segunda-feira, 2 de maio de 2016

Jean Wyllys: cobaia que virou deputado


by Fabio Blanco


Sabe o que mais me irrita no deputado Jean Wyllys? É a sua completa ausência de noção de sua própria capacidade. Enganado por sua fanfarronice, ao ouvir sua própria voz emitir aos quatro ventos suas tolices vitimistas, acaba acreditando que tudo aquilo trata-se de verdade indubitável, e age então como o paladino contra as injustiças criadas dentro de sua cachola perturbada.

O pior é que ele realmente acredita ser alguém capacitado para debater as grandes questões nacionais. Quando fala, não cansa de referir-se a si mesmo como uma pessoa altamente preparada, erudita, um verdadeiro intelectual. 

De certa forma, isso é até compreensível, pois, após passar alguns meses trancafiado, em uma casa, junto a cérebros prontos para serem levados à laboratórios de pesquisa que estudem sobre a força atrativa que possuem personalidades tão inócuas, é provável que Jean tenha se convencido que é realmente um gênio. Tudo é uma questão de perspectiva e referências.

O problema é que depois que o indivíduo se convence de sua genialidade, não há fatos e verdades que lhe demovam para o contrário. Aliás, a coisa tende a ficar pior e o efeito Dunning-Kruger explica isto. 

Após ser lançado, pelos votos de cidadãos tão capacitados quanto ele, à Câmara Federal, o ex-macaco de laboratório do grupo Endemol se viu diante dos problemas reais da vida nacional, mas que, por conta do efeito citado, em vez de perceber sua inépcia, convenceu-se, ainda mais, ser o verdadeiro possuidor das verdades ignoradas pelos seus pares e, passou, com isso, a agir como um herói solitário, um Dom Quixote homossexual.

A forma como ele se refere aos seus inimigos, lançando mão das expressões preferidas dos promotores do politicamente correto, comohomofóbico, misógino, racista e, não poderia ficar de fora sua palavra favorita, fascista, mostra como quem um dia serviu de cobaia de experiência científica jamais vai deixar de ser útil como objeto de manipulação. 


Isso porque apesar do deputado acreditar que tudo o que diz é a expressão maior de sua capacidade intelectiva, na verdade não passa de repetição irracional da propaganda política criada por entidades que estão muito acima dele e até além do que ele sequer imagina.

E mais, são essas mesmas entidades que o protegem, pois transformaram-no em um símbolo de resistência, inflando-o sobremaneira, fazendo-o acreditar que sua posição atual deve-se a suas qualidades, não meramente a sua opção sexual e sua posição de personagem midiático criado para fazer barulho em praça pública.

Jean Wyllys não possui identidade própria. Ele é apenas uma figura pública, criada exatamente para atacar os adversários dos movimentos ideológicos que lutam contra as bandeiras anti-família e anti-cristãs no Parlamento.

Até por isso, existe uma evidente rede de proteção em torno dele que, mesmo falando sandices e agindo de maneira caricatural, protege-o para que aquilo que ele representa não desmorone. Veja, por exemplo, como seu ato nojento de proferir a única coisa consistente saída de sua boca em todo período de seu mandato parlamentar, a saber, o cuspe contra o deputado Jair Bolsonaro, foi logo seguido de atos semelhantes pela militância, tudo com o intuito de transformar uma ação reprovável e ridícula em um ato político. 

Quando várias figuras partidárias começaram a agir da mesma maneira, a saliva do Jean, que, em um primeiro momento, representava apenas a secreção de seu preconceito e baixeza, tornou-se um manifestação superior de desagravo, a ser repetida pela massa partidária.

Por isso, engana-se quem acha que basta contestar Jean Wyllys, demonstrando sua incoerência lógica e diminuta capacidade argumentativa, para abatê-lo politicamente. Se fosse assim, bastaria o silêncio, pois este é suficiente para deixar clara a estupidez do deputado do PSOL. Para derrotá-lo politicamente, é preciso mais que isso. É necessário entender a quem ele serve, quem o usa e quais grupos criaram-no.

Na verdade, Jean Wyllys, por mais que ele mesmo pense o contrário, não é ninguém, politicamente, em si mesmo. Seu valor é apenas simbólico. E, convenhamos, os símbolos são mais difíceis de serem destruídos que os homens.

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