Dr. Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA, 26 de dezembro (C-Fam) Nem tudo é notícia ruim na ONU, não importa o que você leia no Friday Fax a cada semana! Eis a “Lista dos Melhores Momentos” do C-FAM em 2014.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que a família é a “unidade natural e fundamental da sociedade.” Mas ao olhar para a ONU você ficaria sob uma dura pressão para encontrar alguma evidência disso, e a única vez em que se menciona a família em algum lugar é em referência a planejamento familiar. Talvez os tempos estejam mudando. O Conselho de Direitos Humanos com sede em Genebra adotou a primeira resolução a mencionar a família como objeto de direitos humanosneste verão. A resolução é um afastamento bem-vindo da ênfase costumeira. O C-FAM fez uma declaração de elogio ao Conselho em setembro por proteger a família e não ceder às exigências para redefinir a família.
2. Agenda LGBT Leva Goleada Durante Ano Internacional da Família.
A definição da família como a “unidade natural e fundamental da sociedade” contida na Declaração Universal dos Direitos Humanos está intacta apesar dos melhores esforços dos países mais poderosos do mundo. Os LGBTs estão furiosos porque a Declaração cobre tudo e qualquer coisa no mundo inteiro envolvendo um homem e uma mulher e seus filhos biológicos, mas não duplas de mesmo sexo. Essa é uma vitória tremenda para o movimento pró-vida pró-família. Exatamente como no ano passado, a Assembleia Geral, o EOCOSOCe o Conselho de Direitos Humanos todos rejeitaram a frase “várias formas da família.” Como é evidente a partir das declarações da UE e Estados Unidos lamentando a exclusão dela, esse qualificador para a definição da DUDH da família tem como objetivo enganar os países membros da ONU e levá-los a fazer o compromisso de sustentar relações de mesmo sexo. O C-FAM vem dizendo aos delegados a razão por que “várias formas da família” não é a mesma coisa que “a família.”
3. O aniversário de 20 anos do Cairo causa pouca impressão.
Por duas décadas os governos vêm gastando bilhões e bilhões de dólares em políticas de saúde sexual e reprodutiva graças aos compromissos na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) em 1994. A conferência acabou se tornando o mecanismo para financiar um poderoso lobby mundial pró-aborto determinado a tornar o mundo inóspito para bebês. Neste ano, o C-FAM bradou contra o FNUAP por dizer que o aborto é essencial para o desenvolvimento. A boa notícia é que os governos não consideram a Conferência do Cairo uma prioridade elevada, como ficou evidente no começo deste ano quando líderes mundiais que estavam em Nova Iorque para o lançamento da Assembleia Geral recusaram desdenhosamente um evento em comemoração da CIPDque levou anos e milhões de dólares para planejar.
4. Senado dos EUA Sustenta Soberania dos EUA e o Direito Internacional, Recusa Ratificar Tratado da ONU sem Boa Razão.
Muita coisa estava em risco no começo deste ano quando senadores dos EUA consideraram outra votação sobre o tratado de deficiências da ONU. Quando autoridades da ONU que não foram eleitas e que não precisam prestar contas a ninguém lidam com tratados, inescrupulosamente pisando nos direitos soberanos do povo americano só o Senado pode nos proteger das leis internacionais. O C-FAM vem trabalhando com os senadores em todas as deliberações informando-os dos problemas com o tratado. Susan Yoshihara do C-FAM testificou diante da Comissão de Assuntos Externos no ano passado sobre os abusos da soberania nacional e direito internacional que ocorrem dentro do sistema de direitos humanos, e o C-FAM liderou uma campanha contra a ratificação envolvendo mais de 48 organizações por causa de preocupação de que o tratado, o primeiro a incluir o termo “saúde sexual e reprodutiva,” seria usado para pressionar os países a transformar o aborto num direito.
5. C-FAM Recebe Condição Consultiva na ONU!
Imagine a Rússia falando a favor de uma organização pró-vida de inspiração católica na tribuna da ONU. Impossível? Nem tanto. Isso é o que aconteceu quando o C-FAM foi finalmente reconhecido como uma organização merecedora de condição consultiva na ONU no começo deste ano; uma designação que facilita a participação mais plena das organizações nas deliberações da ONU. Levou muitos momentos de preocupação em que achávamos que não aconteceria. Foi um processo realmente estupendo em que testemunhamos o impossível e o vergonhoso. O C-FAM foi uma das poucas organizações pró-vida a receber condição consultiva, mas muitas organizações inescrupulosas, inclusive o Instituto Kinsey, receberam também um lugar à mesa.
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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