quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Engano da Salvação Pelas Obras


Por T. A. McMahon

“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).

Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro.

(Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).

Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da
salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte.

Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias:
(1) o que o ser humano tem de realizar ou 
(2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. 

Estou me referindo ao fato de que: 
(1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou 
(2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.

Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.

O hinduísmo tem cerca de 330 milhões de deuses que precisam ser apaziguados por meio de algum tipo de ritual. Dois anos atrás, fiz uma visita a um enorme templo hindu nas vizinhanças de Chicago. 

O estacionamento estava repleto de carros luxuosos. O revestimento era de pedras importadas da Itália. Não foram poupados recursos financeiros na construção. 

Do lado de dentro, médicos, advogados e engenheiros, dentre outros (de acordo com meu guia turístico), estavam servindo refeições aos ídolos: a Hanuman, o deus-macaco, e a Ganesha, o deus-elefante.

O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. 

Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.

O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.

Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. 

De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.

No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo.


As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).

Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). 

Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.

O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. 

Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (...) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.

A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar ojihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (...) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. 

O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.

No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).

Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. 

Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.

Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.

Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais.

Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. 

Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.

Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.

Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?


“pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”.       Efésios 2.8-9
Efésios 2.8-9 deixa claro: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Isso é bem direto.
Nossa salvação não tem nada a ver com nossas realizações.
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. 

Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.

No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. 

Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.

O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:

“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).

Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.

Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.

Bem, não apenas faz sentido, mas é a única maneira por meio da qual uma pessoa pode ser salva. Isso é algo miraculosamente sensato!


Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: 

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23);

“Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23);

“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2);

“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20);

“E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. 

Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.

Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz:“Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. 

“Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.

Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. 

O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.

Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? Nada, exceto morrer física e espiritualmente, que é ficar separado de Deus para sempre. 
E, o que o restante da humanidade pode fazer, visto que todos pecaram? Nada. 

Bem, alguém pode perguntar: E o que acontece se nós fizermos todo tipo de boas obras que possam suplantar nossos pecados, ou se formos sempre à igreja, ou se formos batizados, fizermos obras religiosas, recebermos os sacramentos e assim por diante? Nenhuma dessas coisas pode nos ajudar. Por quê? Porque elas não pagam a penalidade. 
Então, o que podemos fazer? Não há nada que possamos fazer, exceto pagarmos nós mesmos a penalidade, sendo separados de Deus para sempre.

Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).

E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele “[provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.

Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30),significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.


A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.

“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” Tiago 2.10
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). 

E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.

Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. 

Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. 
Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação.

(T. A. McMahon - TBC - http://www.chamada.com.br)

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6 comentários:

  1. Sua excelência reverendíssima, T. A. McMahon, citando a Bíblia, disse em relação a Jesus:


    “Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele “[provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.”


    Quero deixar claro que não estou discutindo o fato da ideia da morte de Jesus por nós, mas, simplesmente, a redação, que esse senhor citou como sendo de Hebreus 2,9.


    Vejam que na redação por ele apresentada está: “e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar”, coisa que qualquer pessoa de desenvolvimento intelectual mediano não pode entender como um Pai aplaca a sua ira matando seu melhor filho, para vingar o pecado cometido pelos demais filhos...


    Principalmente, considerando que o próprio Jesus, como enviado de Seu Pai, pregou um Deus de amor; ou não é isso o que está no Novo Testamento?


    Assim, essa redação me faz supor que se trata de uma bíblia de sua própria autoria, para justificar sua opinião expendida (ou expelida?) nas suas pregações ou artigos publicados como este. Ou será que esse pregador pensa que os seus leitores não irão conferir as passagens bíblias por ele citadas... Pode ser que os seus cegos seguidores não o façam, acreditando no que ele diz; mas pensar que outros não irão comparar com outras versões tradicionais existentes no mercado livreiro do País (onde cada edição tem sua versão, mas semanticamente concordes), é considerar-se como um “cidadão acima de qualquer suspeita”. Mas, com uma disparidade dessas é a primeira vez que vejo...


    Para não dizerem que estou sendo faccioso, transcrevo duas traduções da mesma passagem de Hebreus 2,9: https://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/2/,9
    “Vemos, todavia, aquele que por um pouco foi feito menor do que os anjos, Jesus, coroado de honra e glória por ter sofrido a morte, para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte.” (https://www.bibliaonline.com.br/nvi/hb/2/,9) e

    “Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (https://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/2/,9).


    Veja o senhor que essas redações, embora com palavras diferentes, têm o mesmo sentido.

    Abraços. Frazão

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    1. Prezado Frazão, o colunista T. A. McMahon, no que tange à passagem de Hebreus 2-9, não fez uma citação ipsis litteris deste verso, aqui é tão somente uma paráfrase que se harmoniza perfeitamente com o texto em questão.

      E em referência a esta sua colocação:

      "Vejam que na redação por ele apresentada está: “e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar”, coisa que qualquer pessoa de desenvolvimento intelectual mediano não pode entender como um Pai aplaca a sua ira matando seu melhor filho, para vingar o pecado cometido pelos demais filhos..."

      O entendimento nos remete diretamente a João 3-16:

      "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

      Esse dar/doar de DEUS é justamente o que o colunista falou; e tua questão não se concilia com o restante da Bíblia pois desde de Gênesis a Palavra de DEUS nos diz:

      "E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos." Gênesis 22:8

      JESUS CRISTO é o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (João 1:29), e que foi morto ante da fundação do mundo (Apocalipse 13:8).

      Com estas passagens em mente, fica claro que já no início da caminhada humana por sobre a terra, DEUS já tinha um Plano de Salvação estabelecido, onde CRISTO JESUS seria o Cordeiro provido por Ele para consumar(João 19:30) a Redenção humana!



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    2. Caro Irineu.

      Teu comentário de 13 de junho de 2016 12:03, em que você diz:


      “E em referência a esta sua colocação:



      "Vejam que na redação por ele apresentada está: “e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar”, coisa que qualquer pessoa de desenvolvimento intelectual mediano não pode entender como um Pai aplaca a sua ira matando seu melhor filho, para vingar o pecado cometido pelos demais filhos...", complementando:


      “O entendimento nos remete diretamente a João 3-16:


      "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.", visando dar a conotação de que Deus queria um sacrifício para salvar alguém.


      Para isso, você até citou Gn 22,8, onde é dito que Abraão iria sacrificar seu filho Isaque; só que essa passagem contradiz o entendimento que se pretende tirar do que lá está escrito, pois, se Deus quisesse sacrifício para salvar alguém, não teria suspendido o holocausto de Isaque; ou Ele não quis salvar ninguém naquele momento?... Se assim for, pergunto: que Deus é esse que não procura salvar seus filhos?!


      Agora, essa de vislumbrar que essa passagem de Gn 22.8 o sacrifício de Jesus para perdão dos pecados dos outros filhos pecadores, é uma estupidez sem tamanho, pois nem o pior dos pais vai sacrificar seu filho mais puro, para salvar os pecadores... Você faria uma coisa dessas?! Nem eu!...


      Já com relação à passagem de Jo 1,29, lembro que sendo João, o batista, um vidente de mão cheia, ele previu como seria a morte de Jesus e (ouso dizer) até previu o que os seus seguidores iriam dizer a respeito da comparação da Sua morte como a do cordeiro imolado, para dar credibilidade aos seus ensinamentos, como o Filho de Deus...

      Abraços. Frazão

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    3. Prezado Frazão...

      A Bíblia de capa a capa carrega em seu conteúdo símbolos que apontam para JESUS CRISTO.

      Vou citar um: a serpente de bronze. Confira:
      “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;” João 3:14

      Em Gen 22-8 Não existe contradição alguma em razão de que é manifesta a frase “O Cordeiro DEUS proverá”. E que cordeiro seria este? CRISTO! Elementar meu caro Frazão!

      DEUS sabia perfeitamente o desfecho do seu pedido a Abraão, sem dúvida alguma é um modelo que sinaliza para JESUS. Só não enxerga isso quem está com a visão obstruída por uma venda humanista.

      Enquanto caminhavam juntos, Isaque fez uma pergunta muito simples a Abraão: "Meu pai! Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?".

      Esta é uma pergunta que, derreteria e calaria fundo no coração de Abraão como pai, mais do que o cutelo no coração de Isaque.

      Então Abraão profetiza: "Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho". O Espírito Santo, pela boca de Abraão, anuncia de maneira nítida a redenção humana por meio de CRISTO, que é o Cordeiro de DEUS.

      O Apóstolo Paulo penetrou nas profundezas desta verdade quando disse: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas cousas?" (Rm. 8:32).

      A Mensagem Bíblica em Gen 22, diz respeito às circunstâncias imediatas como também em relação à Provisão Final com a qual DEUS proveria o "Cordeiro".


      Quanto a ser uma estupidez, bem... o espiritismo kardecista ao qual o senhor é adepto, concebe coisas como:

      - vida em outros planetas;
      - viagens espaciais;
      - viagens astrais;
      - necromancia;
      - salvação por obras;
      - contatos imediatos de terceiro grau;
      - homossexualismo;
      - vários planetas terras;
      - inúmeras realidades alternativas;
      - planetas mais avançados que o nosso;
      - debatem se a atmosfera de marte é agressiva ou respirável;

      E a mais nociva de todas as estupidezes kardecistas, a reencarnação!
      Assim sendo meu caro Frazão, estupidez é alguém que participa de uma seita composta por este alfarrábio de doutrinas oriundas de nova era, e se arroga estar em evolução, quando no máximo isso é estar enredado em meio a um pandemônio normativo!

      Fique na Paz!

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    4. Prezado Frazão, segue o artigo e o link:

      **Caos Global - Ataques coordenados: o mundo sob pressão terrorista.**


      http://oseias46a.blogspot.com.br/2016/07/ataques-coordenados-o-mundo-sob-pressao.html

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