sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Teoria de Restauração Patriarcal - Parte 2


Por Reed Perry

Continuação do texto iniciado aqui.

As histerias são bastante comuns na História, e infelizmente, os fanáticos inclinados para o mal "por um bem maior" frequentemente ganham o poder. Será que podemos examinar, duma forma básica e amigável, se as alegações das mulheres insolentes são ou não benéficas "para o bem maior"? A contração da nossa cultura tem-se provado inútil. E o que dizer da imensamente importante "mulher empoderada"?

Tomemos por alguns instantes a (delirante) posição mantida pela radical mulher igualitária. Imaginemos que é um crime horrífico para esta mulher ver-lhe negado o "direito" de se comportar como um homem: jogar futebol na escola secundária, ser comprometida com uma fraternidade [universitária], o que ela bem quiser. O que é que ganhamos suplicando com este ser? Será melhor para o seu bem próprio permitir que ela viva a sua fantasia à custa dos outros?
Mesmo que se acredite que é um crime que as mulheres não possam ser homens ao colocarem em causa as leis da biologia, a civilização e a História, o que é que se ganha ao colocarmos em causa este imaginado crime à custa dos outros? 

Será que ele muda a História? Será que isso muda os aspectos inconfortáveis da vida que todos nós tememos ou desejamos que fossem diferentes? Será que isso rectifica a injustiça cósmica que faz parte da condição humana? Não. Isso nada mais é que seguir com os propósitos do acto, como se nos estivéssemos a render perante um adolescente mimado a um custo imensurável.

A monogamia patriarcal é civilização. Esta é a forma como o Mundo opera. Mesmo que isso nos ofenda, não podemos desejar que as coisas fossem diferentes. Os passageiros dum avião em queda sentem-se ofendidos com a gravidade, mas isso não irá mudar o facto dela existir. Como forma de se manter no ar, o piloto e o navegador têm que aceitar as leis da física e trabalhar em sintonia com as mesmas.

Semelhantemente, a civilização é uma estrutura que se encontra em oposição às forças ocultas da depravação, brutalidade, estupidez, egoísmo do ser humano. Se algumas pessoas se sentem "ofendidas" com a práctica da civilização, a ausência de civilização sem dúvida que seria mais ofensiva para todos nós, visto que as nossas vidas colectivas entrariam em colapso e terminariam.

Estamos a fazer uma amabilidade às feministas radicais ao reverter todas as suas políticas e ao colocar um ponto final nas suas alucinações. Elas podem fantasiar em privado até que passem a ser as mulheres-dos-gatos. Mas elas não podem fazer isso se a nossa civilização está com hemorragia por todos os lados, ou em atrofia nos seus tecidos mais importantes.

Tal como o votante pós-político escolhe políticos meramente em oposição ao que ele entende como o mal maior, o homem moderno frequentemente vocaliza o seu desdém pelo feminismo radical, falhando ao não avançar com a posição positiva de ser pró-patriarcado.

Curiosamente, até o comportamento feminista contém dentro de si a admissão de que o patriarcado é o fundamento sobre o qual nós nos encontramos. Elas definem toda a  "emancipação" e "empoderamento" feminino como o acto de imitar os homens ou como a infiltração de organizações masculinas. Os motivos por trás disto encontram-se enraizados na psicologia evolutiva que nós não temos tempo de falar aqui.

Mas as feministas são suficientemente inteligentes para observar o quão (distintamente) importante a liderança masculina é. Notando nesta tendência, muitos alegaram que o feminismo deveria ser correctamente chamado de "masculinismo". As esquerdistas que se auto-identificam como "empoderadas" mais não são que uma caricatura dos homens, imitando de modo nada eficiente o que elas entendem como sendo a raiz do poder. Elas cortam o cabelo. Elas usam roupa masculina. Elas emasculam ou embaraçam os homens que não gostam.

A mulher pseudo-empoderada não tem ideia nenhuma de como obter poder através das suas forças naturais, a "deusa" interior de virtudes femininas; ela tem que tentar uma interpretação teatral, frequentemente cómica, dum homem de sucesso. A racionalidade perversa que ela insinua é de que as mulheres são inúteis dentro duma civilização, a menos que elas imitem o comportamento dos homens.

Esta visão unilateral considera a mulher como um "pré-homem" - ela tem que ser tratada como a ideia dum homem, mas ainda não foi incorporada dentro do patriarcado através da acção esquerdista, e como tal, elas "fingem até atingirem" o que querem.

Este teatro ridículo está montado à nossa custa. Está feito à custa dos homens que construíram esta civilização tijolo a tijolo. Subverter tal esforço não é engraçado e nem "emancipador"; é gravemente insensato. Ele degrada também a virtude das mulheres como a natural verificadora e equilibradora da masculinidade. Nós agora temos o Último Homem e a imitação do homem por parte das mulheres. Já não há "Damas" e "Cavalheiros".

A geração Milenar encontra-se profundamente confusa em relação a tudo isto, mas reconhece a contradição básica em operação. A nossa geração ainda pode escolher se pode divagar para a frente, para dentro do deserto da promiscuidade sem propósito, anarco-tirania, dívida, e depressão miserável - ou então escolher transcender a liberalidade em troca da civilização que nos foi negada. Se assim for, é possível que a possamos obter, mas temos que a merecer.

Através das gerações, inúmeros homens testemunharam os efeitos perniciosos da liderança feminina. As antigas peças Gregas bem como as parábolas da Bíblia registaram os hábitos de mulheres manipuladoras de forma muito boa. Por alguns instantes, no calor do frenesim progressista, a nossa memória colectiva parece que nos falhou em relação a estas verdades antigas. No entanto, nos anos mais recentes tem acontecido um pequeno aumento de escritores de alto calibre que têm notado na ameaça intrínseca que o avanço feminista é para superstrutura social dentro da qual existimos. A sua mensagem deveria ser amplificada por todas as pessoas que se preocupam com a nossa posterioridade.
.....o estado transfere de forma forçada os recursos dos homens para as mulheres, criando vários incentivos perversos para as mulheres normalmente boas infligirem danos nas suas próprias famílias, e onde a natureza masculina é atacada enquanto que a feminina é celebrada. – The Misandry Bubble, 2010

A ironia é que no percurso de destruição de milénios de tradições culturais fundamentadas na biologia, e na construção da sua utopia sexual hipergâmica, as mulheres têm inadvertidamente tornado mais difícil a vida de todas menos das mais atraentes entre elas.  – Roissy, 2008

O meu propósito como escritor não é o de registar o colapso ou documentar as atrocidades sociais actuais que daí resultam. A minha intenção é a de vos galvanizar. Se eu não for capaz de vos compelir a repudiar estas degradações, quero pelo menos que divaguem nelas livremente. Sinto-me enojado com os derrotistas abatidos, a geração "que se lixe!" que abraça a sua própria destruição como vergonhosos covardes. Dizer que "não conseguimos" alterar o nosso futuro é idiótico.

Foi a nossa civilização que guerreou o Império Japonês através de milhares de milhas de oceano, atingindo-os tanto com baionetas, com estrangulamentos, bem como com armas nucleares. Fomos vitoriosos. Foi o nosso povo que viajou mais além que qualquer outro povo quando colocamos um homem na Lua, que no passado foi uma divindade dos nossos ancestrais. A própria internet que liga o mundo é a nossa obra-prima. É assim tão extremista e irrealista propor que podemos reclamar autoridade sobre as nossas casas, escolas, tribunais e capitais?

Só o irremediável preguiçoso, cuja mente se encontra ligada à TV e aos dum-dums, pode aceitar que "está tudo perdido". Mas é provável que eu esteja a ser demasiado duro visto que o niilismo pode ser um poderoso passo no caminho rumo ao activismo contra-revolucionário. Eles olham para o "progressivismo" da nossa sociedade, visto que o ontem já é melhor que o amanhã.

O homem que atingiu o ponto mais baixo na recessão das suas expectativas só pode subir. Esta é a melhor altura para se investir em si. Emoções de confusão, tristeza, raiva, são ferramentas fundamentais na formação do sobre-homem, alguém que transcende o lamentável último homem que vêmos com tanta abundância nos dias de hoje.

Só há três atitudes que eu testemunhei emergirem nos homens que reconhecem o quão sérias as questões e o declínio feminista se tornaram.

Uma é a atitude Cínica, que aceita um humor sombrio em relação à vida. Ele pode continuar nesta comédia destrutiva ao mesmo tempo que a aceita como uma piada doentia. Esta forma de fatalismo permite que o homem se ria da queda esmagadora que está a ser levada a cabo. O ego pode-se agigantar neste ambiente gradualmente mais estreito. Mas o meio ambiente continuará sempre a fechar à medida que o humor se torna menos e menos divertido, tal como uma piada que foi dita demasiadas vezes.

Uma vez que ele entende as trevas tão bem, o cínico frequentemente tenta "jogar" o sistema em queda, recolhendo as bugigangas que ele conseguir, ao mesmo tempo que culpa o mundo defunto pelos seus falhanços. A sua história é uma tragicomédia.

Outra direcção é a do Separatista, o homem que acredita que se pode separar do mundo de forma indefinida - algo impossível visto que o mundo é, ao mesmo tempo, a nossa prisão e a nossa salvação. Ao se separar, o homem apenas acaba por se encontrar numa jaula mais pequena e ainda mais alienadora, obra sua. Semelhante ao cínico, o separatista nunca pode fugir longe o suficiente rumo ao deserto, nem fundo o suficiente para dentro das suas diversões como ele necessitaria.

O inimigo está sempre à espreita enquanto ele se retira. Isto pode ser visto no drama GamerGate, onde homens jovens que já se encontram em larga medida retirados para dentro de simulações virtuais, e podem nem ter inclinações políticas, são mesmo assim perseguidos. Isto pode ser visto em toda a variedade de subculturas masculinas que se encontram na lista de buscas masculinas que não têm permissão para existir sem infiltração esquerdista, tais como a cena do Metal, as fraternidades, os livros cómicos, os escuteiros, ou os clubes de armas.

O Separatista pode encontrar algum conforto em perseguições virtuais, one-night-stands, ou afastamento de um tipo ou de outro, mas tal como um refugiado cultural, um fugitivo da realidade, o inimigo sempre o irá apanhar.

O caminho final é o do Buscador. Este é o homem que está incomodado mas destemido. Duma forma ou doutra, ele quer encontrar o caminho para cima. Ele recusa-se a aceitar o terreno baldio de imoralidade e determina-se a reabastecer uma cultura que foi roubada. Ele pode não saber como, mas a sua causa é muito provavelmente susceptível de gerar recompensas visto que ele aceitou as derrotas anteriores e determinou-se a não ter expectativas para além do seu próprio compromisso.

De muitas formas, o Buscador é um remanescente do século 20, a era do soldado político. O soldado político é um homem. A feminista é uma caricatura do homem, mas tem a destreza duma mulher desleal e manipuladora. Ela sabe como explorar o altruismo, sabe como usar o sexo como arma, e sabe como obter as coisas tal como ela quer - não através reforço positivo mas através da coação. O método feminista é o de infiltrar e destruir. O soldado político masculino está arquitectado para construir e ascender acima de tudo.

O homem novo, que tem que transcender acima da matriz abismal, pode ingerir "pílulas vermelhas" e mais tarde, Viagra, até ele ficar farto das mesmas, mas ele ainda tem que viver dentro dos sabotados conceitos esquerdistas de masculinidade e feminidade. Desde logo, nós só poderemos avançar construindo uma severa e anti-esquerdista concepção da sexualidade.

Uma vez que os antigos pensadores são ignorados e não-aclamados pela liberalidade, irei explorar uma favorita e primitiva concepção dos sexos. Platão acreditava que os sexos eram um todo dividido, duas partes dum ser, que está incompleto até à unificação num lar e na família. Tal visão é tóxica para o pós-modernismo, visto que esta dicotomia arquética e auto-equilibrada ultrapassa a aleatoriedade da sexualidade hookup, ou imitações unilaterais do patriarcado. Esta concepção da sexualidade dita que nem o homem nem a mulher podem atingir a maturação sem o laço da unidade marital.

Menciono esta noção particular porque o patriarcado dos dias antigos é apelativa para ambos os sexos. As pessoas querem e precisam da concepção não-esquerdista do casamento. A neoreacção existe para estudar a forma como nós atingimos o nosso impasse actual e como atravessar a parede de enigmas erigida durante centenas de anos de derivação demotista. Têm que existir formas mais inovadoras, menos óbvias, de sondar e analisar este vórtex distorcido que usa a nossa natureza virtuosa para destruir a fonte dessa virtude.

Depois de permitirmos o sufrágio feminino, nós ficamos enredados numa teia desagradável porque sempre haverá mais mulheres a votar devido ao facto dos homens morrerem mais cedo, e muitos outros morrerem enquanto jovens ou serem financeiramente/politicamente desprivilegiados devido ao feminismo. Isto significa que o prospecto de liderar uma campanha eleitoral contra elas é totalmente impossível.

Pior ainda, o sistema democrático encontra-se irremediavelmente corrompido e pervertido por "políticos", que são empregados temporários, associados de vendas de nível intermédio para os interesses comerciais do liberalismo. Nós podemos facilmente encontrar soluções para estes problemas fora destes burocracias defuntas. A pergunta é: quais são essas soluções?

Ofereço algumas ideias, que se encontram todas incompletas, mas todas elas demonstram um estudo de métodos alternativos para a mudança de direcção dos costumes sexuais e maritais. A importância de se examinar a engenharia social e a manipulação das massas é apreciar aquilo que todo o departamento "eleitoral" se encontram impedido de usar. Como tal, a inovação é importante.

Seguro de Casamento: Uma forma de garantia para um casamento é o dote, ou a sua contrapartida, o preço de noiva. O Código de Hammurabi detalha regrais antigas  relativas a esta práctica ancestral, e provavelmente pré-histórica. Depois de receber o dote, o homem duma casa obtinha a possessão de bens juntamente com a sua noiva. Se por acaso ela se revelasse como infiel ou pouco cooperante, ela poderia ser devolvida à sua família, e o bem ficaria com o marido como compensação.

Se o homem se revelasse indigno, este bem poderia ser confiscado dele. Essencialmente, isto é o contrário do actual divórcio "sem culpa", e pensão alimentícia. Ela disponibiliza incentivo material para se manter uma família unificada.

O equivalente moderno desta práctica, tanto quanto sei, é o "seguro de casamento". O homem que inventou este conceito é um Mórmones divorciado. A ideia, embora na sua implementação completa e eficaz ainda me escape, parece ser o único instrumento financeiro que se pode usar para se evadir o perigo dum divórcio oneroso ao mesmo tempo que providencia um desincentivo para a separação. A sua implementação, como uma prática antiga modernizada, não pode ser ignorada.

Muçulmanos, Mórmones e Amish: Porque é que parece que estes grupos são, não impenetráveis, mas resistentes aos males da liberalidade?

Quando os muçulmanos aparecem numa comunidade, eles criam uma ghetto-teocracia. Eles frequentemente não reconhecem as licenças de casamento estatais porque a sua poligamia é ilegal. O que eles constantemente resistem é o que eles chamam de "Síndrome Burger King", baseado no slogan "façam à vossa maneira". Os fundamentalistas muçulmanos olham para isto como a personificação do liberalismo, individualismo radical, a globalização de estilos de vida não-tradicionais.

Semelhantemente, as facções Mórmones e Amish mantêm uma distância controlada das degradações da Yankeedom com a geografia e com a cooperação de grupo forçada. A minha conclusão é que estes grupos criaram instituições paralelas que exibem alguns sinais de resistência à corrosão feminista. Elas podem também sobreviver ao declínio social generalizado, havendo sobrevivido ao teste do tempo.

Sangrar a Besta: Tendências tais como a bolha do empréstimos estudantis colocam em perigo o futuro das instituições académicas fundamentalmente esquerdistas. Será que podemos encorajar este hábito de auto-sabotação nas indústrias esquerdistas comparáveis? Quais seriam os benefícios?

VR [Virtual Reality] e Robôs Sexuais: Muitas pessoas podem discordar, mas eu olho para os fones de realidade virtual e para os robôs sexuais como uma ameaça para o feminismo. Eu comparo isso com a "pílula masculina."

Largas quantidades de homens inteligentes irão abandonar a cena romântica mal engenhos de realidade virtual de elevada qualidade apareçam. Eles terão poucos incentivos para namorar feministas com lavagem cerebral quando ele podem obter uma mulher "nivel 10" com quem queiram ter sexo numa plataforma de elevada definição. Isto irá reduzir dramaticamente o valor romântico feminino. Obviamente que a VR tem muitos atributos que irão deformar o pós-modernismo ainda mais, portanto, o seu impacto total não é ainda claro.

Embora todos esses fenómenos sejam aleatórios, o meu propósito é o de encontrar pontos fracos, aberturas na simulação social esquerdista.

A restauração patriarcal tem que abolir a concepção esquerdista da sexualidade como uma mercadoria transferível. Nós eclipsamos isto com uma inovação que realinha as tradições centrais. Este processo irá ocorrer fora da pseudo-democracia corrupta e defunta.

Nós abordamos isto como um problema de engenharia social. Ele pode ser restaurado com novos costumes, que são descobertos explorando e testando ideias. Nesta luta, a batalha pela nossa civilização, passado, presente e futuro, temos que inventar novas formas de tecnologia social. Estas inovações muito provavelmente serão adaptações de conhecimento antigo.

Como uma luta social, nenhum desafio desta dimensão alguma vez enfrentou a Civilização Ocidental, visto que estamos a enfrentar os "melhores anjos" da nossa natureza, que provaram ter propagado o humanitarianismo mais destrutivo.

Sendo tão abnegados, os aderentes do altruísmo destrutivo iriam sacrificar os tesouros da família, honra e civilização num equivocado acto de bondade camuflada. Se isto for permitido, as ofertas desta "igualdade" mal formada serão as últimas atrocidades do Mundo Ocidental.

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