sexta-feira, 27 de março de 2015

Relativismo, Sem Leme Nem Âncora


Vivemos em horas difíceis. Guerras em outros países ameaçam a segurança de milhões. Crises econômicas aumentam o desemprego e o desespero. Violência inexplicável continua tirando as vidas de vítimas inocentes. A ousada corrupção de políticos e líderes religiosos destrói, mais ainda, a fibra moral do povo. Algo está errado!

Algumas pessoas interpretam o estado preocupante do mundo hoje como evidência que a volta de Jesus seja iminente. Enquanto entendemos que ele pode voltar a qualquer hora, não temos nenhuma base para interpretar os acontecimentos atuais como sinais da vinda do Senhor. 

O mundo já passou por outras épocas más, até piores. Jesus mesmo afirmou que voltará como ladrão, numa hora inesperada (Mateus 24:42-44). Pedro disse a mesma coisa (2 Pedro 3:10).

Ao invés de olhar para as nuvens, esperando Jesus voltar logo, devemos olhar para a Palavra dele para saber como nos preparar para estar com ele na eternidade. Não importa se estejamos vivos ou mortos, ele vai voltar e nos chamar (1 Tessalonicenses 4:16-17; João 5:28-29). Não importa se isso acontecer amanhã ou daqui a 50.000 anos, nós todos encontraremos com o Senhor (2 Coríntios 5:10).

Há lições valiosas que podemos e devemos aprender no meio de uma sociedade cheia de problemas. O entendimento do nosso futuro eterno ajuda muito em manter a perspectiva nos dias tumultuados. 

As oscilações do câmbio ou da Bolsa de Valores podem quebrar carreiras políticas e consumir fortunas. Mas, no final das contas, são nada mais do que números e pedaçinhos de papel. Tendo muitos pedacinhos ou poucos, qualquer pessoa vai sair desta vida do mesmo jeito que entrou: nua e sem nada (Jó 1:21).

Os problemas de uma sociedade aflita e doente refletem o triste fato que muitas pessoas hoje estão sem rumo na vida. Desnorteadas pelas filosofias vãs de descrentes, elas não sabem de onde vêm ou para onde vão. A teoria da evolução nega o Criador e tira do homem o sentido de onde vem. A filosofia do humanismo nega a existência de Deus e tira do homem a sua esperança da eternidade. 

O relativismo nega os absolutos de moralidade e ética e deixa o homem sem leme nem âncora no meio de um mar tempestuoso. O resultado, numa época em que tais ideias estão sendo aceitas e divulgadas por pessoas supostamente sábias, é uma população que fica cada vez mais desnorteada e desesperada.

Não precisamos passar de um dia para outro vivendo sem sentido. Teorias e filosofias vêm e vão, mas a palavra de Deus “vive e é permanente” (1 Pedro 1:23). Ela “permanece eternamente” (1 Pedro 1:25). 

Há 3.000 anos que um homem sábio procurou entender o sentido da vida. Procurou prazer, posses, e a satisfação do próprio trabalho. Mas, faltou-lhe alguma coisa essencial. Olhando somente para a vida “debaixo do sol”, ele percebeu a grande futilidade desta vida (Eclesiastes 1:2-3). 

Para as pessoas presas nas filosofias limitadas de homens, a futilidade continua. Ela nasce, passa por momentos alegres e outros tristes, e morre, achando que seus atos nesta vida não terão nenhuma conseqüência eterna. Para os que servem a Deus, a vida não é vazia. Graças ao nosso Criador que a vida não consiste apenas nas coisas da nossa existência terrestre.

O mesmo livro de Eclesiastes encerra com as chaves que nós precisamos para aproveitar bem a vida. Precisamos:

– Olhar para trás, lembrando o nosso Criador (12:1).
– Olhar para frente, reconhecendo que a vida aqui é passageira (12:1-7).
– Viver com a perspectiva eterna. A vida sem Deus e vã e vazia, e deixa a pessoa despreparada para a eternidade. Porém, a pessoa que lembra do Criador vai olhar para o Juiz, reconhecendo a importância de fazer a vontade de Deus (12:13-14).


Enquanto durar a Terra, haverá pessoas que negarem o Criador, se condenando na injustiça e malícia (Romanos 1:28-32). Mas, haverá outras, que lembrarão do Criador e confiarão no Salvador, olhando para a eternidade com esperança e fé (Romanos 8:24-25). Nessa esperança, conseguiremos lidar com as dificuldades da vida no meio de um mundo maluco e malicioso (Romanos 8:28).

| Autor: Dennis Allan 

 | Divulgação: estudosgospel.com.br 

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