sábado, 30 de abril de 2016

Ditadura gay: Estudante americano é expulso da faculdade por se recusar a aconselhar “casais” gays

Estudante americano é expulso da faculdade por se recusar a aconselhar “casais” gays

Um estudante de Mestrado em Aconselhamento na Universidade Estadual do Missouri, no centro-oeste dos Estados Unidos, foi expulso do programa por ter se recusado a aconselhar “casais” homossexuais, como parte do programa acadêmico. Após a expulsão, o aluno entrou com um processo contra a universidade.

Tudo começou quando Andrew Cash, o aluno em questão, começou a realizar seu estágio em aconselhamento na Springfield Marriage and Family Institute, uma instituição pró-família do estado do Missouri que é reconhecida pela universidade.

Como parte de um projeto acadêmico, Cash convidou um dos conselheiros da entidade cristã
para falar na universidade – ocasião em que o conselheiro foi questionado sobre a prática de orações e aconselhamento de “casais” homossexuais na instituição.

O membro do instituto afirmou que as orações são feitas nas sessões de aconselhamento apenas quando o paciente assim o pede. Quanto aos homossexuais, estes são encaminhados para outras instituições, já que a entidade, em virtude de sua natureza cristã, não pode aconselhá-los enquanto casais.

Depois da visita do conselheiro à universidade, Cash foi informado que o seu trabalho na Springfield Marriage and Family Institute não seria mais considerado como parte de seu estágio no Mestrado em Aconselhamento, e que ele teria de assistir novamente duas aulas do programa. Posteriormente, ele recebeu a notícia de que tinha sido cortado definitivamente do programa e, por isso, entrou com um processo contra a Universidade Estadual do Missouri.

O advogado de Andrew Cash, Thomas Olp, comentou o caso através de uma nota. “Tradicionalmente, as universidades são lugares de livre troca de ideias e valores, tanto religiosos quanto seculares. Infelizmente, a Universidade Estadual do Missouri se afastou de sua missão, ao negar oportunidade de educação ao Sr. Cash simplesmente porque este expressou, no ambiente acadêmico, crenças religiosas sinceras, as quais a sua orientadora considerou hostis e, portanto, inaceitáveis. 

Uma educadora não deveria permitir que sua própria ideologia e agenda arruíne as oportunidades educacionais de seus alunos. Sentimos a responsabilidade, por causa do Sr. Cash, de tentar consertar isso”, disse Olp.

Por Mariana Gouveia

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