segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Feminista argentina quer coerção estatal para obrigar homens a trabalhar mais em casa



Corina Rodríguez Enríquez: “Queremos que os homens cuidem mais, portanto, necessitamos que eles trabalhem menos”.
Fonte: OperaMundi

Até onde vai a sanha autoritária dessas feministas raivosas que odeiam mais os homens e a liberdade do que qualquer coisa?


É impressionante! Eu mostro que o movimento feminista há tempo se transformou em algo abjeto, uma coisa raivosa e rancorosa que parece odiar mais os homens e a liberdade individual do que qualquer outra coisa, e me acusam de ser “radical”. 


Caramba! E eu pensei que radicalismo era querer usar a força estatal para obrigar os homens a participar mais dos trabalhos domésticos, invadindo com a coerção do estado as escolhas voluntárias nos lares familiares! 

Vejam essa entrevista da “economista feminista” argentina Corina Rodriguez Enriquez:

Como alcançar maior igualdade entre homens e mulheres? Como acabar com injustiças inexplicáveis, como salários diferentes para uma mesma função? Para a economista feminista argentina Corina Rodríguez Enríquez, são necessários uma revolução cultural e, principalmente, mecanismos de coerção para fazer homens terem tantas tarefas dentro de casa (no chamado trabalho do cuidado) quanto mulheres. 

Somente dessa maneira, ela explica, será possível às mulheres terem o mesmo espaço no mercado de trabalho que os homens.

“Queremos que os homens cuidem mais, portanto, necessitamos que eles trabalhem menos”, explica a também pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas e integrante do comitê executivo do Development Alternatives with Women for a New Era (DAWN).

Para Corina, não basta remunerar atividades do lar a quem as executa: é preciso buscar ações afirmativas que proporcionem às mulheres a possibilidade de ocupar o mesmo número e tipos de posições historicamente relegadas ao universo masculino. 

“Não é algo fácil, ainda mais porque a atual forma de organização do cuidado está tão naturalizada que as próprias mulheres não a reconhecem como problema”, observa, ao lembrar que mesmo em países onde a licença parental de dois anos pode ser dividida, a tendência é a mãe assumi-la por mais tempo. 

“É preciso obrigar os homens a cuidar”, protesta. “Nós, mulheres, não temos mais atributos que os homens para cuidar. Simplesmente temos capacidade de parir e amamentar”.

Quando pessoas extremamente autoritárias se vestem com o manto da “justiça” e da “igualdade”, sai de baixo! Quanta desgraça já não foi parida justamente por esse tipo de gente? Se a mulher prefere cuidar da casa e da família e o marido trabalhar fora, isso simplesmente não é aceito pelas feministas, que curiosamente falam em “liberdade de escolha” das mulheres. Sim, desde que elas escolham o feminismo radical!

Por essas e outras que pesquisas apontam que a maioria das mulheres americanas não se identifica com as causas feministas, não acha que o movimento fala em seus nomes. A pressão para se dizer uma feminista, porém, é enorme, pois o movimento monopolizou as boas intenções no discurso: se você quer mais autonomia feminina (legítima, inclusive para decidir cuidar da família) e condena o machismo, então só pode aplaudir o movimento feminista. Nada mais falso, como podemos ver.

O movimento feminista começou, lá atrás, com boas intenções e bandeiras legítimas e razoáveis. Quem poderia negar que o pêndulo exagerou? Hoje temos essa caricatura apenas, mulheres autoritárias que não medem esforços para tentar impor sua visão estreita de mundo a todos e todas. Lamentável…


Rodrigo Constantino

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