terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A Bíblia não é o ‘Manifesto Comunista’! Nem ‘As Seis Lições’!

(Fonte da imagem: Micah J Murray)
É mais que sabido por todos que a Bíblia, o livro sagrado do cristianismo, é o best-seller mundial, e, ao que tudo indica, continuará mantendo este posto por um bom tempo. Ao mesmo tempo, é um dos livros mais contestados e, por que não, criticados no mundo (e o Brasil não seria um oásis em relação a isso).

De forma igualmente simultânea, seus textos são, por muitas vezes, distorcidos ou retirados de contexto para justificar qualquer aberração em prol de uma ideologia, seja entre esquerdistas, liberais/libertários ou mesmo conservadores (não, não é porque me considero um conservador que irei negar que alguns destes se utilizem deste expediente), muito embora os primeiros pareçam ter mais exposição na imprensa mainstream para dizer bobagens tentando se limpar nas Escrituras.

Alguns exemplos disso eu faço questão de apresentá-los: 

Nana Queiroz, em seu artigo no Brasil Post, trata Jesus como um líder de DCE (na melhor das hipóteses) ou mesmo uma Luciana Genro de túnicas (na pior); 

Leonardo Sakamoto, em um artigo publicado no início de junho, usa de um recurso bem parecido; 

Juan Arias, em seu texto no El País, trata os relacionamentos entre Rute e Noemi, Davi e Jônatas e Jesus e seu discípulo João, como casos de amor homossexual, ignorando que, mesmo quando a palavra “amor” (e suas derivadas) aparecem nos textos referentes aos supostos “casos”, é importante destacar que existem mais de uma palavra, tanto no hebraico como no grego, para definir “amor”, e somente uma delas faz referência ao amor com analogia à atração sexual (no grego seria o eros); 

E, por fim, o texto do Pr. Levi Araújo na coluna Negro Belchior da Carta Capital, em que compara a redução da maioridade penal ao decreto de morte aos bebês de até dois anos de idade de Herodes (comparação desonesta por si só, uma vez que a redução se aplica a maiores de 16 anos e o decreto de morte a menores de 2 anos, sem falar que, por razões óbvias, bebês não tem consciência do que seria certo ou errado).

No front liberal/libertário, também temos barbeiragens, como a do “Jesus anarquista” ou a da “ligação” entre esta o libertarianismo e o cristianismo, sendo que em não raros exemplos no Novo Testamento a recomendação era pela submissão às autoridades estabelecidas (não me refiro à conformar-se com o que eles apoiam) – exceto quando suas leis iam de encontro à fé.

Dito isso, não é pelos exemplos que apresentei que a Bíblia deixa de apresentar importantes lições que podem balizar nossa visão sobre temas atuais, alguns deles polêmicos. Segue abaixo:

1 – Liberdade econômica é necessária. Mas não é suficiente


Não vou negar aqui o fato de que uma maior liberdade econômica ajuda no desenvolvimento de um país, até porque cruzando o ranking deste quesito medido pela Heritage Foundation com o de IDH medido pela ONU dá para ter facilmente essa evidência. 

Em outras palavras, a liberdade econômica é uma condição importante e necessária para que um país consiga se desenvolver. Mas esta, por si só, não é suficiente. Nem hoje, nem nos tempos bíblicos.

Mais precisamente, voltemos ao final do século X a.C., quando Salomão, rei de todo o Israel, morre e deixa como sucessor seu filho Roboão, que, logo no início de seu reinado, precisa tomar uma difícil decisão, história esta relatada em 1 Rs 12. 

Muitos têm a imagem de Salomão como a de apenas um rei sábio, poderoso e pacífico e, de fato, o pai de Roboão tornou-se notório em sua época pela sua inteligência, o reino de Israel alcançou sua máxima extensão e, politicamente, seus quarenta anos de reinado foram marcados por uma impressionante estabilidade política.

O problema é que, para financiar não só as atividades essenciais de seu reino, mas também seus palácios e seus gastos com o harém de mil mulheres (setecentas princesas e trezentas concubinas), além da filha do Faraó, ele passou a cobrar uma carga tributária cada vez mais elevada (ironicamente, Salomão escreveu, em um de seus provérbios, mais precisamente em Pv 29:4, que diz, na tradução BJC, que “aquele que o sobrecarrega [se refere ao país] de impostos o leva à ruína”), e uma parcela considerável de seu povo estava em uma situação de servidão. Isso causou insatisfação no reino, sobretudo para as tribos do Norte do país, que, desde os tempos do rei Davi, eram rivais das tribos do Sul.

Assim que Roboão assume o reinado, Jeroboão, bem como a assembleia de Israel, vão ao encontro do novo rei, pedindo um alívio em relação aos tributos e à situação de servidão implementada por Salomão. 

O rei pede três dias de prazo e, após preferir ouvir os conselhos dos jovens conselheiros que estavam com ele em detrimento dos mais velhos, que haviam aconselhado seu pai Salomão, ele responde ao povo, dizendo que com ele as imposições seriam ainda maiores.

Foi o suficiente para que o reino de Israel, então unido, se dividisse em dois: as dez tribos do Norte, que seriam o reino de Israel e que teriam Jeroboão como seu primeiro rei; as duas tribos do Sul (Judá e Benjamin), que seriam o reino de Judá e que teriam Roboão como seu primeiro rei.

Então, o reino do norte conseguiu maior liberdade econômica e as dez tribos seriam felizes para sempre, certo? Infelizmente, não foi bem assim. Antes disso e depois disso, o homo economicus era e é apenas um dos aspectos do ser humano. Outros aspectos, como o social, o moral e o espiritual, continua(va)m existindo. E Jeroboão, o novo rei de Israel, sabia disso:

“[…] O reino agora provavelmente voltará para a dinastia de Davi. Se esse povo subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, novamente dedicarão sua lealdade ao senhor deles, Roboão, rei de Judá. Eles vão me matar e voltar para o rei Roboão.” 
(1 Rs 12:26b-27, NVI)

Apesar das dez tribos terem se separado, o povo pertencente a estas ainda ia à Jerusalém (o então centro religioso do que era o reino unido de Israel) para adorar ao seu Deus. 

Por mais que tivessem “resolvido” o aspecto econômico, o aspecto espiritual ainda estava vivo para aquelas pessoas, e Jeroboão, o secessionista, temia que no futuro Israel voltasse a se unir com Judá, o que terminaria o seu reinado.

De forma a evitar que o povo fosse à Jerusalém, Jeroboão resolve implementar um novo sistema de culto, erguendo bezerros de ouro que seriam os novos deuses de Israel, rompendo o senso que eles tinham até então de espiritualidade.

É importante lembrar que, se pensarmos em uma figura que servisse de “ponto de união” entre os hebreus, mesmo que agora estivessem separados em dois reinos, esta figura era o Deus que eles adoravam (mesmo com a instauração do regime monárquico isso não mudou).

Portanto, se levarmos em conta que o reino do Norte era, em matéria populacional, mais heterogêneo, a mudança no sistema religioso implementado por Jeroboão teria um impacto profundo e duradouro nas demais áreas da sociedade.

O resultado disso é que o Reino do Norte (Israel), economicamente, era mais desenvolvido que o do Sul (Judá), tanto por ser mais “industrializado” como por ter um comércio mais expressivo, até pelo fato de ter saída para o mar. Porém, era politicamente mais instável (nove dinastias governaram o país ao longo de aproximadamente 200 anos), com frequentes golpes de Estado.

Houve, inclusive, uma guerra civil durante o reinado de Onri, que disputou com Tibni o poder após tomar a capital do reino (na época, era Tirza). Cabe lembrar, ainda, que Onri era chefe do exército real e foi aclamado rei pelos cabeças das dez tribos quando estes foram comunicados que Zinri, um dos chefes da cavalaria, havia assassinado Elá e tomado o trono. Se o cenário político não era bom, o moral não seria melhor.

E isso seria mais evidente justo na dinastia de Onri, sendo Acabe e sua esposa, Jezabel, os piores exemplos neste sentido (além de manterem o sistema religioso implantado por Jeroboão, implantaram o culto a Baal, que, entre outras coisas, envolvia prostituição ritualística e sacrifícios de crianças, e perseguia implacavelmente aqueles que ainda adoravam ao Deus hebreu).

É importante lembrar que o reino do Norte, depois de separar-se do Sul, foi o primeiro a cair, quando os assírios invadiram Samaria e deportaram seus moradores. Judá, por sua vez, ainda duraria por mais 140 anos aproximadamente, até finalmente cair nas mãos dos babilônios.

Toda esta longa história mostra, de forma bem clara, que a economia, por mais importante que seja, é apenas um dos vários aspectos que compõem uma sociedade. E é um grande erro achar que os aspectos moral e espiritual de uma nação se resolvem apenas pela resolução do econômico. E em nível de indivíduo isso também não é muito diferente.

2 – Dívida histórica faz sentido?


Muitos de vocês já devem ter ouvido falar na ideia de dívida histórica, mas afinal, o que significa essa patacoada? Em linhas bem simples, dívida histórica é quando um grupo precisa reparar a exploração feita sobre outro grupo ao longo de décadas ou mesmo séculos de história.

No caso brasileiro, as cotas raciais são o exemplo desta “política afirmativa”, que, segundo alguns, tem o objetivo de reparar séculos de desigualdade provocados pela escravidão de africanos em nosso país. Questionar isso, sobretudo após a implementação da lei sobre as cotas em universidades e institutos federais, o torna quase que automaticamente como racista.

Só que não é preciso fazer uma análise profunda para pensar que essa ideia de “dívida histórica” é bastante problemática: por um lado, nem todo indivíduo branco se beneficiou, mesmo que indiretamente, da escravidão africana (no caso dos imigrantes europeus que vieram trabalhar no Brasil no século XIX, eles ocuparam justamente o lugar dos negros que estavam submetidos ao cruel sistema de trabalho vigente, e, em alguns casos, labutavam em condições apenas um pouco melhores); por outro, indivíduos negros, por sua vez, não eram apenas vítimas deste sistema degradante.

Alguns, inclusive, se beneficiavam com este sistema, sejam os africanos que comercializavam escravos do outro lado do Atlântico (sim, na África também tinha escravidão, e, em geral, tratava-se de submissão da tribo vencida à vencedora), sejam seus descendentes que vinham parar no Brasil. 

Ah, lembrando: não tem o Zumbi dos Palmares, visto por aqui como mártir da luta contra a escravidão negra? Pois bem, ele tinha escravos! Sim, seu professor e seus livros de história te enganaram este tempo todo…

Mas afinal, o que a Bíblia tem a dizer sobre isso? Bem, voltemos aos tempos de Moisés, o libertador de Israel. Mais precisamente, ao livro de Deuteronômio:

“Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais; cada um morrerá pelo seu próprio pecado.” 
(Dt. 24:16, NVI)

Um exemplo prático disso é visto no reinado de Amazias, filho de Joás, que reinou entre 805 a.C e 776 a.C.. Amazias subiu ao trono após o assassinato de seu pai, praticado por oficiais de seu reino. Assim que consolidou o seu poder:

“Quando sentiu que tinha o reino sob pleno controle, mandou executar os oficiais que haviam assassinado o rei, seu pai.
Contudo, não matou os filhos dos assassinos, de acordo com o que está escrito na Lei, no livro de Moisés, onde o Senhor ordenou: “Os pais não morrerão no lugar dos filhos, nem os filhos no lugar dos pais; cada um morrerá pelo seu próprio pecado”.” 
(2 Cr. 25:3-4, NVI)

A ideia disso é bem simples: cada um paga pelos seus próprios erros. Não faz sentido que gerações posteriores, ainda que sintam os efeitos morais e sociais das anteriores, sejam submetidas pela lei a repararem algo que não fizeram contra alguém que não foi diretamente prejudicado pelo malfeito. 

A despeito da imagem que alguns criaram da justiça hebraica da época como sendo “vingativa”, ela, em muitos momentos, limitava muito esse aparente revanchismo, quando não o proibia, o que é o caso.

Resumindo: biblicamente falando a dívida histórica, simplesmente, não existe.

3 – Não, não é porque o criminoso é pobre que você tem que passar a mãozinha na cabeça dele



Muitas pessoas à esquerda do espectro político, inclusive as que se dizem cristãs, possuem uma visão extremamente torta da justiça. 

Alegando que hoje prisão só funciona para “preto, pobre e puta” (sim, usam esta expressão), ou que as pessoas cometem crimes por “falta de oportunidades”, defendem a ideia de que as punições, caso existissem, não deveriam ser tão rigorosas (é esta a ideia que, por exemplo, norteia a oposição à redução da maioridade penal, mas contraditoriamente não é empregada na questão do feminicídio e da criminalização da homofobia, vai entender). 

Mas, afinal, o que as Escrituras dizem a respeito? Não há rodeios quanto a isso:

“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” (Êx 23:2-3, NVI)

Uma outra tradução deixa isso ainda mais evidente:

“Não siga a multidão quando ela faz o que é errado; não deixe que a opinião popular o impeça de testemunhar sobre uma causa, se o efeito for a perversão da justiça. Além disso, não favoreça a causa de alguém apenas pelo fato de uma pessoa ser pobre.” (Id., BJC)

A ideia é simples: a justiça deve ser aplicada a todos, independente de condição social e circunstâncias. E todos, por sua vez, devem se submeter à lei.

Bônus: JESUS passou por cima da lei ao livrar a mulher adúltera de ser apedrejada?

Aproveitando o tema do post, resolvi lançar um tópico bônus. Puxando um gancho para o tópico anterior, muitos resolvem argumentar contra a ideia de se buscar uma aplicação mais rigorosa da lei se valendo da história da mulher adúltera, descrita em Jo 8:1-11. 

Para eles, o Filho de Deus havia colocado a misericórdia acima da lei, e que, por isso, os cristãos não deveriam defender punições severas para criminosos, pois isso iria contra os princípios de compaixão defendidos pelo Mestre. Mas…Será que é bem assim?

Por mais surpreendente que possa parecer a resposta é…Não. E você, talvez, fique ainda mais surpreso se eu disser que Jesus fez valer a lei ao não condenar a mulher à morte.

Explico: as leis civis de Moisés não previam apenas as punições para toda sorte de crimes, mas também o due process of law necessário para diminuir ao máximo os riscos de uma condenação errônea, o que, para a época, se tratava de algo relativamente avançado. 

Para começo de conversa:

“Se um homem for surpreendido deitado com a mulher de outro, os dois terão que morrer, o homem e a mulher com quem se deitou. Eliminem o mal do meio de Israel.” 
(Dt. 22:22, NVI)

Só neste ponto, não havia margem nenhuma para condenar aquela mulher, posto que somente ela havia sido trazida para ser morta. Mas ainda tem mais:

“Pelo depoimento de duas ou três testemunhas tal pessoa poderá ser morta, mas ninguém será morto pelo depoimento de uma única testemunha. As mãos das testemunhas serão as primeiras a proceder à sua execução, e depois as mãos de todo o povo. Eliminem o mal do meio de vocês.”
 (Dt. 17:6-7, NVI)

E, pelo que está descrito no relato sobre o caso, não houve sequer o depoimento de testemunhas. Era tão somente a acusação dos mestres da Lei – que, em tese, deveriam zelar por ela, inclusive no due process of law – contra a mulher, que acreditava na sua iminente execução. 

Caso vocês tenham a curiosidade de ler o relato de Jo 8:1-11 após ter lido as duas passagens anteriores, perceberá que o devido processo legal havia sido duplamente violado na questão. 

Não sendo isso o bastante, os mestres da Lei estavam tentando usar a multidão com o intuito de manobrá-la contra Jesus, independente de sua sentença, outra prática abominável (conforme descrita no tópico anterior). Outro agravante é que, pelo fato de Israel estar sob domínio dos romanos na época, somente estes poderiam realizar as execuções (elas eram vetadas para os judeus).

Pelo que vocês podem ver, os mestres da Lei estavam dispostos a tão somente enquadrar Jesus em alguma acusação para terem pretexto a matá-Lo: se ele autorizasse o apedrejamento da mulher, esses acusariam o Mestre de estarem tentando subverter as leis romanas; se ele simplesmente dissesse “não” à execução, ainda que estivesse de acordo com a Lei, ele cairia em desgraça perante a turba, que, muito provavelmente, voltar-se-ia contra Ele. 

Jesus, portanto, foi muito esperto ao dizer que “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela” (João 8:7, NVI). A hipocrisia daqueles que deveriam cuidar pela devida aplicação da Lei e da multidão presente ficou nua e crua. 

O argumento de Cristo era irrefutável em qualquer sentido.

É evidente que não dá para negar que Jesus foi misericordioso em não condenar aquela moça. Mas tão inegável quanto é que ele foi justo e que se valeu da Lei para fazer o que fez. Além disso, é importante lembrar que, por mais que Jesus quisesse trazer aqueles que eram tidos como “párias” pela sociedade para perto dEle, ele desejava que estas pessoas estivessem dispostas a mudar seu velho estilo de vida. Não seria exceção para a mulher adúltera:

“Ninguém, Senhor”, disse ela. Declarou Jesus: “Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado.” 
(Jo. 8:11, NVI)

Em outra tradução:

“Ela disse: “ninguém, senhor”. Yeshua falou: “Nem eu a condeno. 
Agora vá e não peques mais.” (Id. BJC)

Não é “vá e continue como está”. É um imperativo para mudança, transformação. Coisas estas solenemente ignoradas pelos ditos “cristãos de esquerda”.

A propósito, retomando a ideia de que Jesus seguiu a Lei ao não determinar o apedrejamento da mulher adúltera, isso é perfeitamente coerente com outra passagem da Bíblia:

“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas;
não vim abolir, mas cumprir.” 
(Mt. 5:17, NVI)

Enfim, isso evidencia que, no cristianismo, a misericórdia e a justiça são elementos indissociáveis.

Encerrando

É evidente que há uma infinidade de temas bíblicos que são explorados de forma grosseiramente errônea, seja pela mídia, seja pela “intelectualidade”, que, como disse no início deste artigo, busca usar a Bíblia como papel higiênico para se limpar em relação a diversas bobagens ditas por aí.

E, por mais que temas que tenham um fundo religioso sejam difíceis e, não raras vezes, indesejáveis para discutir. Mas precisam ser discutidos, justamente para nos prevenirmos de certos embusteiros que se valem da religião para defenderem qualquer besteira. 

Enfim, até a próxima.

P.S.: As traduções da Bíblia utilizadas neste artigo são: 

NVI – Nova Versão Internacional;
BJC – Bíblia Judaica Completa.


Phonte: Minuto Produtivo

2 comentários:

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