sábado, 27 de setembro de 2014

Geopolítica pró-islâmica e anticristã: a ameaça aos cristãos no Oriente Médio

Julio Severo
Depois de meses de massacres sistemáticos na Síria e Iraque, onde milhares de cristãos têm sido torturados, estuprados e massacrados, surgiu uma ameaça maior aos cristãos: o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ou ISIS (EIIL), que está cometendo as mesmas atrocidades contra os cristãos, mas em escala muito maior.
Cristã síria
A resposta do governo dos EUA sob Barack Obama para “acabar” com a ISIS é… armar e treinar os rebeldes sírios! Mas foi exatamente aí que tudo começou. De acordo com o WND, os EUA já estavam treinando e armando esses rebeldes, que acabaram formando o que é hoje a ISIS. A “solução” americana acabou inchando o problema.
O presidente sírio Assad, como todo governante muçulmano, não é flor que se cheire. É um ditador. Mas pelo menos ele dá liberdade aos cristãos. Em seu governo, os cristãos nunca foram massacrados. Pelo contrário, Assad está combatendo a ISIS e a al-Qaida. A pergunta então é: Por que os EUA, que têm base cristã, querem a todo custo destruir um governo que protege os cristãos na Síria? Por que, para derrubar Assad, os EUA estão dispostos a se aliar a terroristas que massacram cristãos?
A resposta é simples e complexa: a Síria é aliada da Rússia, e os EUA precisam da Síria para canalizar o petróleo direto do Iraque e outros lugares para o mar Mediterrâneo. Todo o sangue cristão que está jorrando naquela região está pagando um preço elevado para atender a essas ambições petrolíferas. Maldito petróleo, que agora é mais importante do que o sangue cristão inocente.
Nesse quadro geopolítico, do ponto de vista cristão, a maior ameaça, de longe, é o islamismo.
Mas os EUA, mesmo com seu grande passado cristão, se acham impossibilitados de ver o quadro geopolítico a partir da perspectiva da proteção aos cristãos. Pelo contrário, suas intervenções estão, de uma forma ou de outra, criando caos e sofrimento para os cristãos no Oriente Médio.
É um resultado catastrófico previsível, quando a maior potência do mundo tem um presidente evangélico progressista que, de acordo com Jeremiah Wright (que foi o pastor progressista de Obama por 20 anos), era realmente muçulmano.
Quando uns dez terroristas islâmicos atacaram e derrubaram as Torres Gêmeas em Nova Iorque em 11 de setembro de 2001, a resposta dos EUA foi invadir o Iraque, dono de poços de petróleos. Mas os terroristas que atacaram Nova Iorque eram iraquianos? Não. Nenhum deles era do Iraque. Todos eles eram muçulmanos da Arábia Saudita, que é o maior aliado islâmico dos EUA, que usaram a desculpa do ataque terrorista para atacar o Iraque, que era aliado da Rússia.
A Arábia Saudita, que merecia uma invasão militar, foi poupada, sobrando para o Iraque o papel de bode-expiatório.
De acordo com William Murray, a Arábia Saudita é o maior financiador do terrorismo islâmicono mundo inteiro. Mas está impune, por ter como aliado a maior potência do mundo.
O preço dessa amizade profana para os EUA é terem um presidente pró-islamismo e um diretor muçulmano da CIA. É a suprema vergonha. E não pense que essa vergonha começou com o socialista Obama. Logo depois do atentado terrorista em Nova Iorque, o presidente George Bush, um evangélico conservador pró-vida que sempre teve meu apoio, declarou que o islamismo é uma “religião de paz.” Previsivelmente, depois de toda essa adulação à religião assassina de Maomé, as mesquitas tiveram um aumento explosivo nos EUA e agora o islamismo é a segunda maior religião em quase metade dos EUA.
Por que ficar perplexo? Se depois de um ataque nazista em território americano, o presidente dos EUA também tivesse declarado que “o nazismo é uma ideologia de paz,” qual a surpresa de observar um aumento da ideologia nazista nos EUA?
A humilhante prostração americana ao islamismo só se explica pelo fato de que a Arábia Saudita e muitas outras ditaduras islâmicas guardam suas reservas monetárias em bancos americanos. Um amigo meu, que trabalhou muitos anos num banco dos EUA, me disse que os investimentos de muçulmanos nos EUA são muito grandes.
Se as populações cristãs que estão sendo estupradas, torturadas e mortas no Oriente Médio também tivessem gordas contas bancárias nos EUA e na Europa, também seriam dignas de receber desses governos a mesma proteção, privilégios e impunidade que os líderes terroristas da Arábia Saudita recebem?
O preço para os cristãos tem sido muito alto nessa geopolítica do petróleo e interesses financeiros.
De acordo com o WND, até muçulmanos dos EUA estão indo para a Síria e Iraque para participarem da “festa” sangrenta contra os cristãos. A Inglaterra, que como os EUA, está por suas loucas políticas de multiculturalismo absorvendo centenas de milhares de imigrantes muçulmanos, está também vendo o fenômeno de muçulmanos britânicos irem à Síria para se juntarem aos rebeldes para derrubar Assad e, no meio tempo, estuprarem, torturarem e massacrarem cristãos.
A maior ameaça hoje, para os cristãos e para Israel, é o islamismo. Como fazer os EUA entenderem isso? Como fazer a Europa entender isso?
William Murray disse que o único jeito dos EUA e Rússia sobreviverem a essa ameaça é mudarem sua visão com relação a um trabalho mútuo. De acordo com ele, é preciso uma aliança dos grandes países cristãos.
EUA, Europa e Rússia têm passado cristão e precisam acordar para a maior ameaça destrutiva dos tempos modernos. Quem não entender essa ameaça será devorado por ela.
Os EUA e a Europa já começaram o processo de serem engolidos.
Há esperança para os EUA e a Europa?
Acima de tudo, quem ajudará os cristãos que estão sendo massacrados por islâmicos apoiados pelos EUA e Europa em seus loucos interesses geopolíticos pró-islâmicos e anticristãos?

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