A seguir vamos meditar a respeito de duas possibilidades que temos para reconhecer a vontade ou a orientação de Deus.
Orientação pela atuação da Palavra de Deus
Um cristão que deseja experimentar a condução de Deus precisa, em primeiro lugar, estar cheio de uma confiança profunda e infantil na Palavra revelada de Deus. Se você procura por certeza absoluta, então nunca deixe de pegar a sua Bíblia! O salmista ora assim:“Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66).
Ele quer receber “juízo e conhecimento”, o que significa receber a orientação divina. Mas como isso acontece? Por meio da Palavra de Deus: “...creio nos teus mandamentos”.
Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato:
Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-2,14).
Esse texto fala de Jesus – e como Ele é chamado? “O Verbo”! É verdade: Jesus Cristo é o Verbo encarnado de Deus! Por isso o último livro da Bíblia também O trata pelo mesmo significativo nome:
“[Jesus] Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus” (Ap 19.13).
Mesmo que o Senhor tenha nos dado inteligência e até mesmo Seu Espírito Santo (àqueles que crêem em Jesus), durante a leitura da Palavra de Deus às vezes surgem termos, verdades e contextos que não conseguimos entender, seja parcial ou totalmente. Não são poucos os que enfrentam dificuldades até com a afirmação “o Verbo (a Palavra) se fez carne”. Mas justamente quando encontramos palavras e passagens na Bíblia que não entendemos há somente uma fórmula segura: podemos e devemos crer naquilo que está escrito! Pois a Palavra de Deus é a verdade! Em outras palavras: se você tiver diante de si um texto que não dá para entender, minimize sua inteligência e maximize a sua fé!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil! Quem reconhece a sua falta de conhecimento verá que sua fé começa a crescer.
A propósito: também nas nossas orações volta e meia somos confrontados com a falta de conhecimento, não é mesmo? Sim, é exatamente assim; por isso o apóstolo Paulo escreveu:
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil! Quem reconhece a sua falta de conhecimento verá que sua fé começa a crescer.
A propósito: também nas nossas orações volta e meia somos confrontados com a falta de conhecimento, não é mesmo? Sim, é exatamente assim; por isso o apóstolo Paulo escreveu:
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).
Portanto, quando oramos, confiamos no Espírito Santo, porque no fim das contas somos incapazes de orar da forma que agrada a Deus. É preciso fazer o mesmo quando se trata de verdades bíblicas que não podemos compreender com nossa inteligência. Vamos devotar confiança completa à Palavra de Deus, deixando tudo aos cuidados do Espírito Santo!
Como cristãos renascidos cremos de todo o coração que Jesus é a Palavra encarnada de Deus. Por isso, as afirmações do Antigo e do Novo Testamento nos permitem experimentar constantemente a orientação divina. Pois quando a Palavra do Eterno fala a nós, o próprio Cristo fala conosco. O próprio Senhor confirmou isso quando disse:
Como cristãos renascidos cremos de todo o coração que Jesus é a Palavra encarnada de Deus. Por isso, as afirmações do Antigo e do Novo Testamento nos permitem experimentar constantemente a orientação divina. Pois quando a Palavra do Eterno fala a nós, o próprio Cristo fala conosco. O próprio Senhor confirmou isso quando disse:
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39).
Ao falar de “Escrituras”, Ele se referia ao Antigo Testamento e, no meu entendimento, profeticamente também ao Novo Testamento, que seria divinamente completado cerca de cem anos depois de Seu nascimento. E como toda a Escritura Sagrada testemunha de Cristo, a história dos discípulos de Emaús relata:
“E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, [Jesus] expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24.27).
Também nisto Jesus testifica de forma muito clara: na Escritura vocês encontram a Mim. E isso significa: a Escritura fala as minhas palavras; Eu sou a Escritura!
Quem ler sua Bíblia com essa fé, receberá por meio da Palavra de Deus uma força permanente, uma indestrutível fonte de bênção. Pois o Senhor Jesus, que é a verdade em pessoa, deu o seguinte testemunho em relação às Suas palavras: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). Nós, que pertencemos a Jesus, deveríamos confiar e crer muito mais na Palavra de Deus, sabendo que por meio dela podemos e iremos experimentar a Sua orientação! Afinal, a palavra na Bíblia não é “apenas” palavra escrita, mas é o próprio Cristo! Por isso vamos considerar com seriedade a exortação de nosso Pai celeste, que envia a seguinte ordem do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Por isso: ouça-O se você quiser experimentar a orientação de Deus. Na prática funciona assim: abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova, que sempre escolha o caminho estreito, pois está escrito:
Quem ler sua Bíblia com essa fé, receberá por meio da Palavra de Deus uma força permanente, uma indestrutível fonte de bênção. Pois o Senhor Jesus, que é a verdade em pessoa, deu o seguinte testemunho em relação às Suas palavras: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). Nós, que pertencemos a Jesus, deveríamos confiar e crer muito mais na Palavra de Deus, sabendo que por meio dela podemos e iremos experimentar a Sua orientação! Afinal, a palavra na Bíblia não é “apenas” palavra escrita, mas é o próprio Cristo! Por isso vamos considerar com seriedade a exortação de nosso Pai celeste, que envia a seguinte ordem do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Por isso: ouça-O se você quiser experimentar a orientação de Deus. Na prática funciona assim: abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova, que sempre escolha o caminho estreito, pois está escrito:
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105).
Aqui as palavras maravilhosas falam da orientação divina, pois Cristo, a Palavra encarnada, disse a respeito de si mesmo:
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Essa é a condução divina experimentada por todos aqueles que dedicam total confiança à Palavra de Deus – isto é, Jesus Cristo!
Alguns exemplos podem esclarecer como experimentar na prática a orientação de Deus na Palavra e por meio da Palavra: há alguns anos, meu pai nos contou que alguém tinha lhe oferecido uma parceria que no fundo girava em torno do dinheiro. Como tinha muitas dúvidas a respeito, ele clamou ao Senhor em sua angústia, abriu a Bíblia e Deus dirigiu seu olhar para as palavras: “...teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.14), às quais seguia a advertência:
Alguns exemplos podem esclarecer como experimentar na prática a orientação de Deus na Palavra e por meio da Palavra: há alguns anos, meu pai nos contou que alguém tinha lhe oferecido uma parceria que no fundo girava em torno do dinheiro. Como tinha muitas dúvidas a respeito, ele clamou ao Senhor em sua angústia, abriu a Bíblia e Deus dirigiu seu olhar para as palavras: “...teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.14), às quais seguia a advertência:
“Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” (v.15).
Essas palavras deram a ele uma resposta tão clara naquele momento, que recusou a parceria sem qualquer hesitação. Mais tarde, as circunstâncias mostraram que essa tinha sido a única decisão correta a tomar.
Talvez agora você se pergunte: podemos usar a Bíblia desse jeito, do mesmo jeito que Wim Malgo fez? Bem, meu pai não forçou a situação para encontrar essa direção, ele simplesmente a recebeu. Em outras palavras: ele experimentou a clara orientação de Deus por meio da Palavra.
Outra experiência da vida do meu pai foi a seguinte: ele e minha mãe viajavam por conta do ministério. Estavam na estrada, a caminho do próximo compromisso, em um carro bastante “velho”. De repente meu pai disse à minha mãe: “Estou me sentindo estranho e com muita tontura; precisamos parar o mais rapidamente possível”. Graças a Deus, depois da curva seguinte havia um espaço para descanso à beira da estrada, onde eles puderam parar. A “tontura” do meu pai piorava cada vez mais. Ele acabara de estacionar o carro quando uma das rodas traseiras se soltou do eixo. Imediatamente eles perceberam de onde vinha a tontura do meu pai: a roda tinha estado a ponto de se soltar. Como o carro não tinha condições de seguir viagem, ele foi guinchado e levado a uma oficina para o conserto. Nesse meio tempo, eles foram obrigados a pernoitar em um hotel. Quando chegaram ao quarto, meu pai espontaneamente pegou a Bíblia e leu a maravilhosa promessa:
Talvez agora você se pergunte: podemos usar a Bíblia desse jeito, do mesmo jeito que Wim Malgo fez? Bem, meu pai não forçou a situação para encontrar essa direção, ele simplesmente a recebeu. Em outras palavras: ele experimentou a clara orientação de Deus por meio da Palavra.
Outra experiência da vida do meu pai foi a seguinte: ele e minha mãe viajavam por conta do ministério. Estavam na estrada, a caminho do próximo compromisso, em um carro bastante “velho”. De repente meu pai disse à minha mãe: “Estou me sentindo estranho e com muita tontura; precisamos parar o mais rapidamente possível”. Graças a Deus, depois da curva seguinte havia um espaço para descanso à beira da estrada, onde eles puderam parar. A “tontura” do meu pai piorava cada vez mais. Ele acabara de estacionar o carro quando uma das rodas traseiras se soltou do eixo. Imediatamente eles perceberam de onde vinha a tontura do meu pai: a roda tinha estado a ponto de se soltar. Como o carro não tinha condições de seguir viagem, ele foi guinchado e levado a uma oficina para o conserto. Nesse meio tempo, eles foram obrigados a pernoitar em um hotel. Quando chegaram ao quarto, meu pai espontaneamente pegou a Bíblia e leu a maravilhosa promessa:
“Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que lhe é querido” (Sl 4.3, RC).
Esta palavra confirmou aos meus pais que haviam estado sob a clara orientação do Senhor! Do contrário, o fim da história poderia ter sido terrível.
Tenho certeza de que muitos de nossos leitores já experimentaram situações e proteção semelhantes.
Podemos confiar piamente naquilo que Deus nos diz em Sua Palavra, e assim voltar a experimentar a Sua clara orientação dia após dia. Se o Senhor lhe der uma palavra, não permita que o inimigo a roube de você semeando dúvidas.
Certa vez li algo a respeito em um dos livros do abençoado servo de Deus Oswald Chambers, que cito aqui livremente:
Tenho certeza de que muitos de nossos leitores já experimentaram situações e proteção semelhantes.
Podemos confiar piamente naquilo que Deus nos diz em Sua Palavra, e assim voltar a experimentar a Sua clara orientação dia após dia. Se o Senhor lhe der uma palavra, não permita que o inimigo a roube de você semeando dúvidas.
Certa vez li algo a respeito em um dos livros do abençoado servo de Deus Oswald Chambers, que cito aqui livremente:
“Se você ler uma palavra de Deus na Bíblia ou alguém lhe citar uma afirmação de Deus, e ela atingir seu coração como um raio, por ser uma resposta clara a uma pergunta que você tinha apresentado ao Senhor, então não hesite em crer firmemente naquilo que Ele acabou de lhe dizer. Deixe todas as dúvidas para trás, levante-se e aja de acordo com aquilo que lhe foi dito! Pois Deus falou com você, como se um anjo tivesse descido do céu para lhe dar essas palavras”.
George Müller demonstrou da forma mais clara possível que Deus cumpre a Sua palavra. Afinal, ele dirigiu – somente com base nas promessas da Escritura Sagrada – um orfanato em Bristol, com mais de 2.000 órfãos.
Também há testemunhos de mulheres que confiaram completamente na Palavra de Deus e não foram envergonhadas. Certa vez tive o privilégio de visitar na Holanda uma senhora judia de mais de oitenta anos, crente em Jesus. Ela já havia chegado à fé em Jesus Cristo quando criança e tinha sobrevivido ao Holocausto. Ela me disse o seguinte em relação à Bíblia: “Primeiro, eu sempre leio o que está escrito, depois aceito o que está escrito e em terceiro lugar faço o que está escrito”. Na época mais difícil de sua vida, essa mulher experimentou de forma maravilhosa como Deus a orientava por meio de Sua Palavra. Deus honra a Sua aliança para com aqueles que dedicam sua total confiança à Sua Palavra em qualquer situação, e permite que estes experimentem a Sua maravilhosa orientação. Por que isso acontece?
A Escritura Sagrada é:
a única revelação de Deus
a única forma pela qual Deus fala diretamente
o único apoio inabalável
a única autoridade infalível.
Só a Escritura Sagrada é:
digna de confiança
imutável
incorruptível.
Por isso podemos experimentar a maravilhosa direção de Deus em nossa vida quando nos apropriamos das palavras e promessas da Escritura Sagrada.
Direção debaixo das vistas de Deus
Uma passagem bíblica que retrata e exemplifica de forma maravilhosa como acontece a direção de Deus em nossa vida está no Salmo 32.8, onde o Senhor diz:“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”. Salmo 32.8
O Senhor promete aos Seus que vai conduzi-los dirigindo a eles os Seus olhos. Meditando a respeito, lembrei-me do relacionamento cheio de amor entre um pai e o filho que ele vê diante de si. O pai conduz a criança pela mão, enquanto seus olhos vigiam continuamente o filho.
Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21). Por que Jesus olhou para ele? Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia! É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito
Se tomarmos consciência de quão maravilhosos são os olhos que repousam sobre nós, então só podemos adorar, dizendo: que grande Senhor é o nosso! Pois a Bíblia descreve dessa forma os Seus olhos, com os quais Ele quer nos guiar:
Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21). Por que Jesus olhou para ele? Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia! É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito
Se tomarmos consciência de quão maravilhosos são os olhos que repousam sobre nós, então só podemos adorar, dizendo: que grande Senhor é o nosso! Pois a Bíblia descreve dessa forma os Seus olhos, com os quais Ele quer nos guiar:
“A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo” (Ap 1.14).
Isso significa que os Seus olhos atravessam a mais profunda escuridão. Nada Lhe está oculto. Quando nós já perdemos qualquer perspectiva há muito tempo, Ele ainda enxerga. O que é totalmente incompreensível para nós, está completamente revelado diante dEle. O salmista tinha plena consciência desse fato quando orou:
“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (Sl 139.7-10).
Sim, o Senhor quer que Seus filhos experimentem Sua direção também dessa forma: Ele os guia à medida que Seus olhos estão sobre eles dia e noite, em todas as circunstâncias de suas vidas, onde quer que estejam. E onde quer que Ele tenha essa oportunidade de guiar, conduzir e aconselhar uma pessoa, ali uma luz brilhará mesmo na mais profunda escuridão. Por isso, não desanime, o que quer que você tenha de enfrentar, ou qualquer que seja a sua situação: o Senhor Jesus, que o conduz com Seus olhos, sempre vê uma saída!
Uma pessoa sobre cuja vida Deus mantém os olhos abertos, que permite que Deus a guie dessa forma, é espiritual. Em outras palavras: a atuação do Espírito Santo é o alicerce da vida dela. O Espírito Santo é também o motor que a impulsiona a fazer as coisas corretas e a escolher o caminho certo. Vamos olhar mais uma vez para o texto de Romanos 8.26, que fala sobre nossa incapacidade na oração e então aborda a ajuda que o Espírito Santo dá:
Uma pessoa sobre cuja vida Deus mantém os olhos abertos, que permite que Deus a guie dessa forma, é espiritual. Em outras palavras: a atuação do Espírito Santo é o alicerce da vida dela. O Espírito Santo é também o motor que a impulsiona a fazer as coisas corretas e a escolher o caminho certo. Vamos olhar mais uma vez para o texto de Romanos 8.26, que fala sobre nossa incapacidade na oração e então aborda a ajuda que o Espírito Santo dá:
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Romanos 8.26
Afinal, por que o Espírito Santo intercede por nós, para que saibamos orar da forma certa? Qual é a Sua motivação? Será que Ele foi encarregado por alguém a fazer isso? Sim, exatamente: o Espírito Santo nos representa na oração da forma como o Pai deseja. É o que vemos no versículo seguinte:
“E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele [o Espírito Santo] intercede pelos santos” (v. 27).
Deus, o Pai, quer que oremos de determinada forma. Ele quer nos aconselhar, mantendo Seus olhos dirigidos para nós, e deseja nos guiar conforme a Sua vontade. Então, o Espírito Santo produz essa vontade de Deus em nós.
O mesmo acontece, por exemplo, com o fato de que o Espírito Santo deseja nos guiar em toda a verdade, como diz Jesus. Por que o Espírito Santo quer e faz isso? Porque o próprio Senhor o deseja, porque Seus olhos estão sobre nós e porque Ele deseja nos conduzir em toda a verdade. O Senhor Jesus diz a esse respeito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. Por que o Espírito Santo faz isso? A resposta é:
O mesmo acontece, por exemplo, com o fato de que o Espírito Santo deseja nos guiar em toda a verdade, como diz Jesus. Por que o Espírito Santo quer e faz isso? Porque o próprio Senhor o deseja, porque Seus olhos estão sobre nós e porque Ele deseja nos conduzir em toda a verdade. O Senhor Jesus diz a esse respeito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. Por que o Espírito Santo faz isso? A resposta é:
“porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido... porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14).
Quando o Espírito Santo deseja nos guiar “em toda a verdade” isso está relacionado àquilo que o Senhor Jesus quer de nossa vida: “...porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
São os olhos do Senhor, que descansam incansavelmente sobre nós, que nos guiam e conduzem. Mas é o Espírito Santo que – como um tradutor – nos explica e esclarece a vontade de Deus.
Naturalmente ainda fica a seguinte questão: como o Espírito Santo produz tudo isso em nós? Como acontece esse processo, pelo qual o Espírito Santo nos representa na oração “com gemidos inexprimíveis”? Como Ele nos revela os motivos pelos quais devemos orar? Bem, Ele não chama um anjo do céu para nos entregar uma lista de motivos. Mas como isso tudo funciona de verdade? Não de forma milagrosa ou espetacular, como muitos irmãos certamente já desejaram. Não, o Espírito Santo simplesmente coloca o motivo em nosso coração. Ou, em outras palavras: desperta em nós o pensamento de orar por este ou aquele motivo.
Da mesma forma acontece com a principal incumbência do Espírito Santo, isto é, a glorificação de Jesus em nós e por meio de nós. Jesus diz: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará” (Jo 16.14). Isso significa que Ele não fala por meio de uma experiência espetacular e extraordinária. Não, o Espírito Santo faz Jesus crescer em nós. Ele nos impulsiona a pensar nEle. Ele desperta em nós o desejo de ter comunhão com Jesus e a Sua palavra. Ou Ele produz em nós um impulso interior de, por exemplo, fazer uma declaração de amor ao nosso Senhor, como Davi fazia: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl 18.1). Davi não orou dessa forma porque teve alguma revelação especial, mas porque sentia isso em seu coração. Ele simplesmente ficou com vontade de louvar ao Senhor dessa forma. O mesmo acontece com aqueles que se tornaram propriedade de Jesus. De uma hora para outra nosso coração nos mostra o que devemos fazer ou não fazer.
Os olhos do Senhor voltados para nós e a atuação do Espírito Santo em nós às vezes produzem o desejo de fazer algo ou deixar de fazer outra coisa. Em outras palavras: temos a forte sensação ou até mesmo a certeza de que este caminho é o certo, e o outro, errado.
Mas os olhos do Senhor não repousam sobre todas as pessoas, sem exceção. Da mesma forma, nem todas as pessoas experimentam a atuação do Espírito Santo que descrevemos acima. Há uma condição, que é a seguinte:
São os olhos do Senhor, que descansam incansavelmente sobre nós, que nos guiam e conduzem. Mas é o Espírito Santo que – como um tradutor – nos explica e esclarece a vontade de Deus.
Naturalmente ainda fica a seguinte questão: como o Espírito Santo produz tudo isso em nós? Como acontece esse processo, pelo qual o Espírito Santo nos representa na oração “com gemidos inexprimíveis”? Como Ele nos revela os motivos pelos quais devemos orar? Bem, Ele não chama um anjo do céu para nos entregar uma lista de motivos. Mas como isso tudo funciona de verdade? Não de forma milagrosa ou espetacular, como muitos irmãos certamente já desejaram. Não, o Espírito Santo simplesmente coloca o motivo em nosso coração. Ou, em outras palavras: desperta em nós o pensamento de orar por este ou aquele motivo.
Da mesma forma acontece com a principal incumbência do Espírito Santo, isto é, a glorificação de Jesus em nós e por meio de nós. Jesus diz: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará” (Jo 16.14). Isso significa que Ele não fala por meio de uma experiência espetacular e extraordinária. Não, o Espírito Santo faz Jesus crescer em nós. Ele nos impulsiona a pensar nEle. Ele desperta em nós o desejo de ter comunhão com Jesus e a Sua palavra. Ou Ele produz em nós um impulso interior de, por exemplo, fazer uma declaração de amor ao nosso Senhor, como Davi fazia: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl 18.1). Davi não orou dessa forma porque teve alguma revelação especial, mas porque sentia isso em seu coração. Ele simplesmente ficou com vontade de louvar ao Senhor dessa forma. O mesmo acontece com aqueles que se tornaram propriedade de Jesus. De uma hora para outra nosso coração nos mostra o que devemos fazer ou não fazer.
Os olhos do Senhor voltados para nós e a atuação do Espírito Santo em nós às vezes produzem o desejo de fazer algo ou deixar de fazer outra coisa. Em outras palavras: temos a forte sensação ou até mesmo a certeza de que este caminho é o certo, e o outro, errado.
Mas os olhos do Senhor não repousam sobre todas as pessoas, sem exceção. Da mesma forma, nem todas as pessoas experimentam a atuação do Espírito Santo que descrevemos acima. Há uma condição, que é a seguinte:
“Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Cr 16.9).
Portanto, Deus quer nos ensinar e mostrar o caminho em que devemos andar; Ele quer nos aconselhar, Ele quer dirigir Seus olhos para nós (Sl 32.8) – mas só quando nós também o queremos, quando nosso “coração é totalmente dele”. Somente filhos de Deus consagrados vivem essa direção especial de Deus; só eles experimentam isto: os olhos de Deus sobre eles, a atuação do Espírito Santo dentro deles!
Por isso, certifique-se de que a cada novo dia todos os obstáculos entre você e o Senhor sejam removidos; só assim você experimentará essa extraordinária direção do Senhor! Faça isso, e você experimentará a direção especial de Deus conforme descrita em Isaías 30.21:
Por isso, certifique-se de que a cada novo dia todos os obstáculos entre você e o Senhor sejam removidos; só assim você experimentará essa extraordinária direção do Senhor! Faça isso, e você experimentará a direção especial de Deus conforme descrita em Isaías 30.21:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. Isaías 30.21
Autor: Marcel Malgo
http://estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/experimentando-a-direcao-de-deus.html
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