domingo, 1 de maio de 2016

Rastreando as raízes marxistas do ataque à família


Jerry Newcombe

Aristóteles disse uma vez: “os homens iniciam mudanças revolucionárias por razões ligadas à sua vida privada”. Existe uma ligação para Karl Marx e seu próprio fracasso abismal como um homem de família e o ataque total sobre a família tradicional atualmente?

Sim, diz o Dr. Paul Kengor, autor de best-sellers do New York Times em seu novo livro chamado Takedown: From Communists to Progressives, How the Left Has Sabotaged Family and Marriage (Demolição: De comunistas a progressistas, como a esquerda sabotou a família e o casamento).

Se você viu o primeiro filme de Dinesh D’Souza sobre Obama, então deve ter visto Paul Kengor. Ele estava falando sobre seu livro The Communist (O comunista), que documenta que o presidente Obama, quando jovem, foi orientado por um membro de carteirinha do Partido Comunista dos EUA.

Frank Marshall Davis foi o “Frank” que Obama menciona 22 vezes em seu próprio livro de memórias, Sonhos de Meu Pai. Ele começou a doutrinação do jovem Barack quando o futuro presidente tinha nove anos de idade. Acontece que Davis era também do Partido Comunista EUA, como membro de nº 47544.

Nada disso significa que toda pessoa que atualmente apoia o casamento de mesmo sexo ou outras alternativas para a família tradicional, incluindo o presidente, são comunistas. Claro que não. Mas há uma ligação histórica, e percisa ser conhecida.

Falei recentemente com Paul Kengor no meu programa de rádio, e ele disse que escreveu o livro porque estava à procura de um livro como esse e não conseguia encontrar um. Então ele decidiu escrevê-lo.

Kengor disse no meu programa de rádio: “Eu lia o People’s World, o sucessor do Daily Worker, todos os dias. De repente os vi muito entusiasmados, celebrando o mês do orgulho LGBT, constantemente escrevendo artigos em apoio ao casamento gay… ver ainda a Cuba de Castro, onde costumavam jogar gays na prisão, para vê-los defendendo marchas do orgulho gay, aderindo ao casamento gay. 

Percebi que tudo isso faz sentido quando você vê o esforço de 200 anos da esquerda para abolir a família, redefinir o casamento, e demolir o casamento natural, tradicional, bíblico”.

O pai do comunismo, Karl Marx (1818-1883), se atreveu a ensinar ao mundo como conduzir os seus assuntos financeiros, mas ele não conseguir cuidar de sua própria casa e manter a comida na mesa. Ele teve uma vida familiar desastrosa — tanto em sua família de origem e, depois, em seu casamento. Ele viveu na miséria, sendo um sanguessuga do dinheiro do amigo Frederick Engels, que tinha herdado dinheiro.

Kengor observa que “quatro dos seis filhos de Marx morreram antes dele, e pelo menos duas das filhas cometeram suicídio, uma delas ao que consta em um pacto de suicídio com o marido – um genro que Marx tinha ridicularizado”.

Kengor diz isso acerca do casamento do pai do comunismo: “… em 1862, Marx escreveu uma carta a Engels comentando que diariamente sua esposa manifestava o desejo de morrer, tal era a sua miséria. Em outra carta a Engels durante uma de suas muitas crises financeiras, Marx afirmou ao seu parceiro, ‘Bendito aquele que não tem família.'”

Kengor me disse: “Engels nunca se casou. Ele se recusou a casar com essas mulheres pobres, as suas amantes, que estavam pedindo-lhe para casar com elas”.

Um dos princípios do livro clássico que Marx escreveu com Engels em 1848, O Manifesto Comunista, afirma: “A abolição da família! Até mesmo os mais radicais exultam com essa proposta infame dos comunistas!”

Kengor comenta como os resultados foram devastadores para a família tradicional no auge da União Soviética, onde o marxismo foi totalmente testado e visto como falho. Os divórcios estavam fora de controle. O aborto era tão comum que, para cada bebê nascido, havia cerca de três abortos. No entanto, ao longo de décadas, a União Soviética representou o futuro para muitos progressistas do Ocidente.

Muitos esquerdistas na América vieram a crer na ideia da noção marxista de que a família tradicional era opressiva por natureza. Kate Millett, formada pela Universidade de Columbia e autora do popular livro Política Sexual, realizou uma reunião com colegas esquerdistas onde eles declararam seu objetivo de “destruir a família”, a fim de “destruir o Patriarca americano”.

Como eles fariam isso? A resposta foi: “promovendo a promiscuidade, o erotismo, a prostituição e a homossexualidade!”

Millett foi capa da Time, sendo descrita como “o Mao Tse-Tung da Libertação das Mulheres”. 

Kengor cita a irmã de Millett, anos mais tarde, sobre o impacto desta pioneira feminista marxista: “Conheço várias mulheres que se apaixonaram por essa crença em sua juventude e que agora, já na idade de cinquenta e sessenta anos, choram até dormir décadas depois de incontáveis noites lamentando pelos filhos que elas nunca tiveram e pelos que elas friamente assassinaram…”

Demolição ajuda a conectar alguns pontos cruciais nesta longa luta contra o projeto de Deus para a família.

Kengor comenta que mesmo se o Supremo Tribunal “redefina” o casamento para todos os americanos, estabelecendo o casamento gay para todo o país, eles ainda estarão desafiando (parafraseando Jefferson) as leis da natureza e da natureza de Deus.

Dr. Jerry Newcombe é um arquivista da Biblioteca James Kennedy e um produtor de TV cristão. Ele também escreveu ou co-escreveu 23 livros, incluindo O livro que fez da América: Como a Bíblia Formou a nossa nação e (com D. James Kennedy), E se Jesus nunca tivesse nascido? Seus pontos de vista são seus próprios.

Traduzido por Emerson de Oliveira e revisado por Julio Severo do original em inglês do Christian Post: Tracing the Marxist Roots of the Assault on the Family

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