terça-feira, 13 de outubro de 2015
Antes de ser condenada a morte, mulher afirma não poder renunciar aquele que morreu por ela
No país muçulmano do Sudão do Norte, onde é regido pela lei islâmica (Sharia), uma mulher de 27 anos, Maryam Ibrahim Yahya foi condenada a morte por ter se casado e engravidada de um homem cristão do país vizinho do Sudão do Sul.
A lei islâmica considera o casamento de mulheres com homens não-muçulmanos nulo, e então o ato torna-se adultério segundo o regime islâmico.
A mulher foi criada como uma cristã ortodoxa pela sua mãe, porém as autoridades sudanesas a considerava muçulmana devido à fé de seu pai que estava ausente durante sua infância.
De acordo com a BBC, a Anistia Internacional pediu a autoridades sudanesas que a mulher fosse libertada, porém o pedido não foi atendido pelas autoridades islâmicas que deu o prazo de três dias para a mulher se retratar e retornar ao Islã.
O juiz condenou Yahya à forca por ter negado o islamismo e antes de morrer também a sentenciou a 100 chibatadas por ter tido relação sexual com seu marido cristão.
Antes da sentença o juiz deu a oportunidade para que Maryam Ibrahim Yahya escapasse da morte, bastava apenas ela retornar a fé islâmica e renunciar o cristianismo.
Em um ato de fé Yahya afirmou que “não podia renunciar aquele que lhe deu a vida em uma cruz para salvação eterna”.
Maryam Yahya será executada por enforcamento após o nascimento de seu filho.
André Santos
Portal Padom
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