terça-feira, 21 de julho de 2015

As maiores vitórias narradas na bíblia têm um fator comum

Nota: Fui buscar na internet imagens de grandes e emocionantes vitórias e a maioria que apareceu era do Senna, então resolvi ilustrar o post com imagens dele!

Ezequiel 22.30a - "E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro."

Introdução:


O universo dos crentes pode ser classificado em duas grandes classes. O crente vitorioso e o crente estagnado. O crente vitorioso é aquele que entra nas lutas sabendo que a vitória é mais do que certa, pois conhece as armas que tem à sua disposição. 

Já o crente estagnado, é aquele que crê em Deus, segue a Jesus, mas não consegue avançar na carreira de vitórias que lhe foi preparada.

Nesta data, o Senhor quer ensinar para que todos os crentes saiam daqui sabendo manusear as melhores armas. Vamos olhar os ingredientes das maiores batalhas, para tentarmos aprender com os heróis da bíblia.

Desenvolvimento:

1) Toda a desgraça que caiu sobre a vida de Jó, tornou-se ainda pior devido aos seus amigos, que procuravam em todos argumentos possíveis e imagináveis uma fonte de culpa para o sofrimento de Jó. A vitória de Jó aconteceu quando ele orava por seus "amigos". (JÓ 42.8,10).

Ingredientes: acusações, amigos pouco confiáveis e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.

2) Em Êxodo 17.8-16, O povo de Israel, travava uma ferrenha batalha contra os amalequitas quando Josué, em meio a sua luta, percebeu um detalhe muito interessante (verso 11). As mãos levantadas de Moisés, lá no monte, determinavam a alternância entre o sucesso e o fracasso.

Ingredientes: parentes em guerra, disputa de território e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.

3) O livro de Ester fala de um massacre sanguinário e aparentemente inevitável, que estava com data marcada para acontecer e só não aconteceu por causa de uma junção de fatores. Um desses fatore, o qual eu julgo o mais importante, está registrado em ET 4.16, onde a rainha faz um apelo para que o povo jejue e ore pela causa que era considerada perdida até para a rainha.

Ingredientes: Ciladas, traições, covardia e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.

4) O livro de Daniel fala de outro massacre que estava previsto, quando Daniel é conduzido à presença do rei, sendo-lhe imposto o dever de interpretar uma revelação misteriosa, onde a chance de sucesso era quase zero porcento. 

O quadro mudou e Deus revelou para Daniel a frase que estava escrita e ainda lhe deu a tradução. Os versos de Daniel 2.17-18 mostram que antes de enfrentar o desafio, Daniel procura seus amigos para orarem por ele durante sua prova.

Ingredientes: Covardia, ignorância espiritual, disputa religiosa e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.


5) Em 2 Crônicas 32, vemos o povo de Deus, governado na época pelo rei Ezequias sendo ameaçado por um tiranos sanguinário e cruel, que ameaçava matar a todos que se lhe opusessem. Para Ezequias não havia a menor chance de escapar. Seu único recurso foi procurar o profeta Isaías para lhe pedir que intercedesse a Deus pelo povo.

Ingredientes: covardia, ignorância espiritual, disputa religiosa e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.

6) Em Atos dos Apóstolos, vemos a perseguição contra os seguidores de Jesus Cristo. Ali no capítulo 12, foi a vez de Herodes (representando o governo romano), que prendeu Tiago e Pedro para sujar de sangue a história do cristianismo. Tiago foi executado logo de início e Pedro foi deixado para uma cerimônia mais destacada. 

A esperança de Herodes era usar a execução de Pedro para desestimular os seguidores de Cristo. Mas seu tiro saiu pela culatra quando Pedro foi retirado de dentro da cadeia sem qualquer explicação lógica. 

Um registro interessante está em Atos 12.12, onde está registrado que enquanto Pedro estava em cativeiro, os amigos estavam reunidos e oravam.

Ingredientes:
 covardia, ignorância espiritual, disputa religiosa e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.

7) Finalmente, o próprio Senhor Jesus enfrentou os ingredientes das lutas acima, e viu sua alma em grande aflição, diante de uma derrota que era inevitável. Ele mesmo sabia que teria que passar pelo vale da sombra da morte. 

Diferentemente de qualquer um de nós, o medo de Jesus advinha do poder que Ele tinha de reverter a situação. Mais do que qualquer uma das lutas acima mencionadas, o problema aqui não era pedira ajuda a Deus para inverter a situação. 

O que Jesus precisava era de força para suportar as dores que estavam por vir. Nesse contexto, Ele nem chega a pedir que os amigos orem por Ele.

Para Jesus, já seria bom demais que os amigos ficassem atentos ao que ele estava passando.

Aqui vemos outra diferença: enquanto os amigos de Daniel oraram; os amigos de Ester oraram; os amigos de Pedro oraram; os amigos de Josué oraram, os amigos de Ezequias oraram; nós vemos em Mateus 26.39-43, que os amigos de Jesus, nem sequer ficaram acordados. Mas, para nosso bem, o próprio Senhor Jesus orou por si mesmo.

Ingredientes: covardia, ignorância espiritual, amigos pouco confiáveis e mudança brusca de derrota inevitável para vitória surpreendente.


Conclusão:

Depois de conhecer todas essas grandes vitórias, quem anotou os ingredientes de cada luta, vai concluir que o fator comum a todas elas foi a mudança de uma derrota inevitável para uma vitória surpreendente. Mas, na verdade, não foi esse o fator decisivo em todas as lutas. A mudança de derrota para vitória é, na verdade, conseqüência do próprio fator comum.

O fator comum a todas elas, passa quase despercebido na maioria dos estudiosos.

É aí que está a diferença entre os grandes vencedores e os crentes estagnados.

O crente estagnado só comemora a vitória dos outros. Sua própria vitória parece que nunca vai acontecer.

É que o crente estagnado só consegue perceber os fatores visíveis. E o crente vitorioso consegue ler nas entrelinhas o fator invisível, mas preponderante para determinar a grande virada.

Nos 7 exemplos que passamos aqui, a grande virada aconteceu no momento da ORAÇÃO. Em 6 casos, foi preponderante a oração dos amigos, que a igreja convencionou de chamar de oração intercessora.

Na maioria dos casos, o guerreiro estava tão comprometido com a luta, tão enfraquecido pelas dificuldades que teve que pedira ajuda aos amigos.

No caso de Jó, sua situação era tão difícil, que o próprio Deus pediu que os "amigos" fossem a ele, pedir para que orassem. Já pensou na cara desses "amigos", que tanto desdenharam de Jó, agora tendo que lhe pedir que orasse por eles. Mas foi justamente esse misto de humilhação com perdão, que atuou como química para a vitória de Jó.

Em Ezequiel 22.30, vemos que Deus tem necessidades a serem supridas pela igreja.

O quê pastor, DEUS tem necessidades?

Deus tem necessidade de pessoas que se ponham na brecha entre Ele e a terra, para conter sua própria ira. Se não fosse a intercessão da igreja, a ira de Deus já teria descido e ninguém há que pudesse suportar.

Autor: Pr. Carlos Ribeiro 

Divulgação: estudosgospel.com.br

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