quinta-feira, 24 de março de 2016

Três Fases do Sacrifício de Jesus


Esta semana, chamada “semana santa”, o mundo, chamado cristão, celebra em memória a Crucificação e a Morte de Jesus.

É possível que poucos conheçam o motivo que levou as autoridades judaicas a cometerem essa loucura de matarem o Príncipe da vida; que Paulo afirma que se soubessem que era o Príncipe da vida, não O teriam crucificado.

Qualquer pessoa que fosse condenada à morte, deveriam as autoridades apresentar os motivos ou os crimes que justificassem essa morte. 

Vejamos em Mateus 26 v 61, que diz:


“E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”. 

E no verso 64 Jesus afirma ser O Filho de Deus. Diante disto; disse o conselho: “Este homem blasfemou contra Deus por ter cometido este tipo de pecado. Portanto é digno de morte”. 

Veja o prezado leitor, se isto constitui motivo merecedor de morte. O apóstolo João diz que Pilatos percebeu que o motivo verdadeiro, era a inveja: Os seus corações de fato estavam cheios de inveja, uma vez que não O podiam imitar nos Seus feitos.

Do ponto de vista judaico, a condenação veio movida pela inveja; e do ponto de vista humano, o motivo era a libertação da condenação da própria humanidade.

Jesus sofreu fisicamente, quando:

-recebeu os açoites ordenados por Pilatos; 
-recebeu uma coroa de espinhos; 
-levou muitas bofetadas sobre Seu rosto; 
-carregou uma cruz pesada que O fez tropeçar e cair; 

Que levantando-Se, não pôde continuar essa trajetória, que fizeram colocá-la nos ombros de um homem chamado Simão. Já no Monte Calvário, Ele mesmo deitou-Se; e assim os seus algozes de posse de martelo e enormes cravos, O afixaram pelas mãos e pelos pés, nessa infamante cruz. 

Agora imaginemos o corpo pesado do Senhor Jesus, pendendo lá do alto da cruz, como O faziam sofrer as grandes dores! T

udo, por que, nos amava muito, e queria nos proporcionar a vida eterna. Foi a fase muito difícil para Ele. Mas, a questão é que, havia outros tipos de sofrimentos, como por exemplo, o sofrimento moral.

Em Marcos 14:34 diz:

“E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai”. 

Isto levando em conta as palavras do profeta Isaías no capítulo 53, que diz:

“Ter caído sobre Ele os nossos pecados”. E na cruz Ele foi desafiado a descer dela; e zombaram dEle.

Em terceiro lugar, observemos o sofrimento chamado solidão, que é espiritual, quando o próprio Deus O abandonou; e Ele chegou a dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmo 22:1); isto sem levar em conta, aqueles dos Seus amigos os mais íntimos que O deixaram e fugiram, excetuando João, o apóstolo; e Pedro, que sempre era o primeiro a falar, veio a negá-Lo três vezes. 

Como podemos ver o Senhor Jesus fez um único sacrifício por nós, e pode salvar-nos perfeitamente, e vive para interceder por nós, (Hebreus 7:25). É possível que alguém, querendo contradizer tais palavras, diga que conhece muita gente que sofreu muito mais do que o próprio Jesus.


E, se sofreu, sofreu como pecador; entretanto e felizmente não ocorreu o mesmo com Jesus, isto é, Jesus não era pecador, mas absolutamente justo santo e bom. E Ele mesmo havia dito: “quem de vós me condena de pecado?” você conhece aquele ditado que diz: “Chumbo trocado não dói”? Como Jesus não tinha pecado, a Sua dor só Ele poderia suportá-la. Ninguém mais.

Concluindo, essas são as três fases do Seu sacrifício. E Ele a sofreu sem reclamar; e Isaías 53, diz: “Ele foi levado como um cordeiro ao matadouro; e assim não abriu a Sua boca para reclamar”. Ele tomou o cálice amargo sozinho. Qual o pecador que poderia suportar tudo isto silenciosamente?

Você conhece algum? A Bíblia o ignora. Portanto, dispensa qualquer outro tipo de sacrifício que a humanidade queira fazer para ser salva. 

As obras que qualquer de nós praticarmos, por mais santas e perfeitas que as consideremos, jamais terá o poder de salvar qualquer pessoa. Sabe-se que por este mundo já passaram pessoas santas, que diante de Deus tenham sido tais, senão aceitaram o sacrifício de Jesus, partiram para o além sem terem alcançado o perdão e a salvação. 

Portanto atentemos bem para as palavras de Hebreus 2:3:

“Como escaparemos nós, senão atentarmos para uma tão grande salvação?”.

| Autor: Pr. Timofei Diacov 

 | Divulgação: estudosgospel.com.br 

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