domingo, 1 de novembro de 2015

Como a grande imprensa tenta defender "Beauvoir", e tentam relativizar sua colaboração com o nazismo, a misoginia e a pedofilia



"Beauvoir por trás da máscara e do mito forjado" traz mais uma clara prova de como a grande imprensa tenta defender o indefensável quando envolve os expoentes intelectuais da esquerda: tratam logo de relativizar a colaboração com o nazismo, a misoginia e a pedofilia.

Beauvoir por trás da máscara e do mito forjado.

Recente matéria veiculada pela BBC Brasil*, de autoria de Rafael Barifouse, traz o seguinte título: "Após Enem, filósofa francesa ganha acusações de nazista e pedófila na Wikipedia".


O tom da chamada é o mesmo de todo o texto: defesa de Beauvoir contra fatos incontroversos e, até mesmo, contra as próprias posições expressas da autora. Logo de cara traz o termo "acusações" para se referir às adjetivações que se fundam na conduta, nos escritos e ações da própria autora, tentando dar a impressão de que seriam meras ilações e conjecturas levianas e infundadas..

As três grandes “novidades” no “establishment” nacional dão conta de que Beauvoir teria: i) colaborado espontaneamente com o nazismo durante a ocupação da França, ii) que julgava mulheres limitadas quanto às suas escolhas entre vida profissional fora de casa ou dentro do lar e, por fim, iii) que era a favor da pedofilia (sexo “consensual” [!] com jovens e crianças independentemente da idade).

Verdades ou mentiras? Pois bem, a grande ironia é que o texto em defesa da autora traz em si a confirmação de todas estas “acusações”, mas com viés de que as pessoas estariam negando a admitir o que estão expressamente admitindo.

Todo o frenesi da matéria se deu pelo “vandalismo excessivo” ocorrido na página da Wikipédia referente ao verbete “Simone de Beauvoir”. De acordo com critérios internos da “enciclopédia” virtual e um “administrador de conteúdo”, ocorreu "vandalismo excessivo" nas edições do citado verbete com a inclusão de informações não totalmente comprovadas e um grande fluxo de pessoas a editar a página, algo incomum.

Voltando à matéria, malgrado ela seja uma clara “defesa” de Beauvoir, o tiro saiu pela culatra, Pois admite que os fatos a ela imputados são, sim, verdadeiros e fazem parte de sua biografia:

1. Trabalhou espontaneamente como colaboracionista, na Rádio Vichy, durante a ocupação nazista da França, sendo diretora de sonoplastia da rádio estatal do estado fantoche.

2. Abertamente escreveu que as mulheres não devem ter opção de trabalhar em casa porque muitas prefeririam e escolheriam isso, o que demonstraria suas limitações intelectuais enquanto mulheres.
3. Era aberta e expressamente favorável à pedofilia. Assinou um manifesto em 1977 e defendeu que não houvesse qualquer limite de idade para relações sexuais entre adultos e jovens e crianças. Há, ainda, severos apontamentos de que ela mesma praticou a pedofilia e assédio de suas alunas, havendo livros de suas ex-alunas contando como se dava a violência sexual.

Malgrado se tratem de fatos incontroversos da sua biografia e posições assumidas por ela expressamente, alguns chamados “especialistas” ADMITEM que tudo isso ocorreu, mas que “não justificariam” a sua inclusão no verbete da Wikipédia!

Tecendo elogios como “mulher de posições fortes” e “à frente de seu tempo”, as tais especialistas crêem que não faz sentido citar esta parte da vida e obra de Beauvoir. Fazer isso seria algo “extremamente inconseqüente” “sem que isso venha junto com fatos e reflexões”!

Sim, você leu certo!

Não seria significativo o bastante que as pessoas soubessem quem foi a verdadeira Simone de Beauvoir por trás da máscara de mito e sumidade que os putrefatos intelectualmente meios acadêmicos brasileiros atribuíram à sua figura “mitológica”.

Apelando a um sentimentalismo tóxico (ver T. Dalrymple) e evidente vitimismo, afirma que estes “ataques” decorreriam “da resistência às idéias de Beauvoir contra a dominação masculina e os direitos da mulher”.

Sim, novamente você leu corretamente! Para alguns, demonstrar que ela colaborou espontaneamente com o nazismo, que considerava as mulheres limitadas intelectualmente para fazer certas escolhas e defendia a pedofilia é... machismo e vai contra os direitos da mulher.

Vendo o seu mito desmoronar, não resta nada a estas pobres almas que relativizar coisas tão sérias.

Mas, para alguns, qualquer um que “ouse” falar de Beauvoir é um machista! Ainda bem que não colaboracionista com o nazismo, misógino e pedófilo!

Via Amigos da Direita

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