quinta-feira, 21 de abril de 2016

Feminismo doentio: Marcela Temer desperta o ódio nas feministas da esquerda caviar


Você imaginaria que, depois do uso intensivo da cartada sexual com Dilma Roussef, as feministas estariam mais tímidas, caladas, cabisbaixas por aí, certo? Mas errou. Errou feio. Essa turma não tem vergonha na cara, não se importa com a coerência ou com a lógica. Tudo que importa é manter a “revolução de gênero”, sempre de forma bem seletiva e hipócrita.

Os representantes das “minorias” fizeram questão de lembrar da “primeira mulher a chegar ao poder no Brasil”, como se isso fosse alguma coisa a ser celebrada por si mesma. Quando Dilma
  era criticada, lá vinham as feministas usar o gênero da “presidenta” para blindá-la.

Dilma foi tão importante para o movimento que até agrediu a língua e, em sinal de desafio ridículo, abandonou o uso do termo universal “presidente”, mostrando não ter sido uma boa “estudanta” (foi mais anta do que estudante). Dilma e as feministas são, portanto inseparáveis.

Mas no que resultou essa chegada da primeira mulher ao poder? No Brasil, apenas em desgraça. A volta da inflação alta, desemprego de dez milhões, depressão econômica e muita, muita corrupção, como nunca antes vista na história deste país. Viva! O governo da mulher foi um fiasco total. Agora vamos deixar de lado o fato incômodo de ela ser mulher…

Os liberais “chatos”, desde o começo, alertavam que não importa muito o que alguém tem entre as pernas, mas sim sua capacidade de gestão. Uma das maiores estadistas do mundo foi mulher. Mas Margaret Thatcher não é admirada pelas feministas, pois ela nunca aceitou o discurso do feminismo e era de direita, pecado mortal para essa turma.

O feminismo não tem nada a ver com defesa dos direitos da mulher ou das escolhas das mulheres. Quem ainda acha isso não entendeu nada. O feminismo é um movimento político-ideológico de esquerda, que espalha o rancor e leva o conceito de luta de classes para dentro do lar, colocando homens e mulheres não mais como complementares, mas como inimigos. É coisa de gente rancorosa, invejosa, que mais odeia os homens e as mulheres conservadoras do que ama as mulheres em geral.

Duvida? Então, se não bastou citar Thatcher, veja a reação da esquerda caviar agora que deveremos ter uma primeira-dama bonita, recatada e “do lar”. Marcela Temer, a elegante e discreta esposa de um igualmente discreto Michel Temer, tem sido atacada pelas feministas raivosas. Ela seria “submissa”, símbolo da “opressão” masculina. Não me parece muito oprimida. E quanto a ser “do lar”, o feminismo não era sobre as escolhas das mulheres?

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Ai de quem escolher ficar em casa cuidando da família. Não pode! A menos, claro, que a “escolha” seja usar burca por ordens do marido e tolerar outras esposas. Aí tudo bem, pois se trata do islamismo, e como parte das “minorias” que são “oprimidas” pelo grande vilão da humanidade, o homem branco heterossexual cristão do Ocidente, devemos enaltecer tal religião só para cuspir na outra. É por isso que feministas esfregam os seios na cara de padres velhinhos, mas nunca na cara de aiatolás com turbantes.

O feminismo virou uma caricatura de si mesmo, um movimento patético que só engana as desavisadas e seduz as jovens em busca de uma desculpa para “dar mais que chuchu na serra” sem ter que arcar com o estigma de “puta”. Ah, isso não pode, pois seria “preconceito”. Elas se orgulham da “marcha das vadias”, mas se você chamá-las depois de… “vadias”, você é um ser desprezível, preconceituoso, machista.

Eis ao que se resumiu o feminismo hoje: odiar os homens e as mulheres que preferem outro estilo de vida, que não o das vadias ou o das que não se depilam (argh!). E seu público alvo principal são as barangas invejosas, as jovens com apetites sexuais e o desejo de ignorar freios necessários a tais apetites, e as afetadinhas hipócritas da esquerda caviar, gente culpada em busca de alívio de consciência (como uma Jane Fonda da vida).

As feministas americanas, agora, repetem o uso da cartada sexual na campanha de Hilária Clinton, a mentirosa. Seria a “primeira mulher a presidir os Estados Unidos”. Who cares? Obama foi o “primeiro negro” e não fez um bom governo. Longe disso! Mas as “minorias” não ligam para esses detalhes. E às vezes brigam entre si, o que é engraçado. Susan Sarandon, para apoiar o socialista Bernie Sanders, chegou a dizer que não votava com sua vagina. Bem dito, mas vamos cobrar isso das eleitoras feministas de Clinton quando for contra Trump a disputa.

Para os americanos empolgados com esse discurso feminista, vejam o que a primeira mulher a comandar o Brasil fez com nosso país. Se nós fôssemos como eles, poderíamos usar a cartada sexual contra Clinton, alegando que o exemplo de Dilma foi terrível e serve como um alerta. Mas não somos, felizmente, e não colocamos o gênero como prioridade. Uma mulher pode ser boa governante, como pode ser péssima. Hillary merece perder não por ser mulher, mas por ser esquerdista, mentirosa, autoritária.

Feministas não querem saber. Enxergam apenas o gênero e se ela é de esquerda ou não. Por isso que quando Aécio Neves, considerado de “direita” no país da hegemonia vermelha, chama Dilma de “leviana” num debate, termo absolutamente normal para se referir a quem não está sendo responsável e fiel aos fatos, o mundo vem abaixo e a esquerda feminista fica “horrorizada” com o “preconceito machista”, já que “mulher leviana” quer dizer vagabunda em alguns lugares do nordeste.

Mas quando Lula, ícone das esquerdas, refere-se às petistas como “mulheres de grelo duro” numa gravação vazada pela Justiça, aí as feministas até fazem cartazes orgulhosas do rótulo, nada desrespeitoso, pois na boca de um dos seus. Alguém ainda acha mesmo que feminismo tem a ver com mulheres, e não com esquerda?

O Brasil começa a melhorar com a saída de Dilma. O aspecto econômico é o principal, seguido da questão institucional, igualmente importante. Mas não dá para negar que a melhora visual também é fundamental. Sim, como dizia o poeta, beleza é fundamental. Sai a bruaca incapaz de articular um só pensamento, e entra a primeira-dama discreta, bonita e “do lar”, recatada.

Para as feministas, isso é um desespero. Preferem a anta feiosa que agride não só a gramática e nossa vista, como os milhões de brasileiros vítimas de seu desgoverno. Ah, mas ela sim é mulher de verdade, não uma bela e recatada esposa, mas uma guerrilheira comunista corajosa e obstinada, tão obstinada que prefere destruir de vez a nação em vez de renunciar…

Rodrigo Constantino

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