domingo, 26 de julho de 2015
Judeu sobrevivente do nazismo salva cristãos perseguidos na Síria
George Weidenfeld, de 95 anos, é um bilionário e dono da editora Weidenfeld & Nicolson, ele quer investir dinheiro em uma missão para ajudar os cristãos que se encontram sob ameaça pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Weidenfeld sabe o que significa viver em um ambiente hostil, pois ele é um sobrevivente do regime nazista. Em 1983, na Áustria, o bilionário de hoje era apenas um jovem que conseguiu sobreviver graças a uma operação de resgate realizada por um grupo de cristãos britânicos.
Ele mais do que ninguém compreende a importância deste tipo de auxílio, o empresário disse em entrevista ao The Times, afirmando que vai pagar a dívida que tem com os cristãos, ajudando através de um investimento.
George foi questionado se sua ajuda é justa, já que há outros grupos, incluindo muçulmanos, estão sofrem nas mãos dos terroristas. Em resposta Weidenfeld disse que não pode salvar o mundo e que “há uma possibilidade especifica do lado dos cristãos”.
Por ser uma das minorias religiosas na Síria e Iraque, os cristãos estão sofrendo constantes ataques do Estado Islâmico.
As agências internacionais estão sempre informando de aldeias cristãs devastadas por ataques terroristas, demonstrando as punições recebidas pelos cristãos como decapitações e crucificações.
A entidade que recebeu ajuda de Weidenfeld recentemente resgatou 150 cristãos sírios que foram levados para a Polônia. A operação de resgate foi realizada em colaboração com a filial britânica do Fundo Nacional Judaico, que decidiu ajudar Weidenfeld.
O programa continuará oferecendo apoio e assistência financeira de 12-18 meses que deve atender mais de 2.000 famílias.
“Na década de 1930 milhares de judeus, principalmente mulheres e crianças, foram ajudados por cristãos que correram grandes riscos pessoais para salvá-los da morte certa. Temos uma dívida de gratidão”, disse Weidenfeld.
A decisão de retirar os cristãos de suas casas em um território controlado pelo Estado Islâmico – não especificada por razões de segurança – foi coordenado pelo Fundo Barnabé, agência de ajuda internacional que trabalha com o que eles chamam de “a igreja perseguida”.
Portal Padom
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