domingo, 28 de setembro de 2014

Disney império satânico: Pedofilia, fraude e roubo.


Conhecida como uma fábrica de sonhos, a Walt Disney Company é um conglomerado valioso que inclui não só as mídias da empresa (como os filmes e álbuns produzidos e consumidos por fãs de todo o mundo), mas também parques e resorts, vistados por americanos e turistas durante todo o ano.

Para se ter uma ideia, só no primeiro semestre fiscal de 2014, a companhia apresentou lucro de US$ 1,84 bilhão, número muito acima do esperado no mercado.

No entanto, recentemente, a imagem da empresa tem sido machada por polêmicas que incluem desde assaltos a quartos de turistas em hotéis e funcionários envolvidos em abusos contra menores, como até fraudes para burlar filas nas atrações dos parques temáticos.

Recentemente, o sonho do casal brasileiro Nathalya e Igor Godoy de conhecer o personagem Mickey virou um pesadelo. Nesta semana, eles contaram que tiveram quarto arrombado, revirado e furtado no hotel Disney All-Star Sports Resort, dentro do complexo Disney. Foram levados da advogada e seu companheiro relógios, tênis, presentes, roupas, sapatos e uma câmera fotográfica com as fotos da viagem.

Escolhemos ficar em um hotel dentro da Disney por ser mais seguro, já que soubemos de casos de furto dentro dos hotéis em Orlando. Quando chegamos, a porta estava encostada e, ao abri-la, vimos tudo revirado. Quebraram os cadeados das malas, passaram alguma coisa nos zíperes e deixaram até nossas roupas íntimas espalhadas. Fiquei muito nervosa, desesperada, e comecei a chorar muito - lembrou Nathalya.

Igor e Nathalya tiveram relógios, tênis, presentes, roupas, sapatos e uma câmera fotográfica com as fotos da viagem roubados. 

Igor Godoy e Nathalya Bucher Hoerlle Godoy foram furtados no Disney All-Star Sports Resort, dentro do complexo Disney. 

A brasileira é uma das muitas vítimas de furtos dentro dos complexos Disney. Através de páginas no Facebook, essas pessoas se reúnem para denunciar o crime que sofreram como debater esquemas de segurança.

É o caso de a paulista Adriana Bacelar, passou por uma situação similar, no dia 15 de setembro, no hotel Quality Inn Sand Laker, em Orlando, onde dividia quarto com a sua irmã e mais duas amigas. Ao voltar de um dos parques da Disney, por volta das 22h, elas perceberam, ainda no estacionamento do hotel, que a janela e a cortina do quarto, que ficava no andar térreo, estavam abertas. Do lado de fora, viram que o quarto e as malas tinham sido reviradas.

Adriana Bacelar e mais três amigas tiveram pertences, passaportes e US$ 8 mil dólares furtados. 

Processo

Ainda nesta semana, um mulher entrou com um processo contra a companhia por plágio. Segundo o TMZ, Isabella Tanikumi alega que a história do filme “Frozen” - que foi uma sensação em bilheteria mundialmente - não é baseada no conto de fadas de Hans Christian Andersen, “A Rainha do Gelo”, mas em sua autobiografia de 2010 “Crescendo nas montanhas andinas do Peru”.

Tanikumi afirma que a Disney plagiou e copiou a história, personagens e enredos de seu livro e os transformou em “Frozen”. Por isso, agora, ela quer da companhia uma indenização de 250 milhões de dólares, cerca de R$ 600 milhões.

Isabella Tanikumi quer R$ 500 milhões da Disney pelo filme Frozen 

Pedofilia

Em julho deste ano, uma reportagem da emissora norte-americana CNN denunciou que, desde 2006, 35 funcionários do complexo de parques temáticos da Disney, em Orlando, na Flórida (EUA), foram presos acusados de pedofilia.

Quase nenhum dos crimes, contudo, foram cometidos nas atrações ou com crianças conhecidas nos parques. Na verdade, os homens foram, em sua maioria, acusados de trocar mensagens eróticas com crianças pela internet ou de posse de pornografia infantil.

Mesmo assim, na época, a reportagem criou polêmica e foi comentada por uma representante da companhia.

“Prover um ambiente seguro para as crianças e família é uma responsabilidade que levamos muito a sério. Tomamos várias medidas de precaução, inclusive pesquisa de histórico criminal e monitoramento de computadores”, explicou Jacquee. 
“Os números divulgados pela CNN representam um centésimo de 1% dos 300 mil funcionários que empregamos neste período. Nós continuamos a trabalhar em estreita colaboração com autoridades policiais”, afirmou a porta-voz da Disney Jacquee Wahler.

 
Allen Treaster é um dos ex-funcionários que foram presos 

Fraude
Uma equipe do jornal USA Today denunciou, no ano passado, um esquema usado por famílias norte-americanas para furarem as filas dos brinquedos no complexo de parques da Disney, na Flórida. Segundo a matéria, guias turísticos com deficiência física, que têm prioridade no acesso às atrações dos parques, estão sendo contratados para acompanharem grupos de até cinco pessoas interessados em não enfrentar longas filas.

A investigação da emissora mostrou que, através da internet, americanos podem contratar guias que tenham um passe especial para acompanhá-los, pagando cerca de R$ 100 por hora. Aproveitando-se das políticas internas dos parques, que permitem acesso rápido dos deficientes e seus acompanhantes aos passeios, as famílias conseguem burlar filas que podem ultrapassar três horas de espera.

Na época, os responsáveis pela Disney emitiram uma nota sobre a denúncia. “É lamentável que pessoas contratem pessoas com deficiência para abusar de benefícios que foram projetados para permitir aos nossos clientes com deficiência aproveitar melhor nossos parques. Nós iniciamos uma revisão desse abuso e vamos tomar as medidas adequadas para impedir esse tipo atividade inaceitável”.


Segurança
Através de seu site oficial, a Disney informa que “as equipes de segurança estão dedicados à promoção de um ambiente seguro para todos os os clientes e funcionários” e que “mais de mil funcionários” são empregados em operações de segurança tanto nos parques quanto nos resorts da companhia.

Fonte: Extra

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