quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Profissão Repórter mente aos telespectadores


Na noite de ontem, entre terça e quarta-feira, o programa Profissão Repórter, da TV Globo, apresentou uma pretensa reportagem sobre feminismo. Diversas mentiras e distorções foram produzidas, como é de costume, sobretudo no trecho acerca da marcha das mulheres negras, em Brasília.

Retratando episódio ocorrido há semanas, o narrador do programa, Caco Barcellos, afirmou que o incidente com um homem que disparou tiros para o alto, teria acontecido entre os "acampados há um mês, pelo impeachment". Eu estive lá e afirmo: é mentira.

O sujeito, policial civil, a se ver acuado perante o cerco de militantes da CUT — que apareceram com o único intuito de se aproveitar da movimentação de mulheres negras para fomentar uma confusão que justificasse a expulsão dos acampados — disparou tiros para o alto, preservando seu perímetro. 

No entanto, tudo aconteceu no acampamento que pedia intervenção militar, há metros de distância dos "acampados pelo impeachment" onde estávamos eu e demais militantes do Movimento Brasil Livre.

Durante o mês acampado no gramado do congresso, essa confusão entre acampamentos e pautas foi recorrente por ser bastante oportuna à narrativa enviesada da mídia. Imediatamente após a mentira ser contada, reagi em minha linha do tempo, no Facebook. As denúncias e comentários repercutiram rapidamente, com curtidas e compartilhamentos. 

Para quem ainda não viu, segue abaixo a mentira revelada, o método exposto e a importância de fazermos a denúncia e o contraponto, do mesmo modo que O Reacionário se propõe, sendo uma alternativa confiável nesta guerra de informações.




Fonte: Reaça

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