quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

“Casamento” gay: Obama mentiu, Rick Warren acreditou

Julio Severo
Barack Obama “enganou” o Pastor Rick Warren durante a campanha presidencial dos EUA em 2008 quando esteve na Igreja Saddleback, de Warren, onde Obama disse: “Acredito que o casamento é a união entre um homem e uma mulher. Ora, para mim como cristão — para mim — para mim como cristão, é também uma união sagrada. Deus está no meio.”

David Axelrod, que trabalhou como um assessor principal da Casa Branca depois de ajudar a eleger Obama, disse que Obama mentiu quando declarou publicamente sua oposição ao “casamento” de mesmo sexo em 2008. Em seu livro recente, “Believer: My Forty Years in Politics” (Crente: Meus Quarenta Anos na Política), Axelrod escreve que sabia que Obama apoiava o “casamento” gay.
O Obama real disse em 1996: “Favoreço a legalização de casamentos de mesmo sexo, e eu combateria todo esforço para proibir tais casamentos.”
Axelrod, que é assessor de longa data de Obama, escreve em suas recentes memórias que Obama seguiu seu conselho de que ele não deveria declarar sua posição real sobre o “casamento” gay de modo que ele pudesse evitar oposição de líderes religiosos negros americanos e outros para se eleger presidente em 2008. Ele disse que Obama “modificou sua posição” para dizer que apoiava uniões civis — mas não “casamento” de mesmo sexo.
Obama fingiu se opor ao “casamento” gay na maior parte de sua carreira política, abrindo mão de suas verdadeiras crenças por causa de preocupações de que sua postura real poderia prejudicar sua imagem diante dos eleitores.
Mas como presidente dos EUA em 2010 ele voltou publicamente à sua posição original.
Axelrod escreve em “Believer: My Forty Years in Politics” que ele disse ao futuro presidente em 2008 que ele deveria esconder o segredo e enganar o público americano para propósitos políticos.
Axelrod também havia sido contratado para construir a candidatura de Aécio Neves para a campanha eleitoral presidencial do Brasil em 2014. Lamentavelmente para o Brasil, tanto Aécio quanto Dilma Rousseff são membros de partidos pró-homossexualismo. Não se sabe como Axelrod ensinou seu candidato brasileiro a esconder segredos e enganar o público brasileiro para propósitos políticos, mas ele perdeu.
Lamentavelmente parar os EUA, o candidato americano de Axelrod nunca perdeu.
Como é que os eleitores do Brasil e dos EUA podem escolher candidatos de acordo com valores pró-família se eles são enganados? E eles têm sido enganados especialmente nas questões homossexuais, inclusive o “casamento” homossexual.
A antiga tradição judaica sustenta que o “casamento homossexual” foi o “insulto final” a Deus que fez com que Ele trouxesse o Grande Dilúvio. Se isso é verdade, como é que o Pastor Rick Warren não conseguiu discernir esse sinal terrível para os EUA?
De acordo com o WorldNetDaily, na campanha presidencial dos EUA em 2008, Warren realizou em sua igreja o Fórum Civil sobre Liderança e Compaixão, aberto para toda a mídia, onde o candidato democrata Barack Obama e o candidato republicano John McCain responderam a perguntas apresentadas exclusivamente por Warren, que queria ajudar os evangélicos a escolher o “melhor” candidato com base em suas próprias respostas e “sinceridade.” O problema foi: havia muitas respostas e insinceridade.
Obama deu a Warren uma resposta sobre casamento que Warren e os evangélicos queriam ouvir: o “casamento é a união entre um homem e uma mulher” e também uma “união sagrada.”
Entretanto, a responsabilidade de um homem de Deus não é pedir que os pecadores respondam a perguntas públicas para guiar o povo de Deus. É óbvio que os pecadores mentem — e Obama usou esse direito de forma abundante.
É claro que McCain também mentiu, pois ele disse a Warren que não cria na versão homossexual do casamento, mas mais recentemente ele tem apoiado a adoção de crianças por duplas homossexuais e tem sido hostil às leis russas que proíbem a propaganda homossexual para crianças.
A tarefa de Warren não era perguntar aos pecadores o que eles são, mas mostrar, com base num discernimento cristão, quais eram as verdadeiras convicções deles. Deus diz qual é o dever de seus líderes: “Estes homens consagrados orientarão meu povo a distinguir entre o santo e o profano, e lhe ensinarão a discernir entre o que é puro e o que é impuro.” “Ezequiel 44:23 KJA)
No entanto, em vez de ensinar seu público evangélico como usar verdadeiro discernimento cristão, Warren permitiu que dois mentirosos falassem livremente suas mentiras enquanto ele instruía seu público a analisar as mentiras deles. Ele, não seu público, deveria analisar e interpretar as mentiras e insinceridade de Obama e McCain.
Não há surpresa que Obama mentiu sobre sua verdadeira agenda, que é mentir para avançar mais mentiras.
Mas a agenda cristã de um líder cristão é clara como cristal: ajudar seu público a não se deixar enganar por mentirosos e suas mentiras, e a entender e apoiar o que é certo.
Obama sempre foi um crente no “casamento” homossexual, de acordo com Axelrod, que disse de Obama em 2008: “Ele também reconheceu que os EUA não estavam ainda preparados — que precisávamos levar os EUA a esse ponto.”
Warren foi “enganado” porque ele queria ser enganado. Não existe nenhuma escassez de instrução de Deus na Bíblia para seus líderes compreenderem suas responsabilidades para os pecadores, inclusive pecadores que querem governar a nação mais poderosa do mundo.
Com uma ajudinha do Espírito Santo e seu dom de discernimento espiritual (que o capacitaria a ver o que ele não pode ver), Warren poderia ter dito: “Não creio que Obama e McCain estão preparados para a presidência dos EUA. Gente, vamos orar, pois nosso país precisa de uma poderosa visitação de Deus!”
Conheço muitos bons americanos que não possuem discernimento espiritual. Mas eles não precisariam de um detector de mentiras para testar a sinceridade de Obama. Ao considerarem o histórico dele, eles puderam entender o que Obama acabaria fazendo — que ele de fato fez.
Espero que Rick Warren e seu público tenham aprendido lições preciosas sobre mentirosos e suas mentiras.
Com informações da Associated Press, Daily Beast, Daily Mail e WorldNetDaily.

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