terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Fomentando a de luta de classe: Outdoor em rua de Curitiba pede pelo fim de privilégios para deficientes

Outdoor está na Rua Santa Cecília, em Curitiba (foto: Thais Kaniak / G1)

Cartaz provocou polêmica nas redes sociais.
Comissão de Acessibilidade da OAB-PR e vereadores repudiaram a ação.



Um movimento desconhecido colocou um outdoor em Curitiba que pede o fim dos privilégios para os deficientes. Ele está localizado na Rua Santa Cecília, no bairro Pilarzinho.
 Uma fanpage no Facebook foi criada nas últimas horas com posts relacionados ao tema.

O outdoor provocou polêmica nas redes sociais. Alguns internautas, no entanto, acreditam
que seja uma campanha relacionada ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que é comemorado em 3 de dezembro.

No fim da tarde desta segunda-feira (30), a página já tinha mais de 500 curtidas. Entretanto, a maioria dos comentários postados por internautas se posicionou contra a iniciativa.

Na fanpage, não há nenhum contato que identifique os criadores. Mas um post afirma que se trata de “uma entidade com princípios” com uma causa que será defendida com civilidade.

Além disso, a fanpage indica um abaixo-assinado virtual para quem concorda com a ideia. De acordo com a petição pública, os objetivos do movimento são claros: “Queremos parar de ser prejudicados por leis que privilegiam uma minoria e esquecem a maioria. Estas são nossas reivindicações”.

Os itens pedidos pelo “Movimento pela Reforma de Direitos” são:

-Redução em 50% das vagas exclusivas pra deficientes
-Fim das cotas para deficientes em empresas
-Redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes
-Fim da isenção de impostos na compra de carro zero
-Fim das cotas em concurso público
-Fim da gratuidade para deficientes


Procurada pelo G1, a empresa responsável por locar o espaço do outdoor ainda não estava comentando o assunto.

Repúdio
A advogada Berenice Reis Lessa, presidente da Comissão de Acessibilidade da Ordem dos Advogados do Paraná (OAB-PR), afirmou que a comissão declara repúdio ao ato. Ela se refere à ação como irresponsável e inconcebível: “uma atitude de quem não tem qualificação”.


Segundo a advogada, o que o grupo chama de privilégio é a equiparação do direito à cidadania. “A atual Constituição prevê esses direitos, que estão mais delineados e mais garantidos. A lei trata de dar o reconhecimento da igualdade de direitos com os demais cidadãos”.

“O absurdo é tanto, demonstra desconhecimento de processos jurídicos. Algumas questões ali colocadas são constitucionais, não se alteram a partir de um movimento, não é uma coisa tão simples assim”, explicou Berenice Reis Lessa.

Nesta semana, são celebradas duas datas ligadas ao assunto – na quinta-feira (3), é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência; e, no sábado (5), comemora-se o Dia Mundial da Acessibilidade.

Os vereadores de Curitiba também repudiaram a ação. Na sessão desta segunda, os parlamentares criticaram o “Movimento pela Reforma de Direitos”.


Fanpage no Facebook divulga os objetivos do movimento (foto: Reprodução / Facebook)
Fanpage no Facebook divulga os objetivos do movimento (foto: Reprodução / Facebook)

Fonte: G1

Irineu Siqueira Neto

Meu irmão, minha irmã, isso é um absurdo não é mesmo?!

Se fosse verdade...

Eu penso se tratar de mais uma maracutaia desse nosso governo esquerdista em promover a desunião da sociedade através da infame luta de classes!

Nós já temos as batalhas entre:

Brancos x Negros
Homem x Mulher
Pai x Filhos
Hétero x Homo
Índio x Branco
Evangélicos x Religiões Afro
Entre torcidas...

E agora deficientes versus pessoas sem deficiência!

Isso é uma mentira, é a velha e satânica tática de dividir para conquistar!


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