas sunitas do EIIL que estão massacrando cristãos

Um importante porta-voz da liberdade religiosa diz que o presidente Obama não fará nenhum esforço sério para derrotar os terroristas do EIIL (Estado Islâmico no Iraque e Levante) porque eles são sunitas. William J. Murray, presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, divulgou uma declaração em que ele citou os jornais Wall Street Journal e Washington Times, que admitiram que a família real da Arábia Saudita sunita não quer permitir nenhuma tentativa genuína de deter os violentos ataques do terrorismo sunita no Oriente Médio porque são de natureza sunita.
Murray diz que os Estados Unidos têm sido “marionetes” militares da família real saudita, atacando e isolando nações xiitas como a Síria. Em sua opinião o Estado de maioria xiita da Síria, que protege as minorias religiosas, é alvo dos Estados Unidos só porque os membros da família real saudita estão dando as ordens, não o povo americano.
Em 2012 os Estados Unidos estavam treinando combatentes “moderados” do EIIL na Jordânia, os mesmos combatentes que estão assassinando e escravizando os cristãos no Iraque hoje. Esse treinamento ocorreu por causa das “instigações” da Arábia Saudita e seu desejo de derrubar o governo secularista da Síria que dá direitos iguais aos cristãos e outras minorias não islâmicas.
Em sua declaração forte divulgada em vídeoem inglês, Murray diz que o único jeito de deter a onda de terrorismo islâmico no Oriente Médio e no mundo é levantar um bloqueio contra o país que financia esse terrorismo, a Arábia Saudita:

“Há só uma solução real para os problemas do Oriente Médio. Em vez de serem apenas marionetes militares dos membros da família real saudita, que os usa para fazer guerras contra os outros, os países do Ocidente precisam assumir o controle da Arábia Saudita e declarar os campos de petróleo como propriedade dos cidadãos desse país. Deveriam despojar todas as riquezas adquiridas desonestamente pelos membros da família real saudita, os quais deveriam enfrentar o Tribunal Criminal Internacional por seus crimes.”
Murray então explica o efeito positivo de se levantar um bloqueio contra o centro mundial de financiamento ao terrorismo:
“Logo que acabarem com o centro saudita do mal islâmico no mundo, as nações ocidentais ficarão livres para lidar com o terrorismo islâmico em outros lugares. Isso também eliminará a distribuição de livros escolares sauditas cheios de ódio racial e religioso e pregações de morte à democracia nas escolas e mesquitas islâmicas em todo o Ocidente. Isso será suficiente para praticamente acabar com o recrutamento de terroristas. É hora de agir contra a ameaça real à civilização ocidental — a família real saudita.
No mesmo dia em que William Murray divulgou essa declaração o congressista Frank Wolf enviou uma carta ao presidente Obama dizendo “sua consciência atormentará você” pelo que os Estados Unidos estão permitindo acontecer aos cristãos no Iraque. Na carta ele disse:
“Seu governo está ciente do que está ocorrendo, mas você não está fazendo nada. Qual é exatamente o sentido de ter um ‘Conselho de Prevenção a Atrocidades’ se esse conselho não toma ação nenhuma para impedir ou deter atrocidades? Qual foi a última vez que esse conselho se reuniu? Esse conselho já fez alguma reunião para lidar com o genocídio que está acontecendo no Iraque?” Wolf escreveu.
“É evidente para o povo americano e para o mundo que suas palavras são ocas; sua ‘ordem presidencial’ ao que tudo indica nada mais é do que um gesto meramente simbólico. Você virá sinceramente a lamentar sua negligência de agir para dar um basta no genocídio no Iraque. Sua consciência atormentará você durante anos depois que você deixar a presidência. Senhor presidente, diga algo; faça algo,” concluiu Wolf.
Traduzido por Julio Severo do artigo da Coalizão de Liberdade Religiosa: Religious Freedom Advocate: Saudi royal family will not allow Obama to defeat Sunni ISIL militants

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