terça-feira, 19 de abril de 2016

Partido governante do Estado palestino chama mulheres-bomba de "esposas da Palestina" e pede que população dê "glória" às terroristas


Em postagem na rede social Facebook, o partido nacionalista árabe Fatah - do qual faz parte o presidente do Estado Palestino, Mahmoud Abbas - elogiou duas mulheres terroristas suicidas integrantes dos grupos conhecidos como "Brigadas dos Mártires": a organização política qualificou as militantes como "esposas da Palestina" e afirmou que as extremistas devem ser "glorificadas". 

A notícia sobre a apologia da violência terrorista feita pelo principal grupo político palestino foi divulgada pelo site jornalístico Breitbart, no último domingo. O artigo é da autoria da repórter Deborah Danan, correspondente do Breitbart em Jerusalém.

Conforme o portal, "a 'glorificação' das terroristas suicidas pelo partido de Mahmoud Abbas foi feita na mesma semana em que o líder do Estado palestino realizou em pessoa, para uma rede de televisão israelense, discurso onde alegou que 'está estendendo a mão para as negociações de paz' com o Estado de Israel. O partido governante postou imagens das terroristas suicidas em sua página oficial na rede social Facebook no aniversário de morte das duas militantes, e afirmou que uma delas foi uma 'heroína', enquanto a outra teria sido uma 'esposa da Palestina'".

O artigo informa que "as duas militantes extremistas faziam parte das organizações paramilitares conhecidas como 'Brigadas de Mártires Al-Aqsa', que são consideradas o braço armado do partido Fatah. As duas terroristas suicidas foram responsáveis pelo assassinato de oito cidadãos israelenses e por ferir ao menos cem outras pessoas". Todas as mensagens favoráveis às ações extremistas conduzidas pelas militantes foram acompanhadas pela frase "glória e vida eterna às nossas justas mártires".

O site jornalístico acrescenta que "a paramilitar Andalib Takatka - uma das "mulheres-bomba" celebradas pelo Fatah na mensagem de propaganda - tirou sua própria vida em um atentado suicida na cidade de Jerusalém, em 12 de abril de 2012. A explosão também levou seis pessoas à morte, e feriu mais de 80. 

A segunda terrorista "glorificada" pelo partido de Abbas foi Ayyat al-Akhras, que cometeu um bombardeio suicida aos 17 anos, sendo considerada a mais jovem mulher a realizar o ato na Palestina. Ela cometeu o ataque que ceifou sua própria vida em área próxima a um supermercado de Jerusalém, em 29 de março de 2002, assassinando duas pessoas e ferindo outras 28".

Conforme os sites Breitbart e Palestinian Media Watch, uma das mensagens de propaganda favoráveis à violência terrorista disponibilizadas nos veículos de comunicação do Fatah continha o seguinte texto: "hoje é o aniversário da morte de uma mártir e exemplo para todos aqueles que buscam o martírio: a heroína Andalib Takatka, da cidade de Beit Fajjar, uma jovem que era filha das Brigadas de Mártires Al-Aqsa em Belém. 

Essa moça realizou uma operação para alcançar o martírio em jerusalém, e conseguiu matar seis sionistas e ferir dezenas. Glória e eternidade aos nossos justos mártires. Nós permanecemos leais ao nosso caminho".

Em vídeo - rede de televisão do Estado Palestino divulga entrevista na qual clérigo extremista acusa Israel de espalhar "drogas" e "corrupção moral" pelo mundo muçulmano:



Vídeo de propaganda extremista - integrantes da "resistência palestina" incitam população a realizar ataques com facas contra judeus:

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