segunda-feira, 27 de julho de 2015

TCU irá rejeitar contas de Dilma por unanimidade; maioria já pede renúncia da gerentona



“Para que o Brasil tenha seu sofrimento abreviado, renuncie, Dilma Rousseff!”

“Se Dilma tivesse um gesto de estadista, pelo bem dos brasileiros neste momento, ela renunciaria. Dilma tem que entender que chegou ao fim, não dá mais!”

As frases acima foram ditas na tribuna do Senado ontem (quarta, 1º) por Cássio Cunha Lima, líder dos tucanos na Casa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO), respectivamente.


Hoje, a coluna Painel, da Folha, informa:

“Após reuniões internas, o PSDB decidiu que vai passar a cobrar publicamente a renúncia de Dilma – discurso que só estava sendo adotado pelo DEM. Aécio Neves autorizou o novo tom, mas por ora não deve embarcar nessa.”

Claro: Aécio é ‘cauteloso’, ‘responsável’, ‘equilibrado’… – não embarca nessa de fazer oposição.

“O PSDB vai apostar todas as fichas nas suspeitas levantadas pela delação de Ricardo Pessoa, da UTC, sobre as doações da última campanha de Dilma.

Tucanos exaltados esperam que o TCU [Tribunal de Contas da União] recomende a cassação de Dilma, além da rejeição das contas.

Os ministros descartam a medida extrema, mas apontam que o placar pró-governo, antes estimado em três votos, minguou e a rejeição pode ser até unânime.

Parecer da Secretaria de Recursos do TCU recomenda que o ministro Vital do Rêgo conceda medida cautelar para tirar o efeito suspensivo do recurso da União no caso das pedaladas. Se ele acatar a recomendação, o governo terá de cessar o expediente já.”

Pois é. Dilma minguou.

A rejeição das contas de 2014 abre caminho para o impeachment, embora o PSDB prefira a cassação, como venho dizendo há meses, e Eduardo Cunha tenha declarado à Folha dias atrás:

“Se o TCU reprovar as contas do mandato anterior, não quer dizer nada. Se há práticas neste mandato condizentes com improbidade, é outra história. Impeachment é uma coisa grave.”

Coisa muito mais grave é uma presidente dar pedaladas fiscais e fazer contingenciamentos ilegais para se reeleger, e ficar impune.

Já falei para o PMDB agarrar o impeachment antes que a cassação derrube o vice Michel Temer também - mas ok.

Enquanto a análise das contas suspeitas de 2015 e a renúncia não vêm, celebremos a notícia de que Dilma vai tomar no TCU.

Via: http://veja.abril.com.br/

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