quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Aslim Taslam: "Torne-se mulçumano para a sua segurança, senão..."

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Abra o seu olho se um muçulmano dizer para você Aslim Taslam. Esse é um convite que pode ser traduzido como "aceite o islão e seja salvo." Salvo da quem? Da ira do islão! Maomé fez este convite para os reis e imperadores ao ser redor, antes das suas hordas invadirem os seus territórios. 

E isto acabou tornando-se uma regra estipulada pela Sharia. Antes de invadir um país káfir (infiel) o califa deve convidar o líder do país a ser invadido para aceitar o islão, ou seja, se submeter (se render ao califa). Caso contrário, jihad!

Para compreendermos os significado de Aslim Taslam é preciso ir de encontro às narrativas islâmicas da vida de Maomé. Elas narram que Maomé desejava ardentemente conquistar Meca. Maomé havia feito um acordo com os coiraixitas (tribo) de Meca, cujo líder era Abu Sufyan (incidentalmente, um dos sogros de Maomé). Este tratado, conhecido como Tratado de Hudaibia, estabeleceu uma trégua de 11 anos entre a facção maometana e os coraixitas. 

Durante este tempo, Maomé fortaleceu o seu exército e quebrou o tratado assim que se sentiu forte o suficiente. Maomé então cercou Meca e ofereceu a Abu Sufyan o ultimato, Aslim Taslam, que significa torne-se muçulmano se você quiser ser salvo. A palavra "salvo" aqui não significa algo espiritual, como "salvação da alma", mas sim algo bastante concreto e terreno: torne-se muçulmano ou nós o matamos. 

E foi isso que aconteceu. Os pequeno grupo de mecanos que resistiram foram mortos por Khalid bin Walid, conhecido como a Espada de Alá por sua ferocidade e prazer em degolar os outros. E ao entrar em Meca, Maomé matou quem o tinha criticado, e destruiu todos os símbolos religiosos dos outros. (leia sobre o que Maomé fez após conquistar Meca no artigo Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de "ídolos" após a ocupação de Meca.

O convite Aslim Taslam foi usado ainda por Maomé antes mesmo da conquista de Meca. Em 628, Maomé enviou emissários proclamando sua profecia aos reis árabes distantes de Yamama, Omã e Bahrein, convocando-os a abraçar o Islã. Missivas, exigindo conversão ao Islã, também foram enviadas para os poderosos governantes cristãos estrangeiros: o Imperador Heráclio de Roma (Constantinopla), o Imperador da Pérsia Chosroes II, o príncipe gassânida Harith VII, e o governador cristão do Egito, bem como o Rei Nabus da Etiópia. 

Todos eles rejeitaram o convite, de algum modo, o que, dentro do ponto-de-vista islâmico, significa uma declaração de guerra contra o islão, deste modo, autorizando os muçulmanos a fazerem uma "guerra de auto-defesa."

Parece ridículo por que é ridículo. Mas esta é mentalidade islâmica: se você recusar o convite, você declara guerra contra Alá e o seu mensageiro, e toda a ação violenta que seguir por parte de muçulmanos é considerada por eles como auto-defesa.

A imagem abaixo mostra a carta enviada por Maomé ameaçando o povo de Omã: aceitem o islão ou vocês serão invadidos:

Paz seja sobre vós que seguem a senda reta! Eu os chamo para o islão. aceitem meu chamado e não terão que se preocupar. Eu sou o mensageiro de Alá para a humanidade e a palavra há de ser conduzida aos perversos. Se assim vós reconhecerdes o islão eu vos darei poder. Mas se recusarem a aceitar o islão seu poder desaparecerá. Meus cavalos acamparam pela expansao do seu território e minha profecia prevalecerá sobre seu reino.




A carta ao Imperador Heráclio:

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso:

(Esta carta é) de Maomé escravo de Alá e Seu Mensageiro a Heráclio, o governante Bizantino. A paz esteja com ele, que segue o caminho certo. Além disso eu convido você para o Islã, e se você se tornar um muçulmano você estará seguro, e Alá vai duplicar a sua recompensa, e se você rejeitar o convite do Islã você estará cometendo um pecado por enganar os seus Arisiyum (camponeses). (E eu recitar-lhe-ei a Declaração de Alá:)

Diga (Ó Maomé): 'O povo da escritura! Venha para uma palavra comum entre você e nós que adoramos senão a Alá e que nós associamos nada na adoração a Ele, e que nenhum de nós deve tomar outros como senhores além de Alá.' Então, se eles recusarem, diga: 'Testemunhe que somos muçulmanos' (aqueles que se renderam a Alá)".

Antes mesmo da conquista de Meca, Maomé cumpriu com a sua promessa. Por exemplo, em setembro de 629, Maomé enviou uma força de 3 mil jihadistas para atacarem a cidade cristã de Muta, na atual Jordânia. Em Fevereiro de 630, Maomé atacou as tribos cristãs de Omã, conquistando umas e submetendo outras a um sistema de vassalagem. Mais tarde, em outubro de 630, Maomé enviou 30 mil jihadistas atacarem a cidade bizantina de Tabuk, na fronteira do Império Bizantino. Maomé conquistou Tabuk e outros lugarejos, impondo sobre elas o imposto da proteção (extorção) jizya.

Após a morte de Maomé, os seus companheiros apenas imitaram o que Maomé iniciou, e continuaram com a jihad islâmica contra aqueles que rejeitaram o convite Aslim Taslam, invadindo o Império Pérsia, o Império Bizantino, incluindo o Egito. Essa mentalidade continua até os dias de hoje.

Modernamente, pode-se citar os alguns exemplos de convites Aslim Taslam feitos pelo Xeique Imad Hamatopara o Papa Benedito XVI; por Mahmoud Ahmadinejad, Presidente da República Islâmica do Irã, para o então presidente dos EUA, George W. Bush; Osama bin Laden enviou um punhado de cartas EUA e Europa; e o clérigo egípcio Hassan Abu Al-Ashbal emitiu um comunicado aslim taslam ao presidente Barack Obama.

A reposta a Aslim Taslam أسلم تسلم‎ é Lan Astaslem لن استسلم‎ que significa Eu nunca irei me render / Eu nunca irei me submeter / Eu nunca serei muçulmano!

Bibliografia
M. A. Khan, Islamic Jihad, A legacy of forced conversion, imperialism, and slavery, Felibri.com
Aslim Taslam, wikipedia.org
Aslim Taslam, Faithfreedom
Aslim Taslam – Accept Islam and you will be saved, Abu Salman
Hadice de Muslim, Livro 19, No. 4380
Un-merry Christmas to Christians from Islam, CSPI 

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