terça-feira, 25 de novembro de 2014

O FIM! Laudo descarta acidente na morte de menino e desmente pai e madrasta

Renan Gonçalves Amorim, 6 anos, morreu após suposta agressão do pai e da madastra em Cidade Ocidental, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Renan, 6 anos, morreu após suposta agressão do pai e da madastra (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)


Casal está preso em GO suspeito de agredir criança de 6 anos até a morte.
Exame aponta que garoto teve cabeça arremessada contra superfície dura.

A Polícia Civil descartou que o menino Renan Gonçalves Amorim, de 6 anos, tenha morrido após um acidente, conforme alegou a madrasta da criança ao delegado responsável pelo caso, Rafael Pareja. O laudo cadavérico divulgado na segunda-feira (24) aponta que o garoto teve traumatismo craniano ao ter a cabeça arremessada contra uma superfície dura. Ele morreu no dia 3, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal.

O delegado acredita que o menino foi arremessado contra a parede do banheiro da residência da família. O pai e a madrasta da criança estão presos desde o último dia 17, suspeitos de agredir Renan até a morte.

De acordo com a investigação, a agressão ocorreu em 1º de novembro, quando o casal levou o menino a um hospital da cidade. Com vários hematomas pelo corpo e traumatismo craniano, o pai disse aos médicos que o filho teve uma crise convulsiva. Devido ao estado de saúde do garoto, ele foi transferido para o Hospital de Base, no Distrito Federal, onde morreu dois dias depois.

A polícia começou a investigar a morte da criança por causa dos ferimentos no corpo dela. Segundo o delegado responsável pelo caso, Rafael Pareja, diferentemente do que o pai disse aos médicos, a madrasta alegou que o menino bateu com a cabeça na parede durante uma brincadeira.

O casal está detido na cadeia do município. O mandado de prisão tem validade de 30 dias.
O garoto morava com o casal há dois anos, desde que a mãe dele morreu em um acidente. A avó materna, Francisca Alves, disse que o casal mudou de residência há cerca de dois meses e, por isso, passou a ter menos contato com o neto. No entanto, segundo ela, nas vezes que viu o menino, ele estava com machucados pelo corpo.


http://redeglobo.globo.com/tvanhanguera/

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