sábado, 30 de abril de 2016

Sinais do FIM: Um líder de uma seita se acha que é Jesus

"Jesus respondeu: "Cuidado, que ninguém os engane.
Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo! ’ e enganarão a muitos."
Mateus 24:4,5
No interior da Rússia, perto da Sibéria, está situada a localidade de Petropavlovka. Aqui, foi fundada a Igreja do Último Testamento presidida pelo “Professor” Vissarion, um indivíduo de cabelos compridos, barba por fazer e que enverga um uniforme branco. Este culto tem hoje 5000 seguidores em todo mundo e é nesta região que se processam os actos religiosos do grupo.

Numa reportagem da Vice News, o editor Rocco Castoro viajou até ao local a convite de uma recente seguidora que era advogada em Moscovo. A visita aconteceu na altura das Festas dos Bons Frutos, a maior celebração da “seita”, aniversário da criação da igreja e onde foi estabelecido o contacto
entre o Vissarion e Deus. Na vila vivem 2000 pessoas orientadas para a religião em questão.

Cultivam a sustentabilidade na alimentação, consumindo tudo o que produzem, não comem carne, nem podem fumar ou beber. Têm uma profunda crença que o fim do mundo está próximo, o suicídio é visto como normal e acreditam em aliens. Em todas as casas abrangidas pelo culto incluindo uma escola onde se ensinam os bons valores, existe uma foto do “Professor”.
(Por que toda a seita acredita justamente nessas mesmas coisas? E idolatram o fundador como um papa?)



O repórter tomou contacto com vários fiéis que se mostravam bastante satisfeitos com a vida que levam, exaltando uma paz interior e a resolução dos problemas que tinham. Para esta celebração, chegaram pessoas de vários sítios do mundo, muitos deles com curiosidade em conhecer o modus operandi.

Sem razão explícita, os responsáveis da celebração recolheram os passaportes dos visitantes, causando desconforto no jornalista e num visitante polaco que o acompanhava de seu nome Maciek, um estudante universitário que rumou à Rússia precisamente com o objectivo de descobrir a essência da seita.

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Ao longo da reportagem assistimos a diversos rituais religiosos, desde vigílias, cerimónias de “lava pés”, músicas tradicionais e caminhadas espirituais, culminando numa missa que tem como anfitrião, o líderVissarion. O “professor”, uma figura cristã, desce as escadas de pedra, caminha lentamente até ao altar e declama o discurso em propósito da celebração. 

Começou a sua retórica com a frase “estou contente por todos ainda estarem vivos”. Através de relatos dos fiéis, vemos na reportagem uma rendição completa das pessoas perante o “seu Jesus”, excepto uma pessoa: o nosso conhecido Maciek, que não parece ter ficado convencido quanto ao carácter divino do enviado.

No dia seguinte, Castoro conseguiu falar com Vissarion, um feito difícil pois o líder não tem tido este hábito durante os últimos anos. No início, o jornalista começa por ligar o surgimento da igreja ao fim da União Soviética, sendo corroborado pelo próprio fundador. Contudo ao longo da entrevista, a conversa adensa-se numa retórica religiosa e completamente ortodoxa, culminando num conselho do “Messias” para todo o mundo: “Não tentem ser superiores às pessoas que vos rodeiam”.

Se Jesus mora na Sibéria e nos envia a mensagem do Criador, não podemos afirmar. Contudo, há um sítio no mundo, onde reina a paz, alheado de todos os problemas que existem no planeta.

Phonte: Shifter

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