sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O ocidente e o ânus: degradação moral versus o Islã


Enquanto estive em Brasília, dois fatos me roubaram a atenção. Um foi o ataque à Paris, é claro, do qual reproduzi um texto de janeiro que tratava do Charlie Hebdo. Outro foi o dos “artistas” contemporâneos que fuçavam o rabo uns dos outros para uma plateia sem acento.  
Percebo uma óbvia relação entre essas duas coisas, tanto é que comentei: “Eis o relativismo estético de nossos tempos, onde tudo é arte, nada é. Há mais relação entre essas coisas e os atentados na França do que pensam.” Porém sei que essa percepção não é geral, causa certa confusão e, por isso, irei me me explicar e deixar tudo às claras.


Foi o que me perguntou o Cauê Del Valle: “— O que tem o cu a ver com as calças?”, isto é, com a França, o ocidente. Respondo: Muito, quiçá tudo. 

O atentando à França só ocorreu porque o ocidente está voltado para o cu (alheio, o que é pior), ao invés de se voltar às coisas do alto, a beleza, a civilização e ao divino. É a decadência dos valores judaico-cristãos e a degradação da cultura ocidental a responsável pelo enorme vazio moral francês, brecha imprescindível para o crescimento e fortalecimento do islã.

Não está claro? Tentarei ser mais preciso: Não há país mais secularizado na Europa que a França. Desde a revolução, passando pelo iluminismo, até os dias atuais, nenhum país europeu encarnou tão bem a amoralidade socialista e seu anseio de soterrar a bi-milenar cultura ocidental para pôr no lugar um modelo de Estado sem valores morais permanentes, que a França. É a queda dos valores ocidentais que abre a lacuna para o mundo muçulmano e suas convicções.

Perceba. Não estou dizendo que o ocidente deveria se converter, novamente, à Cruz de Cristo, por força de coerção estatal ou algo que o valha. Seria imitá-los e, até mesmo, afrontar ao livre-arbítrio Cristão. O que estou dizendo basta ter olhos para comprovar. Ou o ocidente valoriza sua cultura e suas bases civilizacionais, ou será tomado pelo islã e não haverá cruzada que dê conta.

E por quê? Ora! Porque a decadência da cultura judaico-cristã em meio à nova Sodoma e Gomorra traz ao homem um vazio do tamanho de Deus, como disse Dostoievski. Se Deus inventou o homem, ou o homem inventou Deus, importa pouco nesta questão. Voltaire contrapôs algumas idéias, dizendo: “Se Deus não existisse, seria preciso criá-lo”. 

Tinha razão. A natureza do homem precisa de valores morais permanentes, civilizacionais e passados ao longo dos séculos por força da tradição e da família; do contrário, ao fugir disso, enlouquece como Nietzsche, ou como nossa geração vergada ao Prozac e ao Rivotril. 

A partir do momento que decai os valores judaico-cristãos, o ocidental se sente perdido e o islã com sua moralidade distorcida ganha força na alma do homem ocidental, vazio e desejoso de valores.

Note bem. 

É preciso que até mesmo os ateus percebam a importância da valorização da tradição e cultura de nossos pais e avós. O ocidental precisa entender que criamos uma civilização, vá lá, com vários problemas, mas que nenhum outro século conheceu tanta prosperidade e tanta pessoa integrada, longe da miséria, da escravidão e da morte. Foi a cultura judaico-cristã que resgatou o mundo da barbárie e, se você não entende isso, saudável já não está.

Aí está a relação entre os macaquinhos do SESC e os atentados à França: A decadência da moral ocidental; do nosso conceito de beleza; do nosso conceito de civilização e, sobretudo, neste caso, do nosso conceito de arte; que sobrepôs Michelangelos por Duchamps e o apuro pela iconoclastia.

Angela Merkel, primeira ministra alemã, ao ser indagada sobre como vencer o perigo do Islã no ocidente, foi clara: É preciso que voltemos à Bíblia e às Igrejas. Não estou falando de um Estado teocrático, Deus nos livre, e sim de entendermos nossa cultura e nossos valores e valorizá-las como bom, ante os valores pedófilos, homofóbicos e assassinos do islã. 

Se ainda repudiamos a tudo isso, se o ocidente despreza a pedofilia, o assassinato e a hediondez, devemos a cultura judaico-cristã, nossa base civilizacional e tradição, que pouco importa crer ou não no pecado.

Tradicionalmente, exigia-se do artista, apuro formal e talento indiscutível. A beleza e a estética eram indispensáveis. A arte tinha um propósito humano e civilizacional que elevava o homem além de suas neuroses e perversões. Hoje, não. Hoje basta enfiar um troço no rabo para ser chamado de artista ou ser eleito deputado pelo PSOL. 

Fernando Pessoa disse que pela boca morrem o peixe e Oscar Wilder. A mim, atribuam: Pelo cu morre o ocidente.


Fonte: Reaça

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